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Cinco cervejas: DaDo Bier

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A DaDo Bier começou sua produção em 1995 em uma micro cervejaria montada em meio ao restaurante da casa em Porto Alegre. A produção artesanal (regida pelo Decreto de Pureza da Baviera) era consumida pelos clientes até que em 2004, após a inauguração da Fábrica de Cervejas DaDo Bier, a capacidade foi ampliada. Em 2009, a fábrica foi transferida para Santa Maria e a produção atingiu a marca de um milhão de litros mensais (prioritariamente da versão Lager, feita em larga escala). Além desta, a DaDo Bier produz outros sete rótulos: Ilex, Red Ale, Weiss, Original, Belgian Ale, Double Chocolate e Royal Black. Abaixo temos cinco:

E quis o destino que, sem pensar, eu fosse (entre cinco) logo abrindo a DaDo Bier Ilex, cerveja que traz erva-mate em sua fórmula. Ou seja: não basta o chimarrão (risos). Pé direito no universo das cervejas gaúchas. O belo aroma é herbal, com clara influência do mate além da presença de notas de biscoito, fermento e, discretamente, lúpulo. No paladar, o mate faz a diferença e toma conta do conjunto (com notas de frutado) numa sugestão alcoólica bastante interessante (aliás, a Ilex começou a ser fabricada com 7% de graduação, mas hoje tem apenas 5%). Eis uma lager de personalidade (gaúcha), refrescante e diferente.

Colocando o trem nos trilhos, a DaDo Bier Red Ale traz intensa notas de malte que dão um tom de caramelo, amadeirado e uma queda para frutas vermelhas e baunilha ao aroma. O paladar é levemente adocicado e um tiquinho aguado – com presença de caramelo e mel. Notas interessantes de amadeirado, mas perde no conjunto (principalmente para similares nacionais como Baden Baden e St. Gallen, mais complexas). A Da Do Bier Weiss se comportou melhor no copo. Notas cítricas (e clássicas), de cravo e banana. O paladar refrescante segue o aroma com uma delicada presença de tutti-frutti. Boa cerveja (mas a Bohemia Weiss se sai melhor).

A versão Original da casa portoalegrense é uma american lager extra que segue a linha que conquistou os brasileiros, ou seja, presença rasteira de malte e lúpulo, amargor pronunciado e sugestão de refrescância. É mais consistente do que as concorrentes das macro cervejarias, mas entrega menos do que deveria. Por fim, a DaDo Bier Belgian Ale, uma strong ale de 8,5% de teor alcoólico bastante perceptíveis. Aroma extremamente cítrico com notas de abacaxi, banana e melaço – mais álcool. No paladar, o álcool bate tão forte que lembra cachaça com mel. Falta equilíbrio ao conjunto com os cinco tipos de malte se destacando excessivamente.

Em Porto Alegre é possível beber as cervejas em torneira no restaurante DaDo Bier, e alguns rótulos da linha tradicional da DaDo Bier até são encontrados em grandes redes de supermercado, mas é melhor confiar em um bom empório. No caso das cinco acima, todas foram compradas em um lote único na Costi Bebidas, de Porto Alegre. Lá as garrafas de 600 ml saem entre R$ 8 e R$ 9 e os latões de 473ml na média de R$ 6,50. Em outros empórios é possível encontra-la entre R$ 9 e R$ 11. No saldo final, parece faltar foco para a cervejaria que tenat unir rótulos norte-americanos, belgas e alemães sem muito unidade. Vale como ponto de partida.

DaDo Bier Ilex
– Produto: Vegetable Beer
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 5%
– Nota: 2,12/5

DaDo Bier Red Ale
– Produto: American Pale Ale
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 5,3%
– Nota: 2,01/5

DaDo Bier Weiss
– Produto: German Weizen
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 5%
– Nota: 2,06/5

DaDo Bier Original
– Produto: Standard American Lager
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 5%
– Nota: 1,95/5

DaDo Bier Belgian Ale
– Produto: Strong Belgian Ale
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 8,5%
– Nota: 2,28/5

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Leia mais:
– Top Cervejas: Cold 200, por Marcelo Costa (aqui)

outubro 22, 2012   No Comments

A banda dos mais bem vestidos

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Foto: Liliane Callegari

O Planeta Terra 2012 não foi só palco de grandes shows. Ali pelo meio da apresentação do Garbage, o amigo Eduardo Palandi manda essa: “Que belo terno desse guitarrista, hein”. E elenca uma possível banda dos mais bem vestidos do rock: Jarvis Cocker do Pulp nos vocais, Duke Erikson do Garbage na guitarra e Charlie Watts dos Stones na bateria. E no baixo, ficou a questão, que lançamos no Twitter na sequência. O nome de Paul Simonon, do Clash, chegou a ser citado, mas a vaga óbvia era de… Paul McCartney (valeu Kamille). Temos uma nova banda! E que banda!

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Leia também:
– Line up mediano rende grandes shows no Planeta Terra 2012 (aqui)
– Entrevista: Duke Erikson, Garbage: “Estamos só no divertindo” (aqui)

outubro 22, 2012   1 Comment