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Três perguntas: Cris Braun

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Acompanho o trabalho de Cris Braun há um bom tempo, mais precisamente desde quando ela cantava no Sex Beatles,  banda que ouvi muito nos anos 90 (e que vez em quando resgato os dois CDs da prateleira). Seu primeiro trabalho solo (“Cuidado Com Pessoas Como Eu”, de 1998) tocou bastante em casa com “Brigas”, “Dry Martini Drama” e a cover de “Bom Conselho”, de Chico, ecoando pelas paredes. Em 2005, quando ela lançava seu segundo álbum, o delicado “Atemporal”, tivemos uma conversa animada por telefone, que rendeu essa entrevista, e agora ela retorna com “Fábula”, um disco muito bonito e maduro, que abre com duas faixas de Wado (“Ossos” e a inédita “Cidade Grande”, que remete a paisagens de “Pavão Macaco”), segue com “Tanto Faz Para o Amor”, de Lucas Santtana, e traz ainda canções de Alvin L e Marina (“Deve Ser Assim”) e parcerias com Billy Brandão e Fernando Fiuza. Cris Braun está disponibilizando “Fabula” para download tanto em seu site oficial (http://www.crisbraun.com.br/) quanto no ótimo site Musicoteca (baixe aqui). Para aproveitar o momento mandei algumas perguntinhas rápidas (inclusive sobre cervejas, uma paixão recente de ambos).

“Fábula” é seu terceiro CD solo. O que representa cada um destes três discos para você?
Existe um espaço grande entre eles, em média 7 anos. Acho que eles são mesmo um reflexo muito pessoal do momento vivido e do entorno. Percebo a maturação, a tomada de posse, a autoridade para fazer como faço. Mesmo que o retorno no sentido de grana e reconhecimento maior não seja grande, o fato de ser dona e confiar no que me proponho a fazer me mantem viva nisso. Meus discos são minha assinatura de Dali !

Se você tivesse que apresentar o “Fábula” para alguém, como você faria?
Oi “alguem”, este é o “Fábula”, um disco que a trilha sonora de um filme imaginário que trata do percurso do ser humano nesta terra. Sua pureza, suas derrotas, suas vitórias, sua iras, suas invejas, seus temores, amores, desamores, virtudes e relação com o divino. Musicalmente é contemporâneo, porque se mescla ritmos, instrumentos e arranjos com total liberdade de estilos.

Sei que você também é uma grande admiradora das boas cervejas. Quais as preferidas de Cris Braun?
Sou uma iniciante, e metódica. Por enquanto insisto mais nas Belgas, trappistas. Provei uma defumada que não lembro o nome. Mas adoro as Rochefort 8 e 10. Chimay Red. Delirium nocturna, Corsendonk Pater Dubbel.

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Leia também:
– Entrevista: “Faço música livre brasileira”, diz Cris Braun (aqui)

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