21º Goiânia Noise Festival: 51 shows

O Goiânia Noise Festival, mais longevo e representativo evento cultural de Goiás, dá início a mais uma década de vida! Lá se vão 21 anos carregando nacional e internacionalmente o nome de Goiânia (City Rock), dando visibilidade a centenas de artistas do estado ao longo de sua existência, formando gerações de produtores culturais, estabelecendo parâmetros de qualidade para os espetáculos de rock independente e servindo de modelo e inspiração para dezenas de festivais Brasil afora.

Segundo a galera da Monstro Discos, que produz o Goiânia Noise, “andam querendo enterrar o rock”. Para eles, “a crise de popularidade do gênero é evidente e até compreensível. Num momento boçal e conservador como o que vivemos, é razoável que ele não esteja na crista da onda. Até porque, hoje, onda é a Ivete andando de mãos dadas com o Criolo”. No entanto, eles encaram o rock como uma espécie de vírus. “Ele dá um jeito de resistir e seguir adiante. Rock requer inteligência e indignação”.

Para anunciar a 21ª edição do festival, a Monstro manda um recado certeiro, após a estranha história da falta de apoio da Secretaria Municipal de Cultura (o Scream & Yell se manifestou sobre o assunto no podcast): “Mesmo quando o festival tinha um orçamento bacana, quem sempre patrocinou a maior fatia deste bolo barulhento foi o público. Então, essa 21ª edição não será diferente”, eles avisam, convocando o público para ir ao Centro Cultural Martim Cererê nos dias 13, 14 e 15 de novembro.

Neste ano, o Noise terá 51 atrações. “É rock do começo ao fim”, avisa o release da Monstro. “Tem artista da Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal e, claro, Goiás. Um monte de banda legal daqui mesmo! E ainda nomes internacionais vindos do Japão, Bélgica e Áustria”, eles contam. Além, o festival contará ainda com a feira geek-rock, estandes de discos, HQs, camisetas, pôsteres e acessórios, praça de alimentação gourmet punk e mais. Confira o line-up:

21º Goiânia Noise Festival

De 13 a 15 de novembro
Centro Cultural Martim Cererê (Rua 94-A, Setor Sul)
Ingressos: R$ 20,00 (1º lote), R$ 25,00 (2º lote), R$ 30,00 (3º lote).
Valores de meia entrada, por noite.

Pontos de venda: Hocus Pocus (Av. Araguaia, Centro), Detroit Steakhouse (Av. 136, Setor Marista), Seven Rock Shop (shopping Buena Vista), Woodstock Bar (Av. Assis Chateaubriand, Setor Oeste), Vai Tomá no Kuka Bar (Rua C-30, Jardim América), Shuffle Mix (Av. Araguaia, Centro).

Vendas online: https://meubilhete.com/

SEXTA-FEIRA, 13 DE NOVEMBRO
18h00 – O Quarto Pecado (GO)
18h30 – Moltkes (GO)
19h00 – Sanguínea (GO)
19h30 – Worsa (DF)
20h00 – Melodizzy (GO)
20h30 – Quebrada (GO)
21h00 – Chimpanzés de Gaveta (GO)
21h30 – Monofuzz (SP)
22h00 – Indiscipline (RJ)
22h30 – Chapamamba (RJ)
23h00 – Dry (GO)
23h30 – Coerência (GO)
00h00 – Two Wolves (GO)
00h30 – Girlie Hell (GO)
01h00 – Dead Fish (ES)

SÁBADO, 14 DE NOVEMBRO
16h30 – Rural Killers (GO)
17h00 – Peixefante (GO)
17h30 – Sheena Ye (GO)
18h00 – Almost Down (GO)
18h30 – The Revangers (GO)
19h00 – Half Bridge (GO)
19h30 – Ineffable Act (GO)
20h00 – Neuroticos (JAP/BRA)
20h30 – Nervochaos (SP)
21h00 – Vish Maria (GO)
21h30 – Dehuman (BEL)
22h00 – Krow (MG)
22h30 – Overfuzz (GO)
23h00 – Volúpia de Baco (GO)
23h30 – Beto Cupertino (GO)
00h00 – The Galo Power (GO)
00h30 – Oitão (SP)
01h00 – John Wayne (SP)

DOMINGO, 15 DE NOVEMBRO
16h00 – A Mentira Oculta (GO)
16h30 – Components (GO)
17h00 – Suttura (GO)
17h30 – Henzga (GO)
18h00 – Yetis (GO)
18h30 – La Morsa (GO)
19h00 – Ímpeto (GO)
19h30 – Pedrada (GO)
20h00 – Señores (GO)
20h30 – Valdez (DF)
21h00 – Bruto (DF)
21h30 – Zefirina Bomba (PB)
22h00 – Mechanics (GO)
22h30 – The Overalls (AUT)
23h00 – Ressonância Mórfica (GO)
23h30 – Woolloonggabbas (GO)
00h00 – Ratos de Porão – formação original (SP)

MAIS SOBRE MÚSICA NO SCREAM & YELL

Leia também:
– 20º Goiânia Noise prova que a cena goiana é uma das mais sólidas do rock nacional (aqui)
– 19º Goiânia Noise honrou a promessa de barulho: felicidade roqueira garantida (aqui)
– Leo Bigode fala do Noise 2012: “É muito gratificante olhar pra trás” (aqui)
– Leo Bigode fala do Noise 2013: “Um festival de rock. Sem hypes, sem modismos” (aqui)
– Leo Razuk fala do Noise 2014: “Nunca imaginei que (o festival) fosse tão longe” (aqui)
– Leo Razuk fala do Noise 2015: “Vamos fazer um festival de rock pra quem curte rock” (aqui)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.