Nouvelle Vague no Sesc Pinheiros
O show do Nouvelle Vague ontem foi um belo coral indie. Ou, como diria uma amiga, “uma churrascaria de luxo”. A vocalista mais mignonzinha e de voz fofa era uma graça, mas as canções que comandou davam sono. Já a outra vocalista de alma black é um show a parte. Os músicos são bons, as músicas são boas, mas o tédio impera em mais de 80% da apresentação. Saem da monotonia a versão catártica de “Too Drunk To Fuck” (o mundo deveria ajoelhar toda vez que uma canção do Dead Kennedys fosse tocada) e o poderoso arranjo de “Bela Lugosi is Dead”. De resto, Ian Curtis deve ter se enforcado com raízes no fundo do túmulo após o coral que se seguiu a “Love Will Tear Us Apart”…
Aliás, falando em Joy, acabei trazendo para o trabalho os dois primeros CDs do box “Heart and Soul” para purificar a alma, e acabei esbarrando com o pré-release dos relançamentos remasterizados da banda..
Eu tinha mais coisas pra falar, mas meu péssimo humor não está ajudando. Volto assim que a nuvenzinha negra sair de cima da minha cabeça… ou assim que terminar de (re) assistir ao filme “Colcha de Retalhos”, com a Winona Ryder (durmi invejando o Spit, personagem do livro “O Clube dos Corações Solitários”, de André Takeda, que tinha um poster dela pendurado na parede de seu primeiro apartamento)…
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