Entrevista ao Blog do Bracin
Entrevista concedida a Vinicius Felix
Se você é leitor deste blog há algum tempo provavelmente sabe quem ele é. Se não sabe eu deixo que ele se apresente:
“Marcelo Costa é um leonino do segundo decanato com ascendente em touro apaixonado por cervejas belgas, cachaças mineiras, picanha ao ponto, mixto quente com salada e bacon, pipoca do Cinemark e tortinhas de morango. Editor do Scream & Yell, coordenador de capa do iG, DJ eventual, cozinheiro de fim de semana e centroavante nos moldes do grande Geraldão. Escreve sobre romances e cultura pop.” (retirado do seu perfil no blog “Calmantes com Champagne”)
Foi a pouco mais de três anos que conheci o Scream & Yell e seu editor, Marcelo Costa, via Comunidade da Bizz no Orkut.
Gostei logo do site e dos textos do Marcelo pela boa escrita e identificação com as opiniões e gostos. Estava no terceiro ano do ensino médio e já tinha certeza em prestar jornalismo. Veio em boa parte dali o incentivo para começar a rabiscar um blog para treinar.
A influência era tanta que na minha cabeça tinha certeza que quando entrasse na faculdade e tivesse que fazer uma entrevista falaria com o Marcelo.
Tanto tempo depois e esta aí a entrevista com ele, feita por e-mail, resultado de um trabalho para faculdade onde foi necessário entrevistar algum profissional da área de comunicação e conseguir um perfil de sua rotina, carreira e outros detalhes profissionais, acadêmicos e pessoais.
Minhas perguntas são simples, até pelo limite do tema – e pela falta de manha (primeira vez é foda) –, mas o Marcelo foi incrível e deu respostas que você tem que ler. Aliás agradeço muito ele por ter cedido a entrevista e também pela sua atenção em concordar com o prazo curtíssimo para a entrega do trabalho e depois ainda mandar um “versão melhorada” para ser publicada aqui.
Não sei ainda se rendeu um dez, mas o que eu aprendi nesta entrevista vale muito mais que qualquer nota.
Vamos lá
Você não é formado em jornalismo, certo? Faz alguma falta isso ou você acha que a experiência já deu conta de suprir qualquer ensinamento da faculdade?
Eu me formei em Publicidade e Propaganda e, a rigor, qualquer faculdade é importante. A minha abriu meu olhar para uma série de coisas que me ajudaram bastante profissionalmente. E acho que isso também deve acontecer com a Faculdade de Jornalismo, mas é preciso lembrar que faculdade é apenas a ponta do iceberg no quesito estudo. Vai soar piegas, mas a vida é que a escola. A faculdade te dá possibilidades e certos direcionamentos, mas o jornalista aprende mesmo na redação, escrevendo, lendo, prestando atenção no mundo que o cerca. Eu gosto do jornalista que eu sou hoje em dia, mas precisei camelar para isso. Numa de minhas saídas do iG, expliquei para minha superiora que eu precisava ir pois o outro emprego iria me dar oportunidades de fazer pauta na rua, entrevistar com microfone, fazer links ao vivo, coisas que naquela época não iria rolar no iG. E eu precisava crescer como profissional. Ou seja, acabei aprendendo o oficio em redação. Acho que a faculdade tem o seu valor, mas muitas vezes ela acaba podando a liberdade textual do jornalista na cegueira das regras. Não a toa, alguns dos jornalistas que mais admiro não fizeram jornalismo.
Como foi basicamente sua vida universitária?
Normal… acho. Fui campeão de truco na Semana da Comunicação (risos). Tive sorte em estudar na primeira turma grande matutina de PP da Unitau (Universidade de Taubaté). Eu trabalhava como auxiliar de biblioteca na Faculdade de Direito, passei no vestibular para Jornalismo, mas não havia jornalismo matutino, só noturno, e a pró-reitora não abria mão de eu abandonar a biblioteca à noite (e eu precisava do trabalho não só para pagar a faculdade, mas também porque ele me dava uma bolsa de 50% por ser funcionário concursado da universidade). PP foi minha segunda opção. Entrei e encontrei uma turma excepcional, inteligente, agitada. Imagina: éramos 70 calouros contra 15 veteranos (risos). Isso nos deu uma liberdade do tipo: “Podemos fazer o que quiser aqui nesse lugar”. E fizemos. De peças de teatro a números musicais. Nas aulas de rádio, apresentávamos programas em italianês (risos). Meu ponto alto foi o trabalho que apresentei para a cadeira de Estética de Cultura de Massa. A professora pediu uma leitura crítica da “Divina Comédia”, de Dante. Chamei um guitarrista amigo apaixonado por blues e metal e um DJ para fazer uma base pesada (pensando hoje, era puro Nine Inch Nails). Colocamos uns quinze latões com velas na frente da faculdade. Era noite do encerramento da Semana da Comunicação, com teatro lotado. Assim que acabou a cerimônia, começou o barulho. Eu declamava uma citação de Aldous Huxley, um poema meu em três partes, e fechava declamando “Os Provérbios do Inferno”, de William Blake, sob uma base de microfonia. Foram 10 minutos ensurdecedores com todo mundo saindo do teatro e atravessando aquele purgatório (risos). Uns cinco anos depois encontrei uma menina em uma balada. Ela fazia Arquitetura e tinha ido a Comunicação com uma amiga, e ficou chapada com o arranjo que fizemos. Valeu a pena (e também um 10).
Tem alguma pretensão em fazer doutorado, mestrado, caso não tenha ainda?
Eu cheguei a ter vontade de fazer, mas hoje em dia sem chance. Ao menos que alguém aumentasse o dia de 24 para 36 horas. E olhe lá. Talvez ainda não me sobrasse tempo. Não é a toa que estou respondendo isso a 1 da manhã.
A motivação para trabalhar com jornalismo veio antes ou depois de alguma necessidade profissional? Em que momento o Screm & Yell começou? Foi antes dessa necessidade, por paixão por escrever ou surgiu depois quando você já estava formado?
Meu pai sempre sonhou em ser jornalista. Ele era chefe da segurança da Volkswagen, mas escrevia no jornal da empresa, apresentava programa de rádio. E aquilo de alguma forma me impressionou. Então, desde que me conheço por gente penso em ser jornalista. Eu gostava daquilo, dele mostrando o jornal pra nós. Parecia… especial. Daí veio a paixão por música (também herdada dele) e a Bizz, e então já viu: lá estava eu, mais um moleque de 15 anos querendo escrever sobre música pop. Mas isso demorou a acontecer. Eu fazia o que todo moleque faz, que era escrever poesias. Eu explorava as formas (sonetos, baladas, redondilhas), e isso me fazia escrever melhor, mas só fui escrever algo sobre música quando uma namorada, a Maria Teresa, pediu um texto meu para ela mostrar para um amigo. Deve estar em algum lugar aqui em casa, e ficou uma porcaria. A idéia era boa, mas como assim, escrever um texto sem gancho? Eu quero pauta (risos). Escrever um texto do nada foi bastante desafiador. Mas ela queria me colocar em contato com algumas pessoas que escreviam, ela queria me colocar em um jornal. Depois disso só fui escrever à sério quando surgiu o Scream & Yell, na metade da faculdade. Dois amigos já tinham feito um fanzine na classe, o Gambiarra, e aquilo me deu idéias. Comentei a idéia com um amigo que fazia Direito, e um dia ele aparece em casa do nada. Era 25 de dezembro, natal, e ele surge com a proposta de fazermos um fanzine exatamente pela paixão de escrever. Nessa primeira fase, que durou uns três meses, nossa idéia era mapear a cena local. Fazer um fanzine de cultura sobre Taubaté. Entrevistamos banda de metal da cidade. Mas daí o João se acidentou, e morreu. Aposentei a idéia até um outro cara, que estudava com o João no Direito e tinha visto um rascunho do fanzine, fazer a proposta de tocarmos juntos o negócio. Foi um ano e pouco depois do acidente, eu já namorava outra garota, a Karina, que manjava de computação (PageMaker), e nos ajudou a formatar a idéia do que queríamos. Aqui já há uma necessidade de escrever devido aos veículos que eu acompanhava (Ilustrada, Bizz) não estarem trazendo nada de novo. Então foi algo: “Se eles não falam das bandas que deveriam ser faladas, a gente fala”. Nasceu o Scream & Yell…
Aliás, quais são foram suas influências para escrever? O que você lia, ouvia quando começou?
Jornalistas: Ana Maria Bahiana e André Forastieri. Eu lia muito eles. Lia, recortava, guardava, lia de novo. Não é a toa que tínhamos uma seção no fanzine chamada “Matérias Antológicas”. Eu queria ter escrito tudo aquilo, e queria que mais pessoas lessem. Eu lia muito Shakespeare, Oscar Wilde, Aldous Huxley, Vinicius de Moraes e Morris West na época. E ouvia muita música, traduzia letras com o dicionário na mão.
Que eu me lembre você trabalhou nos principais portais do país, ou seja, pelas minhas contas aqui seu trabalho com internet vem de uma época menos popular dela e até uma fase extremamente popular, a atual. Quais portais foram e em quando e quanto você trabalhou em cada um? Como são as diferenças desses períodos? E como é trabalhar com um material tão passageiro, incomoda?
Eu cheguei em São Paulo em 2000 para trabalhar no recém criado iG. Cheguei em agosto para um trabalho como redator de nova economia (no iG.com – iG Economia), que nem eu e nem a editora sabíamos direito o que era (risos). Trabalhava de 6h às 12h, e em dezembro acumulei o Noticias Populares, cobrindo esportes. Passei a entrar no iG às 5h e sair às 11h. Ai eu almoçava e corria pro NP, às 14h, e ficava até a rodada do futebol acabar. Isso durou pouco mais de um mês. A diretoria da Folha da Manhã assassinou o NP e o iG.com foi engolido pela bolha da internet. Foram uns seis, sete meses de trabalho, mas eu dei sorte. No mesmo dia que o iG fechou o iG.com (e demitiu as 24 pessoas – imagina: 24 pessoas na editoria de apenas um canal???) tinha show do Mudhoney. Enchi a cara, e fui desabafar ao som de “Touch I’m Sick”. Na porta encontrei um cara que eu já conhecia por ele ter escrito algo para o Scream & Yell (o site entrou no ar em novembro de 2000), e ele me arranjou um frila para cobrir esportes em um site parceiro da Zip.Net, o Esportes-E (do Banco do Brasil). Eu só trabalhava aos sábados e domingos (e ganhava mais do que trabalhando o mês inteiro no iG), e cobria jogos do Gustavo Kuerten e da seleção de vôlei, esportes que o BB patrocinava. Então o UOL comprou a Zip.Net, e esmagou o portal. Foi mandando paulatinamente todo mundo embora. Desse site parceiro mandaram o jornalista, depois o editor, depois o webmaster. Sobrou eu. E o UOL teria que honrar a parceria assinada em contrato com o BB. Então me ofereceram um contrato de 15 meses para eu ser editor do site. E eu fui pro UOL. Os 15 meses se passaram, a parceria acabou, e eu fiquei mais cinco meses trabalhando em outros projetos. Chegou janeiro de 2003, meu chefe (que estava me pagando por borderô, já que meu contrato tinha acabado uns seis meses antes) falou que não iria sobrar grana naquele mês pra mim. Fui pra casa. Numa balada encontrei minha ex-chefe do iG, que me convidou pra voltar para ser redator de capa do portal. Fui. Seis meses depois recebi uma proposta do Terra. Era para uma vaga de editor de música, mas eles curtiram meu currículo e acabaram me dando a vaga de sub-editor de Diversão e Cultura. Foram três anos intensos. A chefia mudou, fui saído. Tirei um semestre sabático e, quando menos esperava, lá estava o iG de portas abertas para mim novamente. Voltei para ser editor de capa. E hoje faço parte da equipe que coordena a edição de capa do portal (junto a do BrTurbo, do iBest e da Oi).
E não existe tanta diferença entre esses períodos. Porque a internet ainda é um meio a ser desbravado. Ninguém pode dizer com toda a certeza do mundo o que é certo e o que é errado na internet. Não existe formula. As pessoas se surpreendem quando digo que publico entrevistas no Scream & Yell com 15, 16 laudas. E quem disse que não posso publicar? Se o material for relevante, o leitor acompanha, mas é o leitor de um grande portal é diferente do Scream, claro. Então, os grandes portais ainda estão tateando no escuro. Os grandes jornais do mundo também.
Quanto ao material passageiro, uma questão: qual a o veiculo que se perde mais? Os jornais, que vão embrulhar peixe, banana ou servirem de forro para gaiolas ou a internet? Uma das matérias mais lidas do site no mês passado foi uma reflexão que o Marco Antonio Barbosa, do Jornal do Brasil, escreveu sobre o “Apanhador no Campo de Centeio”… em 2000. Hoje (18/03/2010) linkei no twitter um texto do Marcelo Orozco (ex-NP, atual Vip) escreveu em 2000 sobre o Big Star. Será que é passageiro mesmo?
Fale um pouco sobre sua rotina de trabalho no portal. Como é sua função por lá, as coisas que você sempre faz, seus principais prazeres e o que é chato demais nessa rotina. Como é seu retorno do trabalho feito lá? Procurei muito, mas não encontrei, por exemplo, o nome do pessoal que edita o portal.
Estamos preparando uma página com o expediente do portal, mas ela ainda não está no ar. Bem, a minha rotina é escolher (junto com mais quatro pessoas, sendo dois superiores) as matérias que vão ser destacadas na capa, dentre as centenas que nos recebemos. Essa equipe escolhe não só a matéria, mas onde ela vai ficar na capa, e o tempo que ela vai ficar. Então a rotina é receber a pauta dos cadernos, analisar a validade jornalística e a qualidade editorial dela, e encaixar aquela pauta no quebra-cabeça de uma primeira página de portal. O prazeroso é que você acaba tendo contato com muita informação vinda de todos os lados. O chato é que você não escreve, apenas adéqua o conteúdo que as pessoas te mandam em manchetes e boxes temáticos. E, posso estar enganado, mas 90% das pessoas que escolhem o jornalismo o fazem porque querem escrever. Basta subir um pouquinho na carreira que você deixa de escrever.
Você também escreve para a Rolling Stone e para a Billboard, as únicas revistas de cultura pop que circulam da maneira tradicional ainda. Ainda acredita nesse velho formato ou mais na internet, ou em revistas virtuais, você também colabora bastante para algumas, certo?
Eu acredito no poder da palavra, mesmo. Seja na imprensa escrita, seja na internet. É bom lembrar que 60 milhões de brasileiros têm acesso à internet, e apesar de ser um número sensacional, e os outros 140 milhões? Alguns desses lêem revistas, apesar das tiragens estarem despencando. Acho que há espaço para ambos, assim como defendo que as revistas vão precisar se desdobrar para convencer o leitor que o preço de capa foi bem pago. Ninguém quer comprar uma revista para encontrar ali o que ele poderia encontrar de graça na internet. Porém, muita gente paga por opinião. Eu compro uma revista que tenha textos do André Forastieri, Lucio Ribeiro e Ana Maria Bahiana porque a opinião deles me interessa. A informação eu posso até saber, mas o modo como eles colocam as coisas me faz comprar a revista. Acontece o mesmo na web.
Uma grande dúvida dos jovens alunos acho que é com o freelancer. Como conseguir, como administra-los. Lembro de uma verdadeira saga sua para receber certa vez um pagamento de freela, que você relatou cada enrolada da editora. Como funciona essa parte da profissão e quais são as dicas para um bom freelancer? Como mostrar o primeiro trabalho, fazer contatos, etc?
Para ser um bom frila você precisa ter uma idéia genial por semana. Sério. Pagar aluguel com frila é pra poucos. A maneira de conseguir é simples: é só meter o pé na porta do editor (risos), ou, menos violento, achar o email dele (que hoje em dia não é difícil) e oferecer uma pauta que só você tenha pensado. Nenhum editor recusa uma pauta boa… mas tem que ser boa.
Seu site musical já deu algum lucro ou não, é puramente, como já disse, paixão? E os nomes que você já revelou? Em 10 anos quantos já leram e escreveram por lá? É um número significativo, comparado até o de grandes veículos com objetivo diferentes, não?
Depende da forma que uma pessoa entende o lucro. Quem entende que lucro é ganhar dinheiro, bem, o Scream nunca deu lucro. Mas abriu portas. Muitas. Eu fui chamado para um teste no iG devido aos textos que eu mostrava no Scream & Yell em papel. Já fui chamado para palestras, debates, entrevistas e conheci as pessoas que mais admiro na profissão (e algumas na música) através do Scream. Isso pra mim é lucro. Quantos já leram? Não tenho um número preciso. Segundo as estatísticas do site, em 2009 foram 533 mil visitantes únicos. Em 2004 tinha sido 167 mil visitantes únicos. Em dois meses e meio de 2010 já temos 128 mil. Já a lista de pessoas que escreveram para o site é imensa, e muita gente boa. Quem sabe um dia eu não faço um listão.
Vou me render a um clichê, como você vê o jornalismo daqui alguns anos? Você pretende participar disso ou pensa em descansar ou mudar de carreira? Ou acha que esse fascínio em escrever será eterno?
O jornalismo vai existir. Sempre. Acho que a tendência é o mercado crescer, e exigir cada vez mais do profissional. Agora todo leitor tem acesso a informações de fontes oficiais. Se você der uma mancada, ele vem e pega no seu pé, e não volta. Quanto a mim, uma das boas coisas do jornalismo é que você pode (e deve) escrever sentado (risos). Enquanto o cérebro funcionar quero estar escrevendo, mas ainda não sei sobre o que nem quanto tempo vou conseguir enfrentar baladas de madrugada da rua Augusta para ver shows de gente sensacional. Já ando passando alguns…
Por fim, quais são suas dicas para os estudantes? Além de escrever e ler muito, qual outra qualidade você considera indispensável para o jornalista? Filmes e livros também indispensáveis, cite alguns?
Dica número 1: abra um blog, e comece a postar ali as coisas que você acha sobre o mundo. Escrever é exercício. Quanto mais você escreve, mais as palavras te procuram na hora em que você precisa fechar um parágrafo confuso. Ler é obrigatório. Nem que seja bula de remédio, mas dispense os livros de auto-ajuda. Você precisa ter a cabeça em ordem para escrever bem e não filosofar bobagem. Se quer filosofia vá atrás dos grandes. Devore entrevistas e resenhas como se toma café da manhã. Exercício: a coisa só começa a funcionar quando você pega um texto e no primeiro parágrafo já descobre quem o escreveu. Quando você passa a distinguir bem os textos você passa também a ter um leque de opções que pode ser usado na hora que você precisar. Escrever é filtrar nossas maiores influências através de nosso prisma pessoal. E, por fim, discuta muito. Veja um filme e analise. Discorde, concorde, mas argumente. Escrever (e principalmente resenhar, que é o que a maioria gosta de fazer) também é argumentação. E isso lhe prepara para a vida, porque ela também é feita de argumentação. E aquele que presta atenção aos detalhes e sabe discutir e argumentar está um passo à frente. Como diria Blake, “se os outros não fossem tolos, nós teríamos que ser”. E como diria Forastieri, “ter um pouco de caráter também nunca atrapalhou ninguém”. Por fim, como diria Tony Parsons, “fique perto das coisas que você ama. E leve um bastão de beisebol para o resto”. Basta.
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