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Bye bye Bélgica

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Faz só cinco dias que estou na Europa, mas parecem meses. Foi especial demais ter comecado pela Bélgica por vários motivos: por ter compania brasileira no primeiro festival (Carlos, nao sei o que dói mais: joelhos ou sola do pé), e abrigo na casa da Odile,  uma belga que já trabalhou em ONG no Recife, e foi bastante querida conosco. A inseguranca de uma primeira viagem desse porte já é coisa do passado.

Ok, deu para falar bem pouco meu péssimo inglês (e a Odile entende bem o português), mas percebi que tem como se virar sozinho superando a barreira da língua, algo que eu temia muito. Ainda nao estou entendendo nada de flamengo, o idioma predominante de Leuven, mas me apaixonei pela cidade (saiba mais dela aqui). Gótico e moderno se misturam sem se agredir. A cidade está perto de várias capitais européias e o clima no ar é de calma e sossego.

Mais de 100 mil pessoas moram em Leuven, e só para você ter uma idéia do tamanho do festival Rock Werchter, 100 mil pessoas é o número diário do festival (que acontece faz mais de 20 anos – só o R.E.M. já tocou sete vezes aqui, a primeira em 1983). Tenho mais dois festivais pela frente, mas já indico o Werchter como uma parada obrigatória caso você queira ver festivais na Europa. Ele acontece no primeiro fim de semana de julho, e a escalacao costuma ser sempre sensacional (e o preco dos tickets é um dos mais em conta da Europa).

Porém, para curtir o Werchter é preciso ter um bom condicionamento fisico, muita forca de vontade, e estar descansado. Nao tem como colocar o festival no final de um roteiro de férias: você vai chegar cansado de todas as cidades que conheceu, e o Werchter nao admite cansaco! (risos). É caminhada de um palco para o outro (e só sao dois palcos), chuva, lama, horas e horas em pé, depois mais dois quilometros caminhando para chegar ao ônibus que faz o translado da estacao de trem de Leuven para o festival (15 km fora da cidade). Quatro dias assim derrubam qualquer um (e eu nem comentei das dúzias de Stellas)…

A partir desta segunda parto para novas aventuras. A idéia é acordar cedinho e ir para Bruxelas, caminhar no centro da cidade para dizer “oi, estive aqui”. Depois, no fim da tarde, voar para Berlim. É bem provável que eu nao consiga manter posts diários como fiz em Leuven (que tinha um lap conectado no quarto em que estávamos), mas vou tentar. Odile disse que se eu gostei de Leuven, vou amar Antuérpia (que é o ponto de referência para o festival de Lokerse, aquele com Sonic Youth e Supergrass). O Carlos insiste que eu vá para Budapeste. De algum lugar qualquer, eu escrevo. I promise. 🙂

Ps. Ranking das cervejas

1- Duvel (Bélgica)
2- Leffe Black (Bélgica)
3- Mahou (Espanha)
4- Orval (Bélgica)
5- Stella Artois (Bélgica)

Fotos da viagem e dos shows:
http://www.flickr.com/photos/maccosta

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