Boteco: 15 cervejas brasileiras

Texto por Marcelo Costa

De Estrela, cidade a pouco mais de uma hora da capital Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, vem a Prost Bier, nascida em 2006 visando suprir a ausência da Polar, cuja fábrica havia saído da cidade pouco antes. Essa India Pale Ale da casa é uma cerveja de coloração âmbar e creme bege claro de ótima formação e média alta retenção. No nariz, uma combinação de derivados de malte (caramelo e pão doce) e lúpulo (leve herbal e leve cítrico, sem muita profundidade, mas perceptíveis), com bastante simplicidade, remetendo mais a escola inglesa de IPAs do que a norte-americana. Na boca, doçura de caramelo no primeiro toque com leve aceno herbal e cítrico seguido de amargor suave, remetendo diretamente a escola inglesa. A textura exibe certa cremosidade com uma picância metálica. Dai pra frente, uma English IPA que mantém-se equilibrando doçura maltado e amargor suave dos lúpulos até o final, amarguinho (como o de uma ESB). No retrogosto, biscoito, amargor herbal e caramelo. Boazinha.

De Pinhais, na grande Curitiba, mais uma cerveja da excelente cervejaria Way, que aqui aposta no território das cervejas ácidas, azedas e salgadas com uma Gose que recebe adição de sal marinho proveniente da região de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e gabiroba. De coloração dourada com creme branco de baixa formação e rápida dispersão (comum no estilo), a Way Gose exibe um aroma com sugestão cítrica remetendo a limão bem dos azedos e percepção de acidez e sal nítidas antecipando um perfil arisco. Na boca, o cítrico (limão bem ácido e azedo) surge em primeiro plano e vai ficando cada vez mais ácido e azedo. A textura é frisante e não se preocupe com amargor, pois sal, azedume e acidez vão te distrair muito bem num conjunto absolutamente refrescante, provocante e delicioso. O final é salgadinho com uma pitada de limão. No retrogosto, leve adstringência, acidez, limão e leve sal. Excelente.

Agora em São Paulo, casa da cervejaria cigana Urbana, que produz boa parte de suas cervejas em Várzea Paulista, essa Gordelicia inclusa. A Gordelicia tradicional já havia passado aqui pelo blog, e agora é a vez dessa versão com dry hopping de lúpulo francês Aramis, que altera de forma interessante seu perfil sensorial. De coloração amarelo turva com creme branco de boa formação e retenção, a Gordelicia Aramis exibe um aroma com percepção intensa de levedura mais herbal convincente e floral sutil além de doçura de caramelo bem discreta na retaguarda. Na boca, doçura leve seguida de acidez e herbal agradáveis. A textura é cremosa e picante e o amargor é bastante baixo (25 IBUs) abrindo as portas para um conjunto bem saboroso, com herbal e doçura e acidez combinando muito bem até o final, rebeldezinho e doce. No retrogosto, doçura, abacaxi e leve adstringência. Gostei mais do que da original.

Permanecendo na capital paulista com a terceira Trilha a passar por este espaço (a terceira em crowler do bar Âmbar, já que a cervejaria só trabalha com chope), lançada na primeira quinzena de junho de 2017, a Melonrise Cantaloupe é um retorno dos caras à primeira receita lançada em dezembro de 2016, desta vez adicionando melão Cantaloupe na receita. Na taça, uma cerveja de coloração amarela levemente turva, juicy, exibe um creme branco de média formação e retenção. No nariz, adivinha, melão em destaque mais um apanhado de frutas cítricas (e entra até refresco Tang na memória afetiva) com suave percepção de levedura. Na boca, doçura frutada encantadora no primeiro toque que se abre para um perfil suavemente e elegantemente amargo. Dai pra frente um suco de melão lupulado para degustar sorrindo. O final é longo, frutado e levemente amargo. No retrogosto, melão, frutas amarelas e amargor suave. Palmas.

Assim como a cerveja Urbana, as receitas das Avós são produzidas na fábrica da Dávida, em Várzea Paulista, e essa primeira a passar pelo Scream & Yell é a Vó Maria e o Seu Lado Zen, uma Hoppy Lager. De coloração dourada com creme branco de média formação e retenção, a Avós Vó Maria e o Seu Lado Zen exibe uma aroma levemente cítrico, floral e frutado que ainda traz percepção doçura maltada e percepção discreta de biscoito. Na boca, doçura rápida no primeiro toque encoberta logo na sequencia por sugestão cítrica e leve amargor, que se sai muito bem para seus baixos 18 IBUs. A textura é levemente picante e cremosa. O conjunto que se segue é bastante suave e refrescante com o hoppy sendo extremamente sutil para não assustar desavisados. No final, leve amarguinho cítrico. O retrogosto, por sua vez, traz leve limão, adstringência suave e refrescancia.

Ainda em São Paulo, mais precisamente em Diadema, casa da Cervejaria Votus, que retorna ao site (após passar com a Votus 001) com a Votus 011 – Falcão, uma witbier com adição de caju, casca de laranja e coentro e que homenageia o divertido artista brega Falcão. De coloração amarela com creme branco de média formação e baixa permanência, a Votus 011 Falcão exibe um aroma com o caju se sobrepondo ao cítrico da casca de laranja e também ao cravo, os dois bem discretos. Na boca, doçura frutada com remissão a caju no primeiro toque, com o caju aparecendo mais na sequencia acompanhado de leve percepção de casca de laranja – o cravo é bem discreto. A textura é cremosinha, bem suave, com leve picância. O amargor é bastante baixo e abre as portas para um conjunto bem interessante e refrescante, com caju, mesmo de forma sutil, dominando o conjunto. O final é refrescante. No retrogosto, caju e refrescancia.

De Diadema para Campinas, ainda no estado de São Paulo, com o quarto lançamento (primeiro aqui no Scream & Yel) da Cervejaria Nüremberg, a Mahau, uma IPA do Atlântico (um tiquinho mais American que English) com os lúpulos Columbus, Challenger, Kent Golding mais Citra no dry-hopping que recebe adição de hibisco. O resultado na taça é uma cerveja de coloração passando do amarelo para o âmbar claro com creme branco de ótima formação e média alta retenção. No nariz, notas herbais levemente mais destacáveis do que as cítricas, ambas sobre uma base caramelada de malte. Na boca, doçura de malte no primeiro toque seguida de perto, no segundo seguinte, por herbal e cítrico marcantes, com o hibisco aparecendo mais aqui do que no aroma. A textura é picante e, na sequencia, cremosa (e ainda picante). Os 52 IBUs são justos e na medida, promovendo um amargor marcante e saboroso. Dai pra frente, amargor e doçura bem balanceados entre herbal, cítrico, caramelo e hibisco. O final é seco e o retrogosto oferece leve adstringência com percepção herbal. Bem interessante.[

Voltando a Diadema com a primeira de dois lançamentos da cigana paulista Extreme Brewery, uma India Pale Ale de coloração âmbar acobreada com creme branco de média formação e retenção. No nariz, a Extreme India Pale Ale exibe um aroma com boas notas cítricas e herbais, que, mesmo sem muita profundidade, agradam. Há ainda suave toque de resina. Na boca, o primeiro toque traz rápida doçura caramelada seguida de cítrico aconchegante (tangerina) e herbal suave. A textura é suave com leve picância enquanto o amargor cumpre o que promete com 55 IBUs que – modelo American IPA antigo – marcam a garganta, mas sem incomodar o bebedor. Dai pra frente surge um conjunto refrescante, cítrico e levemente resinoso, mas não tão extremo quanto se espera de uma cervejaria com esse nome. O final traz cítrico suave e leve amargor. No retrogosto, mais cítrico, herbal discreto e refrescancia. Boa!

A segunda da Extreme Brewery leva o nome de Ruta 40, homenageando a rodovia argentina que percorre o país de sul a norte desde a Patagônia argentina até a divisa com a Bolívia. Essa é uma East Coast American IPA, ou seja, uma cerveja mais comportada do que as West Coasts, mesmo com a lupulagem contínua por 40 minutos (o que remete diretamente a um clássico das East Coasts: a série Dogfish Head 60, 75 e 90 minutes). De coloração âmbar caramelada (mais escura que a anterior) e creme bege clarinho de média formação e retenção, a Extreme Ruta 40 exibe um aroma com notas cítricas sofrendo para se destacar frente a doçura maltada. Há ainda discreto herbal. Na boca, a coisa toda muda de figura com os lúpulos se sobrepondo desde o primeiro toque, herbal, mas sem muita profundidade. A textura é suave com picância leve. O amargor (60 IBUs) não é tão marcante quanto na anterior, deixando a impressão que o malte é a estrela. Dai pra frente, uma cerveja maltadinha, amarguinha e simplesinha. O final, no entanto, traz um amargor suavemente mais presente. No retrogosto, cítrico e herbal.

A décima cerveja da série é uma Radler carioca, estilo também conhecido como Shandy, uma junção de cerveja com suco de alguma fruta, normalmente limão, como nesta Besten Sonner, de Itaperuna, que une a light lager da casa, Ficante, com suco de limão. De coloração amarela com creme branco de média formação e rápida dispersão, a Besten Sonner Radler exibe um aroma discreto em que o suco de limão se destaca sobre uma base bastante suave de cereais. Na boca, doçura cítrica no primeiro toque seguida de leve frisância da fruta. A textura é suave e um tiquinho picante (novamente da fruta) e o amargor é baixíssimo, com o limão trazendo acidez. Dai pra frente surge um conjunto bastante refrescante, ainda que num nível alcoólico um pouco acima das benchmarking do estilo (3.8% aqui contra 2%, máximo 2.5% das outras). O final é de suco de limão. No retrogosto, limão e refrescancia. Boa para o estilo.

Do Rio para o Paraná com mais uma cerveja da Morada Cia Etílica, que criou a receita desta A Genuína Jiquitrago especialmente para o restaurante Jiquitaia, em São Paulo. Trata-se de uma Gose que recebe adição de lactobacillus além de suco de tangerina e de uma pitada de sal. De coloração âmbar turva alaranjada com creme bege claro de média formação e permanência, a Morada A Genuína Jiquitrago exibe um aroma que oferece notas cítricas (tangerina), terroso e algo que remete a goiabada. Há, ainda, percepção de acidez. Na boca, a textura é frisante, mas não tanto quanto se espera. O primeiro toque oferece acidez leve seguida de cítrico médio e o reforço das sugestões de tangerina e goiaba. A acidez cumpre a função do amargor e abre o caminho para um conjunto refrescante e interessante. O final é cítrico e levemente salgado. No retrogosto, adstringência suave, goiaba e acidez.

Do Paraná para Minas Gerais com a terceira Zalaz, de Paraisópolis, a passar por este espaço: Lumen, uma Hop Lager que recebe adição de raspas de laranja e suco de maracujá, ambos orgânicos e cultivados na fazenda onde está a cervejaria, além dos lúpulos made in USA Citra, Cascade, Centennial e Chinook. De coloração juicy, amarela turva como um suco, e creme branco de boa formação e longa retenção, a Zalaz Lumen exibe um frescor cítrico delicioso no aroma remetendo tanto a laranja no pé quanto a maracujá. Há um leve toque herbal, algo que remete ao caule da folha que acompanha a laranja. Na boca, doçura tímida sendo sobreposta por notas cítricas pungentes, que chegam e dominam a área sugerindo laranja e maracujá. A textura é levemente picante e o amargor baixo, na linha dos 30/40 IBUs, mas caprichado, e abrindo as portas para um conjunto bastante saboroso, que finaliza de maneira suavemente amarga e cítrica. No retrogosto, mais cítrico, herbal suave e refrescancia. Delicia.

Permanecendo em Minas Gerais, mas saindo de Paraisópolis para a capital Belo Horizonte com uma cerveja especialíssima da Backer, a Reserva do Proprietário, uma Old Ale numerada (esta garrafa é a 2902) que passou 15 meses em barris de carvalho de primeiro uso e alcança 10.5% de graduação alcoólica com baixos 21.3 IBUs (esperados para o estilo). De coloração âmbar escura com creme bege claro de boa formação e permanência para o estilo, a Backer Reserva do Proprietário exibe um aroma bastante doce sugerindo frutas cristalizas, ameixa em calda e caramelo. Na boca, doçura caramelada no primeiro toque se abrindo em frutas secas e muita madeira na sequencia, o que acrescenta uma complexidade interessante ao conjunto, que remete a vinho branco. Não se preocupe amargor, ele é baixo, mas mantém o equilíbrio do conjunto, com doçura interessante (frutas secas, cristalizadas, toffee e caramelo) e acréscimo de madeira. No final, caramelo, frutas secas, madeira e felicidade. Uma baita cerveja.

A penúltima da sequencia é outra da badalada cervejaria Trilha, de São Paulo, que já havia marcado presença com a Pacifico West Coast, a Zest e um pouco acima com a Cantaloupe, e agora chega com seu mais recente lançamento, a Sundance, uma Double Juicy IPA que utiliza os lúpulos Galaxy (EUA), Hull Mellon (Alemanha) e Simcoe (EUA). De coloração amarela turva, juicy tal qual um suco, com creme branco de boa formação e permanência, a Trilha Sundance apresenta um aroma arrebatador com muita sugestão de notas frutadas cítricas (maracujá e melão), um leve fedozinho herbal (provavelmente derivado da levedura) e sutil percepção de álcool. Na boca, o primeiro toque oferece doçura cítrica de meio segundo. Na sequencia, aumento da pancada cítrica seguida de amargor baixo e álcool suave tocando a garganta, e não atrapalhando o drinkability, perfeito. A textura é suave com leve picância. O conjunto segue cítrico, alcoólico e condimentado até o final, frutado e delicioso. No retrogosto, leve frutado cítrico, condimentação e amor. Uou!

Fechando essa série de 15 nacionais com uma receita colaborativa de Dádiva, Avós e Mafiosa, produzida na fábrica da primeira, Várzea Paulista, interior de São Paulo, para festejar a entrada de Avós e Mafiosa no portfólio da Dádiva, que assume operação, produção, armazenamento e logística das duas empresas. A cerveja que marca essa união é a Tripel Bock 28, Doppelbock que surge em garrafa rolhada e exibe uma coloração âmbar escura. O creme é bege e espesso com média formação e permanência. No nariz, doçura em destaque (caramelo e melaço) mais toffee, frutas secas e calda de ameixa. Na boca, doçura em destaque novamente no primeiro toque seguida de percepção suave dos 12.9% de álcool. A textura é aveludada, quase licorosa, e o conjunto extremamente saboroso, com álcool aparecendo de forma sutil entre melaço, toffee, uva passa e calda de ameixa. No final, doçura seguida de álcool e ameixa. No retrogosto, banana passa, uva passa, toffee, melaço e calor, muito calor. Boaaaaa!

Balanço
A Prost Bier IPA é uma gauchinha com influências inglesas, uma IPA leve e equilibrada indicada para iniciantes. Nem ruim nem boa, apenas uma cerveja simples demais que, se o preço ajudar, vale estar na mesa. A paranaense Way Gose entra na briga para ser uma das melhores sours do país, nível Abadessa Gose. Simplesmente deliciosa (e salgada, e azeda, e ácida). A Urbana Gordelicia com Dry-Hoping do lúpulo francês Aramis me soou mais interessante e agradável que a versão tradicional, excessivamente belga. Curti e quero outra. A Trilha Melonrise Cantaloupe mantém o alto padrão da cervejaria, mas me soou melhor que a Melonrise, mas bem inferior a Zest, uma das minhas favoritas do ano. Ou seja, se eles colocam o nível lá em cima, a gente quer sempre mais (risos). Mas, ainda assim, uma belíssima cerveja. A Avós Vó Maria e o Seu Lado Zen é uma Hoppy Lager simplesinha e ok. A Votus 11 Falcão é um Witbier interessante, refrescante e suave. De Campinas, a Nüremberg Mahau soou uma IPA bem caprichada, que eu facilmente beberia de novo. Partindo agora para duas Extreme nada extremas, a bem da verdade bastante comuns no território IPA: a primeira (India Pale Ale) soou mais redondinha enquanto a segunda (Ruta 40) necessita de ajustes. A carioca Besten Sonner é uma boa Radler nacional, que soa mais redondinha do que a Kaiser Radler. A Genuína Jiquitrago é uma boa gose paranaense, mas a Morada já ofereceu produtos melhores dentro desse estilo. Mais uma boa surpresa mineira da Zalaz, a Lumen consegue montar um bom com junto com lúpulos e frutas cítricas nesta deliciosa Lumen, uma boa surpresa. Falando em surpresa, a Backer dá um show com sua Old Ale que leva o nome de Reserva do Proprietário, uma cerveja absolutamente incrível. Mais incrível ainda é o novo lançamento da Trilha, Sundance, uma Double IPA que tomou o lugar da Zest como favorita da casa. Que delícia. Fechando a série com a excelente Dádiva Avós Mafiosa Tripel Bock 28, uma Doppelbock com jeitão belga que me soou um avanço na festejada linha belga inicial da Wäls. Uma delicia alcoólica.

Prost Bier IPA
– Produto: English IPA
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 6,5%
– Nota: 3,01/5

Way Gose
– Produto: Gose
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 3.5%
– Nota: 3,51/5

Urbana Gordelicia Aramis
– Produto: Belgian Strong Ale
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 7,5%
– Nota: 3,41/5

Trilha Melonrise Cantaloupe
– Produto: New England IPA
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 7%
– Nota: 3,91/5

Avós Vó Maria e o Seu Lado Zen Hoppy Lager
– Produto: Premium American Lager
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 4,9%
– Nota: 3,09/5

Votus 011 – Falcão
– Produto: Witbier
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 4,5%
– Nota: 3,11/5

Nüremberg Mahau IPA
– Produto: India Pale Ale
– Nacionalidade: EUA
– Graduação alcoólica: 6.5%
– Nota: 3,30/5

Extreme Brewery IPA
– Produto: India Pale Ale
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 5,5%
– Nota: 3,15/5

Extreme Brewery Ruta 40
– Produto: East Coast American IPA
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 5.5%
– Nota: 3,01/5

Besten Sonner
– Produto: Radler
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 3,8%
– Nota: 2,01/5

Morada Genuína Jiquitrago
– Produto: Gose
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 5,5%
– Nota: 3,31/5

ZalaZ Lumen
– Produto: American Pale Lager
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 6%
– Nota: 3,53/5

Backer Reserva do Proprietário
– Produto: Old Ale
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 10,5%
– Nota: 3,99/5

Trilha Sundance
– Produto: Imperial IPA
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 8.7%
– Nota: 4,05/5

Dádiva, Avós e Mafiosa Tripel Bock 28
– Produto: Doppelbock
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 12,9%
– Nota: 4,01/5

Leia também
– Top 1001 Cervejas, por Marcelo Costa (aqui)
– Leia sobre outras cervejas (aqui)

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