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Um dia pelas ruínas históricas de Atenas

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O que dizer sobre a Acrópole, o Parthenon, o Templo de Zeus Olímpico que já não tenha sido dito? Sinceramente, não sei. É tudo tão grandioso (mesmo para os nosso padrões atuais) que chega a assustar. A quarta-feira foi dedicada totalmente à caminhada. Colocamos os pés no asfalto (e no mármore), óculos de sol no rosto, e fomos a luta. A cidade pareceu muito mais amistosa e bonita, e olha que a atravessamos de uma ponta a outra num daqueles dias em que você chega no hotel e se vê feliz por tudo que aproveitou.

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O caminho básico foi sair do hotel às 9h, seguir a Rua Septemvriou até a Praça Omonia, e dali pegar a avenida Stadiou até a Praça Syntagma (com um pequeno desvio no roteiro para ver os prédios da avenida Venizelou. Dali descemos pelo rua comercial Ermoy parando em várias igrejinhas bizantinas do século 11. Ok, parece que estou falando grego (sinta o clima aqui), eu sei, mas foi uma bela caminhada que terminou (ou melhor, teve uma pausa) com um ótimo pita (churrasquinho grego) em um restaurante do Psiri (que um grego, amigo do Ariel, havia nos levado no dia anterior).

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Dali fomos para o Parque Agora Antiga, que abriga o bem conversado Templo de Hephaestus. Uma olhada para o céu e… morro avante. Lá fomos nós em direção a Acrópole. A região no alto do morro (100 metros acima da cidade) é um tesouro para arqueólogos, que “brincam” de quebra-cabeça juntando peças (pesadas) de mármore de dois mil anos. Grandioso é a única palavra que consigo pensar, enquanto Lili sufixa todos os “ia” possíveis inventados pelos gregos: democracia, filosofia, geometria, poesia (e putaria, minha contribuição), e a lista parece seguir infinita.

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Passamos no novo Museu da Acrópole (um belíssimo projeto do arquiteto suiço Bernard Tschumi) e admiramos no caminho, abaixo da Acrópole, um teatro romano, cujo público original chegava a 18 mil pessoas (as arquibancadas se estendiam até o pé do morro), e que hoje, reformado, deve receber umas 3 mil pessoas. Dia 15 de junho, se você estiver de bobeira por Atenas e quiser matar saudades do Brasil, tem show de Caetano Veloso (da turnê “Zii e Zie”, esse aqui). Imagina… fazer um show aos pés da Acrópole, do Pathernon, em um teatro romano que tem mais de 2 mil anos… Foda.

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Num resumo rápido, essa quarta-feira em Atenas foi um dia de total contemplação da cidade. Amanhã a coisa toda volta ao normal (ainda mais porque haverá um grande protesto na cidade, que inclui greve geral dos transportes públicos), e à noite voamos para Santorini. Na memória, meio bêbado de cerveja grega e de Creta, ouço Herbert Vianna cantando “Santorini Blues”, faixa que encerra o álbum “Hey Na Na”, uma canção cuja letra diz: “Quem não tem amor no mundo, não vem neste lugar”. Espero ser digno.

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Fotos da viagem:
http://www.flickr.com/photos/maccosta/
http://www.flickr.com/photos/lilianecallegari/

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