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E no sétimo dia apareceu o arroz…

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A passagem que compramos de Viena para Budapeste tinha parada em uma cidadezinha da Hungria, antes de chegar na capital. Perguntamos no setor de informações da estação em Viena, e nos avisaram que seria ok descer lá, mas tínhamos que seguir no mesmo dia, senão perderíamos a passagem. E foi assim que acabamos passando algumas horas em Györ, uma cidade de 130 mil habitantes muito mais húngara que Budapeste.

Nada contra Budapeste, por favor, mas qualquer grande capital cosmopolita traz no sangue de seu povo a personalidade do país, mas é no interior que você percebe com mais facilidade o semblante de uma nação. Em Györ, caminhamos por ruelas antigas, visitamos uma igreja que guarda um retrato de uma Maria que chorou sangue por três horas em um St. Patricks Day, 300 anos atrás, e não entendemos patavina do magyar, a língua húngara, mas valeu a pena a parada.

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Chegamos em Budapeste com o sol marcando presença, e a cidade até sorriu para nós. Para você ter uma idéia, chegamos aqui já pensando em Praga, procurando uma maneira de ir para a República Tcheca o quanto antes possível. Porém, o sol animou a cidade (ao contrário da semana passada, em que na chuva não se encontrava viva alma na rua), e Budapeste ficou muito mais agradável, tanto que decidimos sair para provar pratos da culinária húngara.

Escolhemos (via indicação do nosso guia “O Viajante Independente”) o Fatâl, um restaurante de comida local na principal rua de comércio da cidade, a Vaci, número 67. Lili escolheu um Vörösboros Marhapörkölt  (ou beef gulyas: esse aqui) enquanto fui de Hátszin Füszervajjal (ou, simplesmente, steak com ervas: esse aqui). Pela primeira vez em uma semana vimos arroz em um prato, o meu, já que no da Lili era macarrão húngaro (muita batata) com algo que nós conhecemos como strognoff. Lili aprovou, mas um prato dela serviria nós dois, fácil.

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Já o meu prato era uma beleza. Tenho certeza que Tiago Agostini, Rodrigo Levino e o Argentino, meus companheiros de Degas, na Pompéia, iriam se deliciar com o pedaço caprichado de bife. Perceba na foto (aqui) o cubo de manteiga com ervas aromáticas, que confere ao prato um sabor especial. O bife (mal-passado) vem sobre uma porção de batatas coradas e rodeado por legumes além de duas porções de arroz branco. Lindo de ver, uma delicia de comer.

Para acompanhar, a 12ª cerveja da viagem. Antes dela, porém, com méritos, a 11ª, uma deliciosa draught beer húngara chamada Soproni Fekete Demon, uma delicia escura que peguei na estação de trem em Györ, e vim bebendo no trem. No Fatâl, a cerveja do jantar foi a tradicionalíssima Pilsner Urquell, diretamente da cidade de Pilsen. Lili matou a charada no primeiro gole: “Lembra as brasileiras”. Boa para acompanhar o prato e, quem sabe, para um porre. Saímos felizes para caminhar e fotografar Budapeste à noite.

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Animados pelo sol vamos tentar aproveitar bem o sábado. Vamos para Buda logo de manhã, e a noite queremos conferir outro restaurante citado pelo guia. Nosso plano é partir para Praga às 5 da manhã do domingo, chegar lá por volta do meio dia, e ainda aproveitar um pouco da cidade com as dicas que temos do Carlos, da Luana e do Felipe. Já sabemos que não vamos conseguir ver e fazer tudo, mas relaxamos: a idéia é se divertir enquanto temos tempos. Um dia a gente volta com calma (nem chegamos e já estamos pensando em voltar).

Antes disso, porém, temos um dia de sol em Budapeste \o/

Fotos da viagem:
http://www.flickr.com/photos/maccosta/
http://www.flickr.com/photos/lilianecallegari/

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