500 Toques e mais Tropa de Elite
500 Toques sobre Paula Toller, George Israel e Maria Rita
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Assisti a versão pirata do badalado (e ainda inédito) “Tropa de Elite” na noite passada. A versão que comprei – R$ 8 – é a tão famosa que circula por ai, com intertítulos em inglês e sem os créditos finais. O longa de José Padilha estava previsto para estrear em novembro, mas a produção antecipou a estréia para 12 de outubro devido ao “sucesso” do filme no mercado negro. Suas primeiras exibições públicas acontecem na noite de quinta (20), para convidados do Festival de Cinema do RJ, e outra na sexta (21), às 23h45, no Espaço de Cinema, a única aberta ao público (mas os ingressos esgotaram em uma hora).
Padilha diz que a versão que circula é o terceiro corte, e que o filme passou por 16 cortes até o final de montagem. Isso só poderá ser comprovado após uma comparação do que foi visto no DVD pirata e do que estará nas telas de cinema no próximo dia 12. O que dá para dizer é que, do jeito que está circulando em versão pirata, “Tropa de Elite” é sensacional. Bate “Cidade de Deus” em vários quesitos, e Wagner Moura impressiona com uma atuação eletrizante. Agora, a pergunta que fica é: será que a versão final vai ser tão boa quanto esta cópia pirata do terceiro corte?
Dúvidas a parte, a única coisa que dá para garantir é o grande sucesso que espera o filme. Assim como acontece com os CDs vazados na web, que ganham uma exposição gratuita, “Tropa de Elite” chega aos cinemas com um público garantido. Duvido que as pessoas que assistiram ao DVD (como eu) vão deixar de ir ao cinema para ver a versão final do melhor filme brasileiro dos anos 00. É uma tremenda tolice gastar tempo questionando se esse ou aquele é culpado na distribuição do filme. A propaganda gratuita só deve fazer de “Tropa de Elite” a grande bilheteria do Brasil em 2007. Merecidamente.
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