De cinco
em cinco minutos
de
Marcelo Silva Costa
De cinco em cinco minutos chove!
E eu fico olhando o mundo molhado
procurando entender a vida
e sempre desejando pegar algo
que, de cinco em cinco minutos, foge...
Minha alma é um caos de desejos
em sua honestidade adolescente...
e o vazio que, às vezes, me
invade
é o espelho dessas confusões
afinal, vivemos esperando revoluções...
De cinco em cinco minutos, chove!
E eu tenho engatilhada a minha tristeza
procurando encurtar a distância
e sempre acreditando na esperança
que, de cinco em cinco minutos, morre...
Meu coração inquieto
e rebelde
é um amontoado de erros e
acertos
em sua honestidade adolescente...
e o vazio que, às vezes, me
invade
surge da natureza imperfeita da verdade...
De cinco em cinco minutos chove!
E eu fico aqui escrevendo o teu nome
procurando entender a saudade
e sempre desejando pegar algo
que, de cinco em cinco minutos, explode...