Posts from — agosto 2007
Comédias românticas
Eu adoro comédias românticas. Adoro. E é por isso que eu tinha uma boa expectativa em relação a “Must Love Dogs”, vertido para o Brasil como “Procura-se em um amor que goste de cachorros” (tsc tsc tsc). Mesmo com a boa expectativa, não encarei o filme quando estava em cartaz, não aluguei em uma locadora e acabei comprando o DVD em um sebo, numa promoção “se levar cinco DVDs, cada um sai por R$ 10?. Ótima oportunidade para adquiri-lo.
Veja bem, não estranhe, mas era para ser um filme com todos os ingredientes para agradar: cachorros (e eu adoro cachorros), dois bons atores principais e um romance entre eles. E não é que Gary David Goldberg consegue confundir tudo e tornar um filme promissor em algo no máximo ruim. O argumento é fraco, Diane Lane e John Cusack estão desajeitadamente constrangedores e os cachorros não estão nem no papel secundário.
Se você gosta de cachorros assista “Melhor é Impossível” (aquele cachorrinho merecia um Oscar ao lado de Helen Hunt e Jack Nicholson); se você gosta de Diane Lane assista… assista… assista “Infidelidade” (aquele com Richard Gere mesmo; o roteiro atrapalha tudo e a metade final do filme é constrangedora, mas Diane Lane está deslumbrante); se você gosta de John Cusack veja “Alta Fidelidade” (na verdade, assista “Alta Fidelidade” de qualquer jeito). Esqueça esse “Must Love Dogs”. Eu esqueci.
Ps. Acho que a melhor comédia romântica que vi nos últimos anos foi “Como Perder um Homem em 10 Dias”…
agosto 31, 2007 No Comments
Discotecagem no CB, neste sábado
ROCK DINER (Clube Belfiore)
Sábado – 01/09 – 23:00 h
Show: VOLPINA
Djs: Focka, Pow Made e Marcelo Costa
Rua Brigadeiro Galvão, 871 – Barra Funda
Ps. Festa de aniversário da Ju Zambelo
agosto 31, 2007 No Comments
Palestra em Araraquara
No próximo dia 05 de setembro estarei em Araraquara palestrando na VII Semana de Jornalismo da Faculdade UNIARA. O tema é jornalismo na web, e acho que vai ser possível contar algumas experiências e histórias legais destes oito anos de atuação na área. Como costumo dizer, já não lembro mais o que é papel e caneta… (cartaz em alta)
agosto 29, 2007 No Comments
Disco da Semana: Fino Coletivo
Concorrente sério ao posto de melhor disco de 2007… no site
agosto 27, 2007 No Comments
Alguns filmes e alguns discos novos…
E o fim de semana se foi, mais uma vez. Mas não vou reclamar. Vi dois filmes no cinema, comprei alguns outros em um sebo, e vi mais alguns em casa. E só por isso estou feliz. O cinema faz uma falta danada em minha vida, embora nenhum dos cinco últimos filmes que vi tenha sacudido a minha alma na beira de um precipício.
– “Os Incompreendidos”, François Truffaut, 1959
Belíssimo filme de estréia do diretor francês, “Os Incompreendidos” narra a infância do próprio diretor de forma autobiográfica. A cena do interrogatório é divertidíssima e esclarecedora, mas os grandes momentos são a apresentação de fantoches e a corrida final. Um ótimo exemplo de que um jovem problemático pode se transformar em um gênio. Pessoalmente prefiro “A Noite Americana”, mas esta estréia tem sua beleza.
– “Amadeus”, Milos Forman, 1984
Premiado com 8 Oscars, esta versão romanceada (inspirada em uma montagem teatral) da vida de Wolfgang Amadeus Mozart destaca um roteiro tão bem cuidado que as atuações quase ficam em segundo plano. Quase. F. Murray Abraham (como Antonio Salieri) e Tom Hulce (como Mozart) brilham. O filme fecha em si mesmo como obra cinematográfica. Mas… bem, senti falta de algumas obras clássicas, de alguns quartetos (a única coisa que tenho de Mozart em casa são um quarteto de flautas e um quinteto de clarinetes). Na verdade, senti falta de Mozart no filme, já que o narrador é Salieri. Isso não diminui a obra de forma alguma, e a versão do diretor, com 20 minutos a mais (totalizando 3 horas de filme) é impecável. Porém, eu esperava mais.
– “O Grande Lebowski”, Irmãos Coen, 1998
Outro filme que sofreu aqui em casa de grande expectativa, afinal, é uma obra dos Irmãos Coen. Entende? – “Fargo”, “O Homem Que Não Estava Lá” e “E Ai, Meu Irmão, Cadê Você?” são clássicos recentes do cinema mundial, e eu esperava ver neste “O Grande Lebowski” um pouco da genialidade da tríade citada. A genialidade está ali, você a sente em diversas passagens, porém o resultado final é confuso e pouco sedutor. Existem ótimas cenas, ótimas idéias que, no entanto, parecem não encaixar no quebra-cabeças maluco em que sempre se torna um roteiro dos Coen. Pena.
– “Medos Públicos em Lugares Privados”, Alain Resnais, 2006
Quando sai da sala de cinema e me deparei com a crítica de Luiz Zanin, no Estadão, não pude deixar de lembrar do chapa Marcelo Orozco dizendo que o texto de Lester Bangs sobre “Astral Weeks”, de Van Morrison, era melhor do que o disco. E não é que o filme de Resnais seja ruim (assim como a obra prima de Van Morrison não é) ou que o texto seja algo incomum. Zanin apenas colocou no papel coisas que ali na tela caem sobre o colo delicadamente como flocos de neve, mas derretem. Ele escreve: “Sabe-se, desde as primeiras cenas, que aquela é uma Paris imaginária, artificial, gelada, onde neva o tempo todo, porque também há gelo nos corações das pessoas” . A tela, por sua vez, exibe um drama de pessoas congeladas em suas próprias almas num belíssimo exemplar do eterno cinema francês, provocativo, intenso e teatral. Em certos momentos há poesia e delicadeza (como quando Charlotte conversa em uma cozinha com Thiery e a câmera foca as mãos de ambos afundadas na neve), mas a teatralidade é mais presente, deixando escorregar uma certa tristeza, e também uma certa decepção. Um quase belo filme.
– “Os Simpsons – O Filme”, David Silverman, 2007
Acho complicado me manifestar sobre essa adaptação após o Bart (e tinha que ser ele – hehe) ter traduzido tão bem o misto de felicidade e incomodo que todos sentimos ao sair da sala de cinema. Não há decepção, mas também não há nada que vá mudar nossas vidas (e, bulhufas, será que eles teriam que mudar nossas vidas? Será que tínhamos que esperar tanto? Será que não nós contentamos com as mesmas incorreções de sempre?). É mais do mesmo, sim, mas é mais do mesmo em grande forma. Bem, sei lá. Eu gostei. E não gostei. A culpa será do Homer ou minha?
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Discos bacanas que você precisa ouvir:
– “Yes, U”, Devastations.
– Os singles de Eddie Vedder (a boa “Hard Sun”), Beck (”Timebomb”), Hives (a ótima “Tick Tick Boom”), PJ Harvey (a não sei o que dizer sobre ela “When Under Ether”) e Foo Fighters (a fraquinha “The Pretender”)
– Os novos de José González (“In Our Nature”) e Rilo Kiley (“Under The Blacklight”)
agosto 26, 2007 No Comments
Download: Tropicalismo Minimal, do Superquadra
O chapa Cláudio Bull já é um velho agitador do rock de Brasília: no meio dos anos 90 integrava o Divine, banda que cravou um dos hits indies mais bacanas da década passada, a poderosa “A Rainha das Garotas Más”. O Divine acabou, Cláudio Bull se reuniu com alguns amigos e formou a Oficina Abstrata do Entretenimento, que lançou dois álbuns demo muito bons (de vez em quando, quando banco o DJ, jogo na pista a ótima “Bang XPZ”, cuja letra cita nomes famosos… da arquitetura: Mies van der Rohe, Oscar Niemeyer, Le Corbusier e Walter Gropius): “Demos Lo-Fi Collection” e “Panorama”.
O Oficina Abstrata do Entretenimento meio que foi o embrião do Superquadra, que lançou um EP excelente em 2004, “Bagulhinho Bom”, que cedeu três faixas para este “Tropicalismo Minimal”, lançado no finalzinho de 2006, eleito melhor álbum de 2006 pelo jornal Correio Braziliense. Segundo o próprio Cláudio Bull, vocalista e letrista da banda, o lance do Superquadra é rocktrônico. “Tropicalismo Minimal” foi colocado para download gratuito no site MP3 Magazine. Lá você pode conferir uma entrevista com a banda. Recomendadíssimo.
http://www.mp3magazine.com.br
agosto 23, 2007 No Comments
Nesta selva…
O mundo odeia os Engenheiros do Hawaii. Um mês e pouco atrás, quando fui falar sobre uma banda que admiro, a curitibana OAEOZ, disse que uma das músicas lembrava a melodia de uma canção da banda de Humberto Gessinger. Só esse comentário bastou para represálias infantis no estilo “se lembra Engenheiros deve ser uma porcaria”.
E é claro que não era. E, para mim, fica claro demais que Engenheiros não é tudo isso que detonam por ai, mas nunca quis comprar essa briga porque gosto é como nariz: cada um tem o seu. Porém, nesses dias cinzas que tenho vivido, com pressão de todos os lados esmurrando meu estômago, quem poderia surgir para traduzir em palavras tudo o que estou sentindo? Humberto Gessinger.
“No Meio de Tudo, Você” é uma das faixas inéditas que Humberto preparou para o segundo acústico consecutivo dos Engenheiros. A música, assim como outras nove inéditas, está circulando pela internet já faz uns seis meses, desde que o gaúcho colocou no site oficial da banda vídeos caseiros apresentando cada uma das dez novas faixas que vão compor o novo álbum (ver aqui). E é uma das mais bacanas composições de Humberto em sua safra anos 00.
Só que, claro, para que a letra abaixo faça um pouco de sentido é preciso que você esteja em contato com a selva. É preciso que você viva neste mundo em que agradecemos, todos os dias, por chegar em casa sem ter sido assaltado (e já fomos, eu e Lili, assaltados duas vezes nos últimos dois meses). É preciso que você já tenha se sentido na situação do “e eu ainda pago por isso” tão característico do povo brasileiro, que espera horas no telefone, em filas, na vida, e ainda é insultado.
Me desculpa o péssimo humor, mas quem acompanha este espaço (desde quando ele era 1.0) sabe que alterno momentos de felicidade estúpida e ira inconsequente. Neste exato momento, a minha vontade era desaparecer sem deixar vestígios, mas para o meu bem, no meio de tudo, ela me salva da selva. 🙂
No Meio de Tudo, Você
Selva
A gente se acostuma a muito pouco
A gente fica achando que é demais
Quando chega em casa do trabalho quase vivo
Selva
A gente se acostuma a muito pouco
A gente fica achando que é o máximo
Liberdade pra escolher a cor da embalagem
Nessa selva
A gente se acostuma a muito pouco
A gente fica achando que é o normal
Entrar na fila, pagar ingresso, pra levar porrada
No meio de tudo, você
Me salva da selva
Selva
A gente se acostuma a muito pouco
A gente fica achando que é demais
Um pouco de silêncio e um copo de água pura
Selva
A gente se acostuma a muito pouco
A gente fica achando que é o máximo
Se o cara mente, mas tem cara de honesto
Nessa selva
A gente se acostuma a muito pouco
A gente fica achando que é o normal
Finge que não vê, diz que não foi nada, e leva mais porrada
No meio de tudo, você
Me salva da selva
agosto 22, 2007 No Comments
Eu vos saúdo, Maria
Hoje é dia de colocar a casa em ordem, mais propriamente o quartinho em que estão todos os CDs, caixas ainda fechadas da mudança, e centenas de revistas. Aliás, a reportagem da TV Gazeta esteve aqui em casa ontem para uma reportagem sobre os 25 anos do CD, que foi ao ar ontem mesmo. O bate papo com a repórter me fez pensar em algumas coisas interessantes sobre a chegada do MP3, o fim da indústria, e coisas assim. Vou tentar escrever para a próxima coluna de sexta que vem. Devagar, devagar.
Ontem também assisti a “Je Vous Salue, Marie”, de Godard, que se encaixa na categoria dos filmes que não me chaparam tanto quando terminei de assistir, mas que após ler alguns artigos, me fez repensar e até planejar outra sessão. E por mais que a temática seja densa e polêmica, ainda não entendo o caos gerado pela Igreja em torno do filme. Godard não nega a gravidez divina de Maria (a bonita Myriem Roussel), um dos pontos mais contestados do catolicismo em todos os tempos por cientistas e estudiosos, que teve seu filho sem ter tido contato sexual com nenhum homem. O que o cineasta francês contesta é o conformismo com que o casal aceitou a missão divina.
Maria luta bravamente contra o desejo sexual, enrolada sobre um lençol branco e com a mão acariciando os pelos pubianos, contendo-se para não contrariar o desejo divino. José, por sua vez, só aceita Maria após ser coagido pela força do arcanjo Gabriel, um homem truculento – desses que poderiam facilmente passar por segurança de boate – que tenta colocar a história divina nos eixos. Após o nascimento do filho, Maria dedica-se ao garoto, mas aos poucos vai perdendo sua inocência e pureza, para tornar-se uma mulher comum.
Por mais que a Igreja tenha usado toda sua força contra o filme, proibindo sua exibição em diversos países (Brasil incluso) o recado final é totalmente pró-catolicismo: tivemos uma chance, e a desperdiçamos. Pior: esquecemos que essa chance nos foi dada. Agora vivemos em pecado. Mais católico que isso, impossível. De qualquer forma, o mais interessante de “Je Vous Salue, Marie” não é sua mensagem, e sim a forma com que essa mensagem foi recebida. Da minha posição de católico apostólico romano não praticamente admiro a divagação godardiana não por ela ser (supostamente) provocativa, mas sim por gerar reflexão.
Ao transpor a gênese do catolicismo para os dias de hoje (Maria e José são um simples casal – ele taxista, ela trabalhando no posto de gasolina do pai – vivendo em uma grande cidade e com os mesmos problemas que eu e você) e dar a esta gênese uma visão de inconformismo com as diretrizes escolhidas por Ele sobre nossas vidas, Godard questiona o significado de religião, para todos nós, nos dias de hoje. O que você faria se fosse Maria ou José? Teria o filho? Abandonaria todos os seus sonhos e desejos para dar à luz (Maria) e cuidar do filho (José) d’Ele? Eu tenho a minha resposta, mas como esse Word já fechou umas três vezes sem motivo enquanto eu escrevia, não quero provocar a ira divina blasfemando contra o senhor. :/ E não que fosse blasfêmia, mas…
agosto 19, 2007 No Comments
Cenas da vida em São Paulo: Batman
Na sexta, ao sair da casa da minha amiga aniversariante, com uma Nortenha e pouco na cabeça, caio na Amaral Gurgel esquina com a Major Sertório. Quem é de São Paulo sabe: esse é um território dominado por travecos. Atravesso a avenida em direção ao posto de gasolina do outro lado da rua.
No posto, um casal de idade observa com interesse o rebolar de um(a) moreno(a), que insiste em tentar baixar a micro-micro-micro-micro saia que não tapa nem 10% de sua bunda (perfeita, por sinal, o que o diferencia da grande maioria das mulheres. Como diz um amigo meu, se a mulher é muito perfeita, peitos, bunda e tal, desconfie: pode ser um travesti).
Com um fio dental, ele(a) se arrebita todo(a) na porta de um taxi, fala alguma coisa, levanta e xinga o motorista com uma voz mais grossa do que a minha. Não bastasse a cena surreal, cerca de dez passos depois a piada se completa: um senhor aparentando uns 60 anos baixa a porta de ferro de sua loja. Ele parece um portuga típico, com barba, bigode, barrigão, cara séria de quem acha que está sendo passado para trás. Ao baixar a porta até o fim, ele se vira para um pequinês que eu nem havia percebido no cenário, e diz com um fiozinho de voz insuspeito, que poderia facilmente não ser ouvido tamanho a leveza das palavras: “Vamos embora, Batman?”.
Me perdoe, mas a vida é deveras divertida.
agosto 18, 2007 No Comments
Entrevista ao Sampaist
Entrevista concedida a Lucas de Oliveira Fernandes (dezembro de 2006)
Marcelo Costa aposta que que o CD tal qual o conhecemos ainda não morreu, mas vai morrer, e logo. Ainda assim tem 5 mil desses disquinhos ocupando toda sua sala. “O CD vai morrer, mas não a música. O suporte mudou, mas a música continua a mesma.” E quando não está ouvindo ou pensando em música, está tocando ou escrevendo sobre ela. De “profissão séria” é editor de homes em um portal de internet, editor do site Scream & Yell e escreve sobre música, cinema e cultura pop. Quer alguém mais gabaritado para comandar as pick ups da festa do Sampaist no Studio SP?!
De onde veio e para onde vai Marcelo Costa?
Marcelo Costa já veio e já foi para tanto lugar que nem sabe mais onde ele está. Ele continua procurando algo que ainda não sabe o que é. É um eterno insatisfeito que, ironia das ironias, é apaixonado pela vida.
São Paulo produz boa música? E sabe consumir boa música?
Das capitais que produzem boa música, São Paulo deve estar em sétimo, oitavo lugar. Existem ótimas bandas aqui (Ludov, Pullovers, CSS), mas essas boas bandas não constituem uma cena. Há boa música, mas em comparação, é menos do que se produz em capitais como Curitiba, Porto Alegre, Goiânia e Recife, por exemplo. Mas a noite daqui é agitada e quente. As pessoas vão atrás das informações. São Paulo é a capital cultural do país. É o melhor lugar para um apaixonado por cultura pop viver.
Qual a trilha sonora de SP?
Acho que o Pullovers está vestindo essa camisa, sabe. Esse papel que era do Ira! nos anos 80, de se dizer paulista e se sentir orgulhoso por ser daqui.
Falta algo aqui?
A minha mãe (risos). Ela ama São Paulo, provavelmente mais do que eu, mas acho que não teria coragem e pique de voltar a viver aqui. São Paulo é uma cidade muito agitada.
Quem for à festa do Sampaist vai ouvir o que na pista?
Sempre monto a discotecagem na hora, mas deve ter rock da melhor qualidade, muita coisa nova, muita coisa velha e “Be My Baby” encaixada no meio de tudo.
Qual a característica mais comum de um paulistano?
A pressa. São Paulo não anda, corre.
Que banda nacional você tem ouvido?
Duas: Terminal Guadalupe, de Curitiba, e Violins, de Goiânia. Ambas lançam discos novos no começo de 2007. Ambos discos sensacionais.
Onde comprar CDs e discos de vinil?
Há, pelo menos, uma dezena de lojas de CDs ótimas nessa cidade. As minhas preferidas são a Velvet CDs e a Sensorial no centro da cidade, a Nuvem Nove no Itaim e as filiais da Neto Discos (tem uma ótima, com muita coisa de MPB, na frente do Espaço Unibanco, na Augusta). Vinil é na Benedito Calixto ou na Baratos Afins, na Galeria do Rock.
De ônibus, metrô, carro, moto, bicicleta ou à pé?
Como moro na Maria Antônia, quase Consolação, todo o trecho de cinemas (Bristol, Cine Bombril, HSBC, Espaço Unibanco, Reserva Cultural), baladas (Vegas, Inferno, Outs, Funhouse, A Loca, Sarajevo) e lugares para comer (Bela Paulista, Pedaço da Pizza, Exquisito) e beber (os botecos da Augusta próximos ao Espaço Unibanco) até a região da Paulista faço a pé. É ótimo andar por ali. E os corredores de ônibus melhoraram – e muito – o transporte na cidade.
Qual paulistano merece uma música só pra ele?
Putz, sou paulistano, da Mooca, mas ouso dizer que os paulistanos que mais admiro são paulistanos adotados, como o Tom Zé, por exemplo. Ele, que já fez várias músicas pra São Paulo (“Augusta, Angélica e Consolação” é uma das músicas que descobri neste ano, e é tão linda), merecia uma música em que São Paulo o reconhecesse com paulistano (de coração) que ele é.
Um amor e um ódio na cidade.
Um ódio: o trânsito. Um amor: a Paulista
Qual a hora de Revolution?
Toda hora é hora de Revolution.
agosto 18, 2007 No Comments