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Posts from — abril 2012

Histórias de Viagem: Um hotel e Cherry Coke

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Minha primeira vez em Paris começou com o pé esquerdo. Foi em um longo mochilão, em que por razões de economia, optei por pegar um voo de Madri (Barajas) para Paris às 6 da manhã por uma companhia barateira. Ou seja: cochilei durante a madrugada no aeroporto (lotado), e cheguei em Paris (Beauvais) às 8 da manhã – Beauvais é uma pequena cidade vizinha a Paris que atende voos da Ryanair.

Após quase 50 minutos de ônibus de Beauvais para o centro de Paris, comecei minha aventura francesa sofrendo para comprar o ticket de metrô (eu queria o de uma semana, mas na primeira tentativa só consegui fazer a senhora atendente me vender o unitário mesmo), e parti dali até o albergue que eu havia reservado via Hostel Word, o 3-Ducks, no 15º distrito, pertinho da Torre Eiffel.

Ao entrar no hostel, passado 10 horas da manhã, começou o sofrimento. Detonado pela noite mal dormida, eu só pensava em banho e cama. Queria tirar um cochilo e colocar a mala em algum locker antes de bater perna pela cidade luz. Primeira decepção: o 3-Ducks tem um horário de limpeza dos quartos de 11h até às 16h. Isso mesmo: nenhum quarto fica liberado neste horário (mesmo que você o reserve para uma semana – como eu havia feito).

Depois de argumentar bastante (e ouvir muita contra-argumentação; os franceses adoram), cansado e puto, pedi para guardar minha mala em um locker. Outra surpresa: não havia locker nem armário, mas sim uma sala de livre acesso a todos com todas as malas e mochilas de todos os hospedes. Eu já estava viajando há 30 dias, com uma mochila enorme, e duas mochilas menores (uma delas apenas com CDs comprados), e não havia a mínima condição de deixar as coisas ali.

Pedi para ir ao quarto, aproveitando o pouco tempo que havia antes das 11h, e tomar um banho. Mais uma surpresa negativa: o chuveiro era terrível. Voltei ao quarto extremamente puto, decidido a arrumar as coisas e ir embora, quando um japonês, de New Jersey, (percebendo meu “bad day”) salvou o dia: “Percebi que você está tenso. Você tem um mapa? Faz o seguinte: nos estamos aqui. Pega a Rua do Commercio que você vai sair na Torre Eiffel. Depois atravessa, vai no Arco do Triunfo e desce a Champs Elysees. Seu dia irá melhorar”.

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 E melhorou. Levei comigo a mochila de CDs, que deixei em um locker de metrô, cochilei em um passeio de balsa no Rio Sena (lembra do “Antes do Por-do-Sol”?) e decidi que iria procurar um hotel no dia seguinte. Durante a noite, até cogitei passar toda a estadia no 3-Ducks, mas não tinha como. Na manhã seguinte bati perna no 15º distrito, olhei alguns hotéis e acabei optando por um de… 1 estrela. No Mondial Hotel. E foi a melhor coisa que eu poderia ter feito.

Acho que paguei 38 euros por dia (a atendente, esforçada, entendia mais espanhol que inglês), mas o quarto (no quinto andar – sem elevador) era simples, limpo e aconchegante. Típico de Paris: havia pia e chuveiro, mas não vaso sanitário, que ficava no corredor (em muitos hotéis são assim). Lembrei-me de Paul Auster em “O Inventor da Solidão”. E sorri. Aquele seria o meu cantinho em Paris durante a próxima semana, e Paris (apesar do 3-Ducks) já tinha me conquistado no primeiro dia.

Havia uma estação de metrô na porta (La Motte-Picquet – Grenelle?, que virou a minha estação Nelson Piquet – não tinha como esquecer), mas uma caminhada direta de 10 minutos pelo Boulevard de Grenelle (uma longa avenida) me colocava de frente com a Champ de Mars, e consequentemente com a Torre. A região, repleta de bistrôs e alguns bares escoceses, demorava a dormir, o que permitia jantar mais tarde, ou encarar um bom pint de Jenlain, a melhor cerveja francesa (quase na fronteira com a Bélgica, mas é francesa!).

Durante o dia fiquei freguês de uma vendinha ao lado do hotel. Redescobri a Cherry Coke, e acho que nesse período bebi mais o refrigerante do que água. Em uma das tardes, após voltar do Louvre, abri a geladeira da vendinha, e havia apenas duas. Fiquei na dúvida se pegava ambas, mas levei só uma torcendo para que a outra ficasse até a manhã seguinte. Bobagem: quando entrei na vendinha no outro dia, o dono (um senhor grisalho, quieto e sério) me olhou, sorriu e mandou um “more Cherry Coke”: ele havia reposto a geladeira. Abri um sorriso, peguei o refri e, ainda, um pacote de madeleines.

Quando voltei a Paris no ano seguinte, pensei seriamente em reservar esse mesmo hotel, mas descobri um apartamento aconchegante em Les Halles (esse aqui), numa travessa da mítica Rua Montorguei (que já havia sido pintada por Monet em 1878 – olhe aqui), e foi paixão a primeira estadia (e a hospedagem mais barata de toda aquela viagem). Possivelmente nunca volte a ficar no Mondial Hotel, mas sempre vou me lembrar dele (e da Cherry Coke), pois ele salvou a minha primeira passagem pela cidade.

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Leia também:
– Histórias de Viagem: D’akujem (aqui)
– Diário de Viagem Europa 2008: 40 Dias (aqui)
– Diário de Viagem Europa 2009: 37 Dias (aqui)
– Top 15 Museus: L’Orangerie, D’Orsay e mais (aqui)
– Cinco fotos: Paris (aqui)
– “Se Bardot fosse engarrafada, seria a Jenlain Six” (aqui)
– Uma foto de viagem e outras lembranças (aqui)
– Quatro itens para economizar em Paris (aqui)
– Paris: um festival de cheiros, cores e sabores (aqui)
– Coisas sobre Londres e Paris (aqui)
– “Parri, Parri” (aqui)
– Nem Sadine, nem o anao de jardim… (aqui)
– Pere Lachaise: Sobre Oscar Wilde e Jim Morrison (aqui)

abril 15, 2012   No Comments

Sobre Scorsese e filmes que salvam almas

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 Terminei “Conversas com Scorsese”, de Richard Schinkel (lançado pelo CosacNaify – aqui), na semana passada (meu quarto livro em 2012 – que o ritmo perdure), e fiquei bastante comovido e feliz com suas últimas 50 páginas (de mais de 500). Schinkel, que é jornalista e documentarista, optou por um capítulo sobre a infância de Scorsese para abrir o livro, e depois ele e Scorsese passaram a decupar filme a filme do cineasta em relatos interessantes que, por dezenas ou centenas de vezes, esbarravam em algum filme antigo, que Scorsese se inspirou ou citou em determinada passagem.

Ainda há capítulos sobre cores, música, filmagem, estúdios, cortes e ângulos, mas no final, logo após os dois falarem sobre “Ilha do Medo” (2010), o último filme decupado (na época Scorsese filmava “Hugo Cabret” e finalizava o documentário sobre George Harrison), Schinkel questiona sobre a preocupação do diretor com a restauração e conversação de filmes antigos (Scorsese é dono de mais de 4 mil filmes em rolos) e seu trabalho com a Film Foundation (organização sem fins lucrativos dedicada à preservação de filmes fundada pelo diretor em 1990 – http://www.film-foundation.org/), no que ele conclui: filmes (livros, quadros e/ou músicas) podem salvar vidas.

Os artefatos da história nos filmes são incrivelmente importantes. O pior filme do mundo conterá pistas de como vivíamos, como nos vestíamos, como falávamos.
Era isso que eu apontava em 1979. Havia um chamado “The Creeping Terror” (de Vic Savage, 1964), um filme idiota de ficção cientifica filmado no Meio Oeste. Levaram todo mundo para alguma cidade para fazer. Então se via realmente como as pessoas se vestiam. E via-se como se comportavam na vida cotidiana. Estavam “representando”, mas na verdade não estavam. A trama não interessava. O que me interessava era o que revelava sobre os Estados Unidos e sobre a nossa cultura. Era muito comovente.

Transformou-se num registro valioso
Realmente.

No entanto, sinto que isso não basta para você. Por mais que você contribua com seu trabalho para a Film Foundation, está sempre dizendo que sente que não dá tanto quanto deveria ou do jeito certo.
É o conflito entre abnegação e egoísmo. Você pode preencher um cheque para filantropia e se sentir melhor. Mas preencher um cheque não adianta nada. Você tinha de estar lá, se realmente se importa.

Você é muito severo.
Tem razão. E isso vindo de uma pessoa que foi um fracasso em dar durante muitos anos.

Espere um pouco: por tudo que você fez pela Film Foundation, a quantidade de trabalho que põe nela… não deveria se sentir mal de apoiar a preservação de filmes. É uma coisa válida.
Eu acho que é válida. Acho que alimenta a alma de alguma forma.

Sem dúvida alimenta a sua alma.
Um amigo meu me disse recentemente: “Vamos vender a Capela Sistina para um empresário, assim os pobres podem comer por um dia com os lucros”. Mas e depois? Eles comeriam por um dia, mas nós ficaríamos sem a Capela Sistina. E a Capela Sistina pode ser de maior valor para as pessoas ao longo dos próximos dez séculos.

Salvar um filme glorioso que corre o risco de se perder ou ser destruído também pode sustentar almas.
Eu sei que sim.

(…)

Acredito num universo de acaso. Acredito que quando morrer estarei morto, não vou para nenhum lugar melhor – o que lamento amargamente, claro.
Vamos sentir falta, sabe? Vamos sentir muita falta. A não ser, seguindo a lógica do nada, que a gente não saiba.

Tenho um amigo que diz: “O que mais detesto nessa história (de morrer) é que pedem para você ir embora da festa, mas a festa continua”.
E vai continuar sempre.

Vão estar fazendo filmes…
Vão fazer filmes, escrever peças, livros. E eu vou sentir falta de tudo isso. Não é justo.

“Acabou para o senhor, senhor Scorsese” (imita a voz do juízo final)
Ah, espere um pouco, tenho mais uma coisa a dizer.

Eu me pergunto: Qual o propósito do que faço? Não tenho a menor ideia. Acho que é assim para a maioria das pessoas.
As pessoas pensam de formas diferentes. Mas você abre portas. Essa é a chave, acho. É igual a influência que um padre teve sobre mim quando eu era criança e ele dizia: “Olha esse livro. Vá ver esse filme. Escuta essa música”. E de repente as pessoas tomam rumos que nunca pensamos. Faz alguma diferença.

Faz com que pensem de jeito diferente, se comportem de jeito diferente, então acho que cumprimos o nosso propósito. Não sei por que estaríamos aqui se não fosse por isso. Como você diz, todo o texto é ego.
É, o resto é ego. “Sindicato dos Ladrões”, de Elia Kazan, significou muito pra mim. As pessoas efetivamente afetam outras pessoas. Tanta gente vai a Bob Dylan e diz: “Seu trabalho mudou a minha vida”. O que ele pode dizer para elas? Não pode dizer: “Não foi minha intenção”, porque você quer que isso aconteça. Em meu trabalho, venho desenvolvendo ao longo dos últimos dez anos uma compaixão alimentadora, acho. Algumas pessoas dizem que é culpa católica, nada mais. Mas culpa sempre. Parece que estou o tempo todo lidando com essa área. Não falo de culpa por atrasar na missa ou por ter pensamentos sexuais. Falo da culpa que vem do simples fato de estar vivo.

Leia também:
– Martin Scorsese, eu e a morte, por Marcelo Costa (aqui)

abril 11, 2012   No Comments

Da Backer, as excelentes Três Lobos

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Estilosa micro-cervejaria de Belo Horizonte, a Backer começou certeira com quatro rótulos básicos e interessantes: Pilsen, Brown, Trigo e, a melhor das quatro, Pale Ale. Em julho de 2011, os mineiros decidiram arriscar alto lançando uma “Série American Extreme” chamada Três Lobos, com quatro rótulos inspirados em cervejas norte-americanas (desde a arte ao paladar provocante). Nasceram a Exterminator (com capim limão), a American Pilsen (com açúcar mascavo), a Pele Vermelha (uma IPA com raspas de laranja) e a Bravo, uma Imperial Porter maturada em barris de umburana.

No rótulo detalhado da Três Lobos Exterminator, um homem tenta domar um jacaré. A cervejaria mineira paga tributo à escola norte-americana com uma interessante american wheat, que contém capim limão em sua fórmula. O aroma delicioso é herbal, e remete diretamente não só a chá de ervas, mas também a limão siciliano. O paladar é leve e adocicado como o de uma boa cerveja de trigo, mas o lúpulo e o capim limão marcam presença criando um conjunto refrescante e de bastante personalidade com um forte final cítrico. Muito boa.

Já a Três Lobos American Pilsen – com açúcar mascavo – parece destinada ao “ame ou odeie”. O aroma é contagiante: lúpulo, cítrico (remete à tangerina) e malte em presença delicada. Já no paladar a coisa pega: a intensidade do lúpulo faz com que a cerveja pareça uma tangerina amarga, com o gosto tocando o céu da boca e clamando por atenção. As notas finais são maltadas, mas um rastro de lúpulo é deixado (como uma boa IPA). Eis uma cerveja personal que pede (implora) o acompanhamento de algum prato (pescado, salame ou calabresa).

Falando em IPA, a Três Lobos Pele Vermelha é a representante da casa mineira, que junto à água, ao malte e ao lúpulo, misturou raspas de laranja. O resultado pode ser conferido já no aroma, em que o cítrico (laranja e abacaxi) se destaca ao lado do lúpulo herbal e do malte de caramelo. O paladar segue as notas do aroma com o malte se apresentando primeiro, mas logo perdendo espaço para o lúpulo e os tons cítricos (com o álcool marcando presença, ainda que de forma leve), que dominam a cerveja até o seu final, levemente amargo. Ótima.

Fechando o quarteto, a Três Lobos Bravo, uma robusta American Imperial Porter, de teor alcoólico elevado (9%), com presença de açúcar mascavo e maturação em barril de umburana. No aroma, bastante rico, notas de café, chocolate amargo, malte torrado, madeira, nozes e… cachaça. O paladar, também complexo, é uma deliciosa experiência: o álcool um bocadinho excessivo remete a cachaça, mas notas de madeira, chocolate amargo, café e principalmente nozes dançam na boca. O final é… marcante: meio amargo, meio doce, meio alcoolizado. O pessoal não brincou em serviço. Um capricho só.

Os quatro rótulos especiais podem ser encontrados tanto na loja da Backer (aqui) quanto em bons empórios e distribuidores, como o Clube do Malte (aqui). Cada garrafa de 330 ml sai entre R$ 9 e R$ 12, mas também pode se encontrado pela metade do preço em lojas de Belo Horizonte (com na ótima Mamãe Bebidas). São cervejas caprichadas e muito interessantes, especiais para acompanhar pratos, e que mostram que o cenário das micro-cervejarias brasileiras (principalmente as mineiras) começa a buscar sua própria cara, investindo em rótulos personais e brasileiros. Valem o investimento.

Três Lobos Exterminator
– Produto: American Wheat
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 4,8%
– Nota: 3,57/5

Três Lobos American Pilsen
– Produto: American Pilsner
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 5%
– Nota: 3,50/5

Três Lobos American IPA
– Produto: American IPA
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 7%
– Nota: 3,53/5

Três Lobos Bravo
– Produto: American Porter
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 9%
– Nota: 3,74/5

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Leia também:
– Linha Backer Tradicional: Pilsen, Pale Ale, Brown e Trigo (aqui)
– Backer Medieval: uma Blond Ale inspirada em monges (aqui)
– Vídeos: conheça a fábrica da Wäls, em Belo Horizonte, por Mac (aqui)

abril 9, 2012   No Comments

Qual música define você?

Clique na imagem para ler em maior definição

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Publicado originalmente na revista Noize #36

abril 6, 2012   No Comments

Helter Skelter em pedaços


Só o vocal do Paul…


Só o baixo…


Só as guitarras


Só a bateria

abril 6, 2012   No Comments

Cinco fotos: Salvador

Clique na imagem se quiser vê-la maior

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O mar

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Casa Velha

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Por-do-Sol no Solar

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Boi

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Luz no Pelourinho

Leia também:
– Top 5 – Conexão Vivo Salvador 2011 (aqui)
– Três dias e meio em Salvador, por Marcelo Costa (aqui)

Veja mais imagens de cidades no link “cinco fotos” (aqui)

abril 2, 2012   No Comments

Opinião do Consumidor: Bernard Brewery

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 O carro chefe da Úvodní Stránka, ou melhor, cervejaria Bernard, da República Tcheca, é a Bernard Dark, que já ganhou medalha de ouro em premiação internacional, e segue levando o nome desta pequena cervejaria do século 16 que, falida, foi recuperada em 1991 por três irmãos, que colocaram a fábrica de pé com receitas originais até que a Duvel Moortgat entrasse com um aporte financeiro. Hoje a Bernard é exportada para 26 países, e além da Dark (link sobre ela no fim do post), outras duas chegam ao Brasil: Amber e Celebration.

A Bernard Amber (conhecida na República Tcheca como Bernard Polotmavý Ležák 11°) é uma lager escura cujo aroma adocicado remete com leveza a malte de caramelo e chocolate. Não espere intensidade, mas sim suavidade. O paladar transforma em realidade o que o aroma pronuncia, com o malte de caramelo dominando o conjunto e o lúpulo marcando de amargor uma proximidade com café torrado em uma cerveja leve e saborosa, que até parece um pouco mais aguada do que deveria, mas ainda assim tem um saldo bastante positivo.

Já a Bernard Celebration, que começou a ser fabricada em 1995, é uma autêntica pilsen tcheca (Humpolec, a cidade da Bernard, fica a duas horas da cidade de Pilsen) com o lúpulo e o malte marcando presença de forma intensa no aroma e no paladar (de final amargo e seco). Refermentada na garrafa, a Bernard Celebration sugere equilíbrio e tradição, mas fica no fim da fila das cervejas da Úvodní Stránka, distante da versão Amber e, principalmente, da Bernard Dark (que é premiada e tal, mas também não é tudo isso).

As três Bernard estão chegando ao Brasil com preço que varia de R$ 11 a R$ 14 (a garrafa de 500 ml com flip-top, uma tampa de pressão bonita e bastante funcional). Vale experimentar.

Bernard Amber
– Produto: Amber Lager
– Nacionalidade: República Tcheca
– Graduação alcoólica: 4,7%
– Nota: 3,05/5

Bernard Celebration
– Produto: Premium Lager
– Nacionalidade: República Tcheca
– Graduação alcoólica: 5%
– Nota: 3,01/5

Leia também
– Bernard Dark, por Marcelo Costa (aqui)
– Top 100 Cervejas, por Marcelo Costa (aqui)

abril 2, 2012   No Comments