E as férias comecaram…
Na teoria, as férias comecaram ontem. Acordei descansado, andei de chinelos na praia de Málaga, caminhei horrores pela cidade e quase comi uma paella. Quase, mas nao tenho coragem. Na prática, só encaro os shows que esbarrarem em mim em Paris e Londres. Nada de Tom Waits em Dublin nem de Leonard Cohen em Roma (Carlos, eu cogitei), pois já fiz as contas e a grana está contada. Como era de se esperar, gastei mais do que devia, claro, mas está tudo sob controle. Dá para ver algo sem se deslocar muito. Ou de graca. E olhe lá.
Definitivamente, a Espanha é a minha cara. Amei Málaga também, mas preciso dizer que esse sol constante de 30 graus está castigando a minha pele branca. Já estou quase terminando um frasco de protetor solar, e isso nunca tinha acontecido comigo. A cidade é uma graca. Traz tracos romanos e foi território fenício no século VIII. Há escavacoes de um teatro romano (do século I depois de Cristo) no meio da cidade, e debaixo do Museu Picasso há ruínas de construcoes fenícias e romanas. A cidade é uma graca, com um centro bonito e boêmio, e uma igreja tao imensa que toda populacao da cidade deve caber dentro dela.
Isso tudo fora o Castelo de Gibralfaro, que fica no alto da cidade, data do século XIV, e brilha todas as noites sob a luz da lua. De dentro dele é possível ter uam vista maravilhosa da cidade, da Plaza de Toros abaixo e até de montanhas do estreito de Gibraltar. Aliás, lembra que eu tinha deixado um dia vago para pensar em ir a Gibraltar ou Sevilha? Desisti. Muito peso pra carregar. O problema é que o albergue que estou nao tem mais vaga, e estou indo pra outro agora, mais no centro da cidade.
Também passei pelo Museu Picasso, o primeiro museu da viagem. Como devo voltar para uma viagem mais leve e sem tantos festivais no ano que vem com a Lili (quem sabe o Fib), e sei que ela irá querer ir a muitos museus e que vamos ter um belo tour arquitetônico pelas cidades, estou focando em outras coisas. Mas como nao devemos vir a Málaga, passei no Museu do filho famoso da cidade para dar risada com suas obras hilarias. E tem uma exposicao de fotos sobre o artista que achei bem bacana.
A parte cubista tem coisas sensacionais – e divertidas – como “A Mulher com Bracos Levantados” (1936) e “A Mulher Desnuda com Gato” (1964). Das minhas preferidas, duas: “Claude em Marron e Branco” (1950) e “Menina com sua Boneca” (1952). É possível ver a maioria da colecao no site oficial do Museu Picasso Málaga (aqui). Ainda quero ver o “Guernica” em Madri e passar um dia inteiro no Louvre, vamos ver. Agora sao 10h aqui, 5h no Brasil. Sol forte. Vou trocar de albergue agora, voltar pra praia e conferir a agenda de shows em Paris de 27 a 30 de julho, e Londres de 01 a 06 de agosto. Passagens devidamente compradas. 🙂
Cervejas
01- Duvel (Bélgica) 8,5%
02- Leffe (Bélgica) 6,5%
03- Voll-Damm (Espanha) 7,2%
04- Mahou (Espanha) 5,5%
05- Kostriker (Alemanha) 4,9%
06- Orval (Bélgica) 6,2%
07- Amstel (Espanha) 5,0%
08- San Miguel (Espanha) 5,0%
09- CruzCampo (Espanha) 4,8%
10- Tennents (Escócia) 4,5%
Cidades
01- Barcelona (Espanha)
02- Leuven (Bélgica)
03- Berlim (Alemanha)
04- Málaga (Espanha)
05- Glasgow (Escócia), Bruxelas (Bélgica) e Bournemouth (Inglaterra)
Shows
01- Leonard Cohen (Benicàssim)
02- Radiohead (Berlim)
03- Lou Reed (Málaga)
04- Morrissey (Benicàssim)
05- R.E.M. (T In The Park)
06- Pogues (T In The Park)
07- Sigur Ros (Benicàssim)
08- Neil Young (Werchter)
09- The National (Werchter)
10- Spiritualized (Benicasim)
11- Grinderman (Werchter)
12- Vampire Weekend (Werchter)
13- American Music Club (Benicàssim)
14- Raconteurs (Benicàssim)
15- The Hives (Werchter)
16- Babyshambles (Benicàssim)
17- British Sea Power (T In The Park)
18- Richard Hawley (Benicàssim)
19- Sons and Daughters (T In The Park)
20- The Verve (Werchter), Gossip (Werchter), Nada Surf (Benicàssim), Ben Folds (Wertcher), The Kills (Benicàssim), The Ting Tings (T In The Park)
Fotos da viagem e dos shows:
http://www.flickr.com/photos/maccosta
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