“Se Beber, Não Case” e “The Doors”
“Se Beber, Não Case”, Todd Phillips (2009)
O Omelete cravou (aqui) e eu não discordo: estamos diante da melhor comédia do ano (Brüno, infelizmente, rodou). A última vez que ri tanto em uma sala de cinema foi no pastelão “Quem Vai Ficar com Mary?”, e por mais absurda que pareça a história de “Se Beber, Não Case” (que não é pastelão!), há uma explicação para tudo aquilo que está acontecendo. Ou quase tudo. Preciso rever para juntar algumas coisas perdidas. Uma na verdade. Ainda vou escrever sobre o filme, então não vou gastar toques agora. Mas o final é… sensacional. Sensacional. Leve um lenço. Você pode chorar de rir.
“The Doors”, Oliver Stone (1991)
A cinebiografia assinada pelo polêmico Oliver Stone retorna às lojas em versão de luxo com dois DVDs, um deles apenas de extras que destacam dois excelentes documentários sobre a produção e 15 cenas deletadas. O tecladista Ray Manzarek odiou a adaptação e não dá nenhum depoimento nos documentários, mas a tal jornalista que diz que casou com Jim Morrison em uma cerimônia pagã aparece e desce a lenha no diretor.
Oliver Stone, no entanto, se protege dizendo que juntou vários personagens reais em um no filme e que todo mundo tinha uma visão de Jim Morrison, e essa é a dele. Por mais que soe escapista, não dá para desvalorizar o filme, que não chega ao brilhantismo de “Ray” nem de “Johnny and June”, mas traz algumas cenas fabulosas e histórias imperdíveis de uma das maiores bandas da história do rock. E Val Kilmer brilha no papel principal.
Vi no cinema na época do lançamento, e depois em VHS. Eu tinha um pôster do filme em meu quarto, com marcas de batom que algumas amigas deixaram. Dúvidas que o mito continua vivo?
agosto 28, 2009 No Comments
Que tal uma Gelatina de Pinga e de Caipirinha
O mais próximo que eu já havia chegado de uma gelatina alcoólica foi no T In The Park, um festival no meio da Escócia, em que algumas garotas passavam vendendo gelatina de vodka feita em casa. Comprei para colaborar e, claro, experimentar, mas fiquei um pouco frustrado. A gelatina não tinha sabor de vodka (aliás, qual o sabor da vodega mesmo?) e não deu barato. A mistura não devia dar certo.
Bem, com vodka talvez não fosse para dar certo, mas com cachaça, meu amigo, é uma delicia. Dá até para brincar com um famoso slogan: é impossível comer uma só. No caso, a gelatina em questão é a da Bendita Hora, um local cujo conceito é misturar pizza com arte. Não provei da pizza, mas ganhei um potinho de Balas de Gelatina de Pinga que me conquistaram. É quase uma bala de goma, com gosto forte e delicioso de uma boa e velha cachaça.
Além da Balas de Gelatina de Pinga há outro sabor que me deixou bastante curioso: Gelatina de Caipirinha. Deve ser viciante se for na mesma linha dessa de Pinga. Cada potinho custa R$ 12 e durante os meses de agosto, setembro e outubro, uma parte deste valor será destinado para o Instituto Brasil Solidário. Coisa fina. Veja aqui a página do hot site da Balas de Gelatina de Pinga e aqui o site da Bendita Hora. Vou ali provar mais uma bala e já volto.
agosto 28, 2009 No Comments