Três discos: Neil Young, Frank Black, Robert Plant e Alison Krauss

por Marcelo Costa

“Chrome Dreams II”, Neil Young (Warner)
“Chrome Dreams” deveria ter saído em 77 e traria futuros clássicos como “Pocahontas”, “Like a Hurricane” e “Powderfinger”, mas foi descartado. Outtakes circulam pela web. “II” não resgata nenhuma canção de seu predecessor, mas traz a tona três boas faixas dos anos 80 – entre o country de “Old Ways” e o barulho de “Freedom” – e mais sete novinhas que mantém o nível Neil Young de discos poderosos. Os 18 minutos de “Ordinary People” (das sessões “This Notes For You” com o Bluenotes, 1988) arrepiam.

Nota: 9
Preço em média: R$ 35 (nacional)

“Christmas”, Frank Black (Coockig Vinyl)
Já que estamos entrando em época de natal, é justo resgatar o disco que Frank Black lançou em dezembro passado, e que passou despercebido por aqui. “Christmas” compila quinze apresentações acústicas de 2006 (inclusas também num DVD extra) somando-as com cinco faixas gravadas em estúdio. Em um natal com Frank Black não poderia faltar Pixies, e cantar “Where Is My Mind” e, principalmente, “Wave of Mutilation” deve ser uma heresia divertida em uma ceia. Para ouvir comendo rabanada e bebendo vinho.

Nota: 7
Preço em média: R$ 50 (importado)

“Raising Sand”, Robert Plant & Alison Krauss (Universal)
Ela é uma cantora caipira de voz doce conhecida como rainha do bluegrass moderno. Ele é… bem, você sabe. A união destes dois (auxiliados por T-Bone Burnett e um timaço de músicos) num disco de country blues deixa a volta do Led Zeppelin em segundo plano. O rockabilly “Gone, Gone, Gone” (Everly Brothers), a baladaça rancheira “Trampled Rose” (Tom Waits) e a stell guitar de “Through the Morning, Through the Night” (Gene Clark) são exercícios de estilo de primeira grandeza num dos discos do ano.

Nota: 9,5
Preço em média: R$ 30 (nacional)

5 thoughts on “Três discos: Neil Young, Frank Black, Robert Plant e Alison Krauss

  1. Não é novidade, mais um bom disco do gênio Neil Young. Misturando folk, rock, distorções, enfim, belas canções de ambos os estilos. Vida longa mestre.

    PS. Passa ano e entra ano, são quase sempre os mesmos vovôs(as), e titios(as) da música, que dominam a cena musical com qualidade e dignidade aos fãs e para com eles mesmos. Vide, Neil Young, Frank Black, Pj Harvey, Radiohead, Wilco, etc, etc, etc
    O ano da música no fim (07), e eles sempre lá no topo das listas de final de ano. Brigando entre eles. Que se dé sorte, há algumas poucas e boas exceções.

  2. Esse neil young é manjadão dos boots, u know… mas sempre vale ouvir, agora robert plant solo acústico com aquelas ondas de galês e celta é dose pra lordose. nem bornay poderia imaginar tanta purpurina musical, né?
    abraço,
    Marcus
    PS: Não vai publicar meu outro comment abaixo, não? sei… deixa de bobeira, cara!

  3. sorry, não me apetece…

    pq caipirada gringa é legal e a local não é?
    não vai publicar meu segundo comment do post lá debaixo, não?
    abraços

  4. Mac, o doblete matador Pixies + Wilco do Personal Fest de B. Aires q parece q michou, né?,,, =(

    eniuei, se tu pintar por lá ainda assim, pode dar um confere então na rapaziada do “El Mató A Un Policía Motorizado”! Muy buena onda o show deles, ¡la garantia soy yo! ppfff hehe

    abraço!

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