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Posts from — abril 2008

Para baixar já

Logo volto para falar com mais calma sobre esses discos…

abril 30, 2008   No Comments

De Friends para Lost

Estou com uma preguiça danada do mundo. Cansado. Tinha reservado a noite de hoje para escrever sobre o disco da semana para a Revoluttion, mas quem diz que estou com vontade. Nenhuma. Terminei de ver o “The Apartment”, mais um clássico de Billy Wider, estou cogitando se pego outro filme na estante, e pensando se o fato de ter terminado as 10 temporadas de Friends na sexta passada e começado a de Lost ontem transformou a minha vida de uma comédia em uma tragédia. Cada coisa. Sexta vou para Porto Alegre, casamento de um grande amigo em São Leopoldo (acho que vai nevar). Ainda estou rascunhando a viagem para a Europa, e ela está batendo na porta, falta quase que apenas dois meses. Está chovendo e seria pedir demais que amanhã já fosse quinta-feira feriado? :/

Em tempo: escrevi da Virada Cultural 2008! Leia aqui.

abril 29, 2008   No Comments

Do humor

O humor é algo bem interessante. Constantemente me pego fazendo coisas que não faria em determinadas situações, tipo, comprar coisas que em uma situação normal não compraria, ou gostar disso ou daquilo, e depois perceber que aquele filme, CD ou coisa que o valha não era aquela coca-cola toda. Acontece. Tem dias que fico lendo meus próprios textos e demoro a achar um que preste. Em outros dias, porém, até dos meus poemas eu gosto. Vá entender.

Pensei nisso tudo, pois hoje na hora do almoço passei nas Lojas Americanas do Shopping Iguatemi e, diante das promos de DVDs, comprei um filme que eu nunca compraria em uma situação normal. Peguei primeiramente o “Despedida em Las Vegas”, do Mike Figgs, que baixou de R$ 19,90 pra R$ 12,90, e eu vou querer rever esse filme uma outra vez com certeza (o filme definitivo sobre o vício em alcoolismo, já que o clássico “Farrapo Humano” derrapa nos últimos cinco minutos).

Peguei também “O Ilusionista”, com Edwart Norton, que perdi no cinema e queria ter muito visto. Na época, entre ele e “O Grande Truque”, do Christopher Nolan, fiquei com o segundo (e não me arrependi – filmão!). Como o DVD estava custando R$ 9,90, não pensei duas vezes. Por último, antes de devolver o DVD de “Os Outros” (uma ótima cópia de segunda categoria de “O Sexto Sentido”) peguei… “O Código Da Vinci”, edição dupla, caprichada, com 25 minutos a mais de filme.

Dois anos atrás escrevi o seguinte: “Não deixe se enganar pelos números de bilheteria do filme e nem pela vendagem astronômica do livro. O Código Da Vinci é um simulacro de literatura e de cinema (texto na integra)”. Catzo, o que me fez pegar o DVD então? Ok, ele estava baratinho (R$12,90), tem os extras e fiquei realmente com vontade de conferir se a versão estendida consegue tapar os buracos deixados no cinema, mas… bem, eu estava bem humorado. Só pode ser isso. Não sei como não peguei o clássico “Curtindo a Vida Adoidado” e “Quem Vai Ficar com Mary?” também…

Se um dia você me ver comprando “Olga”, por favor, evite.

Ps: Apareceram nas Lojas Americanas os três filmes da Trilogia das Cores, do Kieslowiski. Não é a mesma edição bacana do box da Versátil (que você até encontra separado por ai, nunca abaixo dos R$ 25), com extras, entrevistas e outras coisas legais, e sim uma edição mais simples, que vale os R$ 12,90 cada filme (pela excelência da trilogia), mas a edição especial é tãooooooo melhor.

abril 24, 2008   No Comments

Algumas cervejas e uma caipirinha…

Existem uns estágios da bebedeira que são tão legais, né. A gente devia se manter constantemente bêbado. O mundo fica tãooooo melhor…

abril 24, 2008   No Comments

Você é o que você come…

Uma semana inteira anotando tudo o que comi e bebi (com exceção das dezenas de copos d’água). É impressionante como me alimento de bobagens… mas eu não precisava anotar pra saber, né.

SEGUNDA 14/04
Padaria Boulevard – 10h – R$ 7,50
Uma média de café com leite, uma baguete de provolone com manteiga e requeijão na chapa e um Gatorade de Açai com Guaraná (ressaca, ressaca)

Hamburguinho Lanches – 12h – R$ 15,70
Um cheese bacon salada com uma coca-cola

Extra – 20h – R$ 0,50
Dois pães franceses

Em casa – 20h
Sopa de caldo verde, sanduíche de calabresa e H20 *

TERÇA 15/04
Starbucks – 9h – R$ 6,10
Café do dia e um pão de queijo

Restaurante A Grande Fatia – 13h – R$ 17,40
Picanha com arroz, fritas e feijão mais coca-cola

Festa de aniversário no iG – R$ 2,00
Coca-cola, balas e ruffles

Bella Paulista – 20h – 22,90
Omelete de presunto e queijo, salada de frutas com chantily e H2O

QUARTA 16/04
No iG – 9h
Balas da festa do dia anterior

Restaurante e Lanchonete Europa – 13h – R$ 16
Bife a parmegiana, arroz, salada, fritas e uma H2O

No iG – 16h
Balas da festa do dia anterior

Cinema Gemini – 19h – R$ 9
Pipoca, coca-cola e balinha de goma

Tollocos –  22h – R$ 8
Burrito de bacon, salada e carne

QUINTA 17/04
No iG – 9h
Uma maça, uma banana e uma danone *

Viena do Shopping Iguatemi – 12h – R$ 10
Pizza brotinho de Castelões com Coca-cola

Pastelaria da rua 24 de Maio – 20h – R$ 3,40
Pastel de carne com caldo de cana

SEXTA 18/04
Starbucks – 9h – R$ 6,10
Café do dia e um pão de queijo

Hamburguinho Lanches – 14h – R$ 15,70
Um cheese bacon salada com uma coca-cola

Casa – 19h
Dois Bis *

Casa / Delivery Bella Paulista – 21h – R$ 29
Pizza Calabreza / Verona

SÁBADO 19/04
Casa – 10h
Dois Bis *

Casa – 13h  (do dia anterior)
Pizza Calabreza / Verona

Posto Petrosul – Via Dutra – 15h – R$ 9
Duas cervejas Skol 500 ML e uma Ruffles

Casa no Corisco – Paraty – à noite
Cerveja, cerveja e cerveja **

O Café – Parati – 21h – R$ 22
Lasanha de Palmito Pupunha com carne, arroz com gengibre, salada e coca-cola

Empório da Cachaça – Paraty – 22h – cortesia
Duas pingas

Sorveteria Premium – Paraty – 23h – R$ 9
Duas bolas de sorvete (Chiclete e Menta com Chocolate)

Bar O Porto da Pinga – Paraty – 00h – R$ 13
Várias cachaças (Benvinda, Mercedes, Dona Izabel, Coqueiro, Paratyana Azulada e Caramelada, Januária Centenária, Canarinha, Pirahy e outras), água e uma porção de fritas

DOMINGO 20/04
Casa no Corisco – Paraty – 11h
Pão de forma com manteiga, café com leite **

Casa no Corisco – Paraty – 14h
Macarronada com suco **

Casa no Corisco – Paraty – o dia todo
Cerveja, cerveja e cerveja **

Carrinho de lanches em Paraty – 20h – R$ 6
Cheese bacon salada e uma coca-cola

Bar O Porto da Pinga – Paraty – 00h – R$ 25
Várias cachaças (Abrideira, Clandestina, Benvinda, Cubana, Germana, Saliboa, Corisco, Pirahy, Prosa e Viola, Samba e Cana, Pirahy e outras), caipirinha de abacaxi e uma porção de fritas

* compra do mês no Supermercado
** comida e cerveja por três dias: R$ 17
*** foto: mexendo o molho de tomate com manjericão em Paraty

abril 22, 2008   No Comments

A última compra na Nuvem Nove

Eu já tinha decidido que não ia mais passar na Nuvem Nove. Economia é palavra de ordem aqui em casa neste momento pré-viagem de férias. Mas então o Jonas pediu para que eu fosse com ele a loja (e não precisava pressionar tanto, vai), e eu acabei levando o Guto e a Marcela juntos. Tudo 50%. Lá se foram R$ 99 em onze CDs…

É bem provável que nunca na minha vida eu fosse comprar o “Metal Machine Music”, do Lou Reed. Não importa que fosse a edição remasterizada em comemoração aos 25 anos do álbum completados em 2000 (remasterizar microfonia de guitarra, sei). Não importa que David Fricke, da Rolling Stone, estivesse gastando adjetivos no encarte. Não importa nem que o texto original do próprio Lou estivesse transcrito. Nada disso importava.

Porém, você vai e olha o CD na prateleira. Ele olha para você. O preço da etiqueta diz que ele deveria custar R$ 40, o que quer dizer que, neste momento, ele está custando R$ 20. Está lacrado. É uma edição especial numerada (esta é a de número 5.132, o que faz imaginar que mais de 5 mil loucos no mundo têm esse disco em casa) “There is no other álbum in rock & roll like ‘Metal Machine Music’”, avisa a contra-capa.  Era uma vez R$ 20…

Mas para dizer que sou forte (tsc tsc tsc), deixei um da Françoise Hardy, anos 60, que estava de R$ 60 por R$ 30, e a versão remaster do segundo álbum do Blondie, com cinco bônus tracks, de R$ 40 por R$ 20. Eu só devia ter pego os dois da Carmen Miranda, que estavam R$ 9 cada um. Minha última compra na Nuvem Nove acabou ficando assim:

R$ 20 – “Metal Machine Music – Limited Edition”, Lou Reed
R$ 11 – “Recuerdos de Asunción 443?, Jorge Ben Jor
R$ 11 – “Acústico MTV”, Paulinho da Viola
R$ 10 – “Bongo Fury”, Frank Zappa
R$ 10 – “Baby Snakes”, Frank Zappa
R$ 9 – “Gung Ho”, Patti Smith
R$ 7 – Songbook de Dorival Caymmi Volume 3
R$ 5 – “Eliana Pittman”, Eliana Pittman (série Odeon 100 Anos)
R$ 5 – “Doris Monteiro”, Doris Monteiro (série Odeon 100 Anos)
R$ 5 – “Dory Caymmi”, Dory Caymmi (série Odeon 100 Anos)
R$ 5 – “O Último dos Moicanos”, Moreira da Silva (série Odeon 100 Anos)

Ps. escrevi mais sobre a Nuvem Nove aqui.

abril 18, 2008   No Comments

“Pero me pierdo si no estás”

“Odio el Amor”, Rubin

Odio el amor
La primavera y el sol
La luna y todo lo demás

Odio el calor
Y las canciones de Paul
Ir de la mano junto al mar

Pero si estás
No tengo tiempo de más
Para perder en soledad

No es tan difícil dejarme llevar
Pero me pierdo si no estás

Odio el ayer
Y lo que vino después
Que no me deja respirar

Odio a mis ex
Y a cada amor de mis ex
Ir a tu casa y esperar

Pero si estás
Todo parece cambiar
Y el viento deja de soplar.
No es tan difícil dejarme llevar
Pero me pierdo si no estás.

Ella pasó, vino y se fue
¿qué debo hacer
Para que quiera volver?

Pero si estás
No tengo tiempo de más

Para perder en soledad
No es tan difícil dejarme llevar
Pero me pierdo si no estás
(siempre) me pierdo si no estás

abril 17, 2008   No Comments

Raconteurs na Espanha

Então, a banda de Jack White e Brendan Benson confirmou presença em Benicassim. Estou me beliscando, mas é isso mesmo: vou ver o Raconteurs TRÊS vezes em julho.

abril 17, 2008   No Comments

Maratona

Começo neste fim de semana uma maratona de eventos pré viagem para Europa que deve bagunçar completamente a minha cabeça. Sábado viajo para Parati, para passar o final de semana prolongado a base de lasanha de palmito pupunha e cachaça. No final de semana seguinte, não bastasse ter Virada Cultural em São Paulo, estou de plantão no iG. Ou seja, na hora em que eu deveria dormir, vou estar trabalhando. :/ No fim de semana seguinte, voo para Porto Alegre com destino a São Leopoldo, casamento de um casal querido de amigos. O quarto fim de semana por enquanto está vago, mas o quinto já está ocupado com uma nova viagem para Porto Alegre, destino Ijuí, outro casamento de amigos queridos. Terminou? Não. Para o sexto fim de semana apareceu outro casório especial, desta vez de uma amiga querida da Lili, e lá vamos nós para… Brasília (achou que fosse Porto Alegre de novo, né).

Ou seja: dos próximos seis fins de semana, cinco estão ocupados. E eu ainda nem escrevi para a professora de inglês (acho que perdi o papel com o e-mail dela) e nem comecei a preparar as reservas da viagem de férias para a Europa. Medo. Três vezes.

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Tô querendo ver o DoAmor no Studio SP, nesta quinta, mas tô com uma preguiça…

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Na sexta passada listei seis filmes que eu gostaria de assistir no cinema nesta semana. Já foram três: “Um Beijo Roubado” (o texto fala por si só), “Senhores do Crime” (nem me deu vontade de escrever, apesar de ser um bom filme) e “A Culpa é do Fidel”. Este último deu uma balançada no meu coração apolítico. Chorei quando começaram a cantar a vitória do Salvador Allende…

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“Flávio Basso é o equivalente nacional de Amy Winehouse no que diz respeito à chapação”. Com essa frase abro a 500 Toques desta semana: Júpiter Maçã, Aerocirco e Beto Só (leia aqui).

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Comprei a edição dupla em DVD do “Vidas Amargas”, uma coletânea dupla da Clara Nunes, e chegaram via correio a edição quádrupla do “Un Viaje”, do Café Tacuba (três CDs e um DVD) além da versão remaster do álbum de estréia do Violent Femmes, com uma penca de canções extras além de um CD bônus. Vi “Mais Estranho Que Ficção” em casa. Filmão, hein. Ah, já achou o álbum de estréia do “supergrupo” (ahn?) The Last Shadow Puppets? Só achei o EP e… será que vou me arrepender por escrever agora que achei o lance meia boca? Ok, só ouvi três vezes, mas pelo que li em alguns blogs amigos, parecia que estava surgindo a terceira guerra mundial. Tsc, não parece nem uma briga de torcedores do Juventus contra os da Portuguesa… mas prometo ouvir melhor. Antes, vou tomar banho… e dormir.

 

abril 16, 2008   No Comments

Nuvem Nove e Pasolini

A Nuvem Nove, uma das lojas de CDs mais bacanas de São Paulo, fechará às portas no dia 26 de abril. A primeira vez que fui à loja foi em 2000. Recém mudado para São Paulo, e trabalhando no iG (na primeira das minhas três passagens pelo portal), fui convidado a conhecer o local por dois Fábios, Sooner e Bianchini, com mais alguns outros amigos. Tratava-se da Confraria da Sacola Azul, uma turma de jornalistas que baixava na loja todo dia 15 e 30 (vale e pagamento) para se abastecer dos bons itens que a loja oferecia. A Confraria não durou muito tempo, mas a loja permaneceu firme até o mês passado, quando o Zé, dono da loja, anunciou o fechamento.

Passei por lá hoje, e as prateleiras já estão bem vazias, mas há ainda como encontrar boas coisas por bons preços. Dentre os achados de hoje estão o “Peace and Noise” da Patti Smith, o “1999? do Prince, “Lê Danger” da Françoise Hardy, o volume 2 do songbook do Ary Barroso, e o grande achado dos últimos meses: o box “A Trilogia da Vida”, de Píer Paolo Pasolini, com “Decameron” (1971), “Os Contos de Canterbury” (1973) e “As Mil e Uma Noites” (1974). Dos três, assisti apenas ao último em uma sessão no CCBB, anos atrás.

Fiquei tão apaixonado pelo cinema do cineasta italiano que comentei com um amigo, Márcio, cinéfilo de longa data, que relembrou como tinha sido assistir ao polêmico “Saló” em uma das primeiras edições da Mostra Internacional de São Paulo, em 1979. “Estava uma bagunça na sala, falação e piadinhas, coisa de quem não estava acostumado com um evento como a Mostra. Parecia uma sala de aula, e ficou assim até uns dez minutos de filme, quando começaram a sair pessoas da sala assustadas com Pasolini”. Sensacional.

Este reencontro com Pasolini e as lembranças de vários amigos nesse post servem para mostrar o quanto uma loja interessante quanto a Nuvem Nove pode fazer parte da vida afetiva de qualquer pessoa. Boas lojas de CDs, sebos, livrarias, cinemas e shows são lugares ótimos para se encontrar pessoas legais. Na Nuvem Nove (assim como na Sensorial e na Velvet CDs, estas duas na Galeria Presidente, no centro de São Paulo), porém, o interessante não era só comprar música, mas conversar sobre ela. Não à toa, vários encontros de participantes da comunidade da revista Bizz no Orkut foram marcados ali.

Com o fechamento das portas da Nuvem Nove, São Paulo não perde apenas mais uma loja de CDs, mas perde sim um ponto de encontro de pessoas apaixonadas por boa música, algo que pode soar tolamente romântico, mas é a mais pura verdade. Uma grande perda, sem dúvida.

abril 15, 2008   No Comments