CALMANTES COM CHAMPAGNE
Imitação Tosca de Um Blog - Página Principal
Marcelo Costa

02/08/2007 - 12h00

Se muita frescura: a versão tosca do Calmantes com Champagne entra em recesso a partir deste momento. Novidades, agora, no endereço abaixo.

http://screamyell.com.br/blog

01/08/2007 - 02h04

Eu queria estreiar o Calmantes Com Champagne 2.0 neste dia primeiro de agosto, mas ainda faltam alguns e melhorias. Como o que eu manjo de html é de fuçar, então deve atrasar mais uma semana. Mas dá uma olhada e guarda o link.
http://screamyell.com.br/blog/

E nesta quarta de manhã surge uma nova seção na Revoluttion: 500 Toques. Toda quarta (com fé), três discos resenhados com no máximo 500 toques. Nesta quarta, Chemical Brothers, QOTSA e Bloc Party. Na Revoluttion depois das 8 da manhã...

30/07/2007 - 16h15
Primeira chamada:



30/07/2007 - 09h44
A semana começa com muita correria por aqui. Estou aprendendo a mexer com o Wordpress, e o Calmantes com Champagne 2.0 está chegando por ai. Aguarde. De novidades, cairam em meu colo vários discos legais neste fim de semana: a estréia da Orquestra Imperial, e os novos do Pato Fu e do Superguidis. A Orquestra já conseguiu um lugarzinho no meu top five 2007...

Neste momento, do Part of The Queue para o meu celular: "Twilight Of The Innocents", do Ash, e "Red & White B-Sides" (Non-album single tracks, studio b-sides), do White Stripes.

Cinema em casa no fim de semana: "Mulheres a Beira de Um Ataque de Nervos" (Pedro Almòdovar é maluco, maluco e maluco... e muito genial) e "E ai, Meu Irmão, Cadê Você?" (um clássico Irmãos Coen).

Por fim, disco da semana na Revoluttion: "Chega de Falsas Promessas", Canastra. Para o sábado que vem, discotecagem de aniversário no CB... conto mais nos próximos dias. E a decepção que foi o Rakes no Indie Rock...

Extra: um minuto de silêncio por Ingmar Bergman.

27/07/2007 - 16h19
Fui ao Via Funchal, na primeira noite do Indie Rock em SP, sem nenhuma expectativa. Mas não é que o Magic Numbers fez um tremendo showzão? Ok, estou exagerando. O show começou a 300k/m por hora com as faixas mais rapidinhas - e melhores - da banda, e ali pelo meio ficou meio chatão. Mesmo assim, a apresentação foi uma grata surpresa que nem a cover simplória de "Baby" (Mutantes) pode arranhar. Como antídoto para ela teve uma ótema versão de "Crazy in Love", de Beyoncé. E citações de Rod Stewart, Kate Bush e Guns n' Roses entre as próprias canções da banda. Depois organizo um texto melhor falando do Moptop, do Hurtmold e da noite de hoje, que promete muito com Rakes, Nação Zumbi e o excelente show dos Movéis Colonias de Acaju. Aparece lá!

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Neste sábado, assumo as pick-ups do lounge do DJ Club, na compania do chapa André Fiori, capo da loja Velvet CDs. Minha mão ainda está doendo, mas nada que atrapalhe trocar os CDs... :)

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Enquanto eu estava fora, a Compacto.rec estreou lançando o compacto "Impossibilidades", do OAEOZ. A idéia é que sites e blogs, além de publicar os compactos, se reunam para pensar qual a melhor forma de fazer essa divulgação e que bandas merecem ser divulgadas. Por sua vez, as bandas se inscrevem no projeto, enviando material para compactorec@gmail.com. As inscrições continuam abertas! E as bandas são avaliadas pela qualidade do trabalho e por serem ativas em suas cenas. No caso de “Impossibilidades”, a escolha foi feita por um painel de produtores. Pablo Kossa é produtor da goiana Fósforo Records e participou. O agitador acreano Daniel Zen também participou. Ele é presidente da Fundação Elias Mansur (espécie de secretaria estadual de cultura do Acre). Além deles, Marcelo Domingues, produtor do festival paranaense Demo Sul, e Pablo Capilé, do mato-grossense Festival Calango. Cada membro do painel deu notas às dez bandas inscritas. No pacote, além da música de mesmo nome, estão a faixa "Città Piu Bella", as letras das canções, fotos e texto de apresentação da OAEOZ, além de imagens relativas ao compacto. Você pode ter acesso a tudo isso no seu computador ou transformar o compacto virtual num compacto físico: gravando as músicas num CD-R e imprimindo as imagens, que são um encarte e uma etiqueta para o CD. Esse é o formato compacto.rec , filhote do programa ReC (Rede de Comunicação) . Saiba mais aqui: http://compactorec.blogspot.com/

26/07/2007 - 19h56
O Violins colocou em seu site oficial uma faixa inédita das sessões do álbum "Tribunal Surdo". Com abertura ao piano, "Manobrista de Homens" começa assim: "Ao chegar eles me revistam dos pés à cabeça / Procurando alguma pista do que eu fiz na Terra". Baixe aqui.

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Coluna nova na Revoluttion: Smashing Pumpkins e a volta do rock burro

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E um blog que já era bacana ressurge agora como revista online: de Recife, O Grito! chega ao terceiro número falando da reunião do Verve, do "Era Vulgaris" do QOTSA, e de Truffalt. Dá uma boa olhada que vale o seu clique :) http://www.revistaogrito.com/

25/07/2007 - 16h43
Não sei o motivo, mas eu achava (desde que baixei uns dois meses atrás) que iria detestar o disco novo do Air, "Pocket Symphony". E ele é bom. Ok, não é nenhum "Moon Safari", mas tem uma melancolia bastante interessante... me surpreendi.

Aliás, nada como férias para arejar a cabeça e deixar os miolos mais maleáveis. Para você ver, até do novo Smashing Pumpkins eu gostei. Vou escrever até coluna levantando a bola do rock assumidamente burro...

Mas o disco do dia é "Blue Finger", novão do senhor Black Francis (pra que mudar o nome toda hora, meu deus???). Ele até grita nesse disco!!!! Está no Rock Army

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Cenas da vida em São Paulo - Parte 2

Toca o telefone na casa Callegari Costa. Eu atendo:

- Alô
- Alô. É o Marcelo?
- Sou eu mesmo.

Do outro lado da linha, a pessoa parece gaguejar, mas continua:

- Oi, Marcelo. Aqui é o Antônio. Fui eu... que peguei você na Consolação... na sexta-feira.

Paro alguns segundos e começo a pensar: me pegou na Consolação? Será que eu peguei um taxi? Sexta? Mas eu voltei de Buenos Aires na quinta, e nem foi de taxi. Será que eu esqueci algo no ônibus? Será... ahhhh, o senhor que me atropelou...

- Oi seu Antonio!
- Oi, Marcelo! Eu estava ligando para o seu celular, mas a ligação não estava completando. Então peguei o seu telefone no boletim de ocorrência. Liguei hoje e a sua faxineira atendeu. Ela disse que você devia voltar bem tarde...
- Sim, sim.
- Eu até passei na sua rua, mas não encontrei o número do seu prédio...
- Eu acho que ainda estava meio grogue na hora que falei com o policial...
- É, pode ser. Está tudo bem com você? Não durmi direito esses últimos dias.
- Está tudo bem sim, seu Antonio. Uns arranhões, uns roxos, mas está tudo ótimo. Mais uns dias e estou inteiro...
- Que bom, que bom. Olha, eu dirijo desde 1973, e nunca tinha acontecido isso comigo. Rezei para que você estivesse bem...
- Também nunca aconteceu comigo, mas sem problema, estou me recuperando e o importante é que não quebrei nada...
- Fico mais aliviado, viu. Você está precisando de alguma coisa?
- Não, não, muito obrigado. Está tudo ótimo...
- Se precisar, pode ligar, viu. E eu ainda não sei dizer o que aconteceu...
- Não se preocupe, por favor. Estou bem mesmo. E tinha que acontecer. O importante é que não aconteceu nada mais grave.
- Isso é verdade. Então se cuide. Vou ligar daqui alguns dias para saber se você se recuperou bem.
- Pode ligar. Agradeço a sua preocupação!
- Fique com Deus.

Mesmo uma megalópole de 18 milhões de habitantes tem coração...


24/07/2007 - 09h21
Opa, estou aqui. O retorno ao trabalho começou no maior gás. Lembra que dias antes de sair de férias eu estava afundado num projetão por lá? Então, era a nova capa que o iG estreou exatamente no dia em que eu estava saindo de férias. Por esse motivo, tentei deixar tudo o mais encaminhado possível para ir passear pela sul-americana com a cabeça tranqüila. Agora que estou de volta é hora de analisar todas as alterações, todos os prós e os contras de uma mudança tão importante quanto a capa de um mega portal. Trabalho sério para longos dias. Mas estou aqui.

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Em ritmo de volta, o disco por aqui é "Country Mouse City House", do Josh Rouse, velho e querido conhecido nosso. É simplesmente arrebatador. Procure por ai. Eu acho que achei no Part of The Queue, mas pode ter sido no Nodatta também...

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Cheguei a comentar antes da viagem que "Solta o Frango", do Bonde do Role, tinha me fisgado? Já está até na minha lista de músicas do ano...

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Ontem à noite assisti a "Saneamento Básico - O Filme", novo longa do grande Jorge Furtado. Recomendadíssmo. Além do roteiro esperto (o que não surpreende vindo do diretor), a equipe de atores arrebata em interpretações sensacionais (destaques para Fernanda Torres e Wagner Moura, não menos que perfeitos).

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Essa semana tem Indie Rock no Rio e em São Paulo. Estou esperando confirmação e ainda não sei se vou, mas a escalação está bacana demais, hein. Você já deu uma olhada nos podcasts do site oficial? http://indierockfestival.com.br/

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Pra fechar, eu já estava quase indicando "Meu Vidrinho De Fluidos Oníricos", do Supercordas, para download, achando que era coisa nova. Mas não é. É do álbum "A Pior das Alergias", primeiro da banda, lançado em 2003, e que pode (e deve) ser baixado na integra no Trama Virtual. Divirta-se: http://tramavirtual.uol.com.br/supercordas

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De resto, tudo bem por aqui. Só uns arranhões... :)

20/07/2007 - 23h09
Bom, não era para eu estar aqui, porque esse blog vai morrer... mas calma, ele vai reencarnar com novo lay-out, espaço para comentários, coisas assim que muitos leitores vivem pedindo. Vou tentar fazer isso. Então, só passei para dar um olá e dizer que as férias foram sensacionais. Postei treze fotos no meu orkut, e estou para escrever textos sobre a intensidade desses vinte dias meus e de Lili andando pela Argentina e Chile. Teve de tudo: assalto em La Boca (quatro caras me cercaram e depois de uns dois minutos de briga acabaram levando minha carteira - mas jogaram todos os documentos e cartões assim que gritei "documentos" - e mochila, deixando mais de 3 mil reais nos meus bolsos, e nossa máquina digital, que precisei segurar com muita força), comida boa em Valparaiso, cenas de cartão postal entre vulcões na Cordilheira dos Andes, por-do-sol de chapar no deserto do Atacama, e muuuito mais. Estou organizando a agenda, e logo acerto tudo. Antes preciso de um ramo de arruda, pois além do assalto no começo do mês, hoje fui atropelado quando cruzava a Consolação, na faixa de pedestres e com sinal verde para mim, e olha que eu adoro atravessar fora da faixa e com sinal fechado, mas hoje que fiz certo, fui atingido e precisei esperar pelo resgate (e foi rápido, eles estão realmente de parabéns), ir ao HC (no mesmo momento, ACM batia as botas) tirar chapas do torax, do braço e mão esquerda, e ser liberado para ir para casa sem nem uma limpezinha nos lábios (que estavam sangrando), nem nas mãos, beem machucadas. Lili cuidou de mim em casa, e estou digitando neste momento com um dedo enquanto a outra mão segura uma bolsa de gelo no lado esquerdo do rosto, e caminhando como se fosse um robozinho (os dois joelhos estão ralados). Mas, acalmem-se amigos: estou inteiraço. Amanhã vou fazer um check-up num bom hospital, mas só por rotina. Todos esses curativos espalhados pelo corpo não podem dizer o quanto estou feliz de estar em casa, na nova casa, após férias inesquecíveis. Segunda volto ao trabalho. Boa sorte para todos nós.

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A nossa bagagem foi pesando aproximadamente 24 quilos, e voltou pesando 52 quilos. Fomos às compras em Santiago (blusas e jaquetas de couro) e ainda trouxemos oito garrafas de vinho, uma de Pisco, uma de Absolut e uma de Jose Cuervo. Essa casa virou um bar... um bom bar. Entre os CDs, destaques para a edição chilena do álbum "Meds", do Placebo, que traz um segundo disco com mais nove faixas ao vivo do show que a banda fez em Santiago; a edição dupla do bom "Goodbye Cruel World", de Elvis Costello; os dois primeiros do Polyphonic Spree em edições especiais; "Live in Dublin", de Bruce Springsteen, na versão dupla mais DVD; os dois primeiros do Jeff Beck Group remasterizados e com bonus tracks; o "Twelve" da Patti Smith; o "Z" do My Morning Jacket; e mais alguns outros. Muita coisa pra contar, me espera. E pede para o pessoal lá de cima continuar olhando por mim, porque ser assaltado por quatro caras e não se machucar (só ficou um roxinho no lado direito do rosto) e nem perder toda a grana assim como ser atropelado e ainda estar bem (apesar dos curativos), pensando e fazendo planos, é muito mais sorte do que azar. Agradeço aos deuses por estar aqui. E vamos em frente.

Ps. Ainda não ouvi os novos do Smashing Pumpkins nem do Super Furry Animals. Neste momento, acabei de ser capturado pelos b-sides do "A Weekend in the City", do Bloc Party. Por que os caras deixam as melhores faixas como lado b?

30/06/2007 - 00h48

Bem, este blog entra em férias a partir de agora. Neste sábado, de manhã, espero estar em Buenos Aires. Na terça-feira, em Montevideo. Na quarta, em Santiago. E Vina Del Mar, Valparaiso, São Pedro de Atacama, e por ai vai. Olha, não sou de jogar confete em mim mesmo, nem nada, mas eu mereço muito essas férias, viu. Garanto que volto revigorado, e com muitas novidades lá pelo dia 22 de julho. Enquanto isso, rock and roll. Falta de juízo para todos nós e... força sempre.

28/06/2007 - 13h09
A gente tende sempre a exagerar o momento que estamos vivendo. Eu poderia dizer que nunca me senti tão cansado quanto nesta manhã, e provavelmente estaria mentindo, porque com certeza eu já estive mais cansado, em algum dia perdido na memória (e convenhamos: não dá para ficar lembrando os dias ruins, né). Mesmo assim, estou um bagaço, mas sinceramente, estou feliz. Faltam dois dias para eu sair de férias, e estou tentando deixar as coisas o mais afinadas possíveis no trabalho (segunda tem novidade por lá, não esqueçam). Acho que o importante é ter fé no futuro, seja lá o que isso significa. Ando assustado, mas o mundo ainda é um lugar legal demais.

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Agora à tarde gravo depoimento para o Jornal da MTV comentando o disco de estréia do projeto Maquinado, do Lúcio Maia. Depois conto como foi, se der tempo...

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Deixei uma Revoluttion quentinha no iG tentando entender a paixão que a faixa quatro do novo disco do White Stripes está exercendo sobre mim. Confere aqui.

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O chapa Carlos Freitas fez um post genial na Impop sobre Luiz Gonzaga, Miho Hatori, forro in the dark e tradição. Imperdível. Leia.

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Pra fechar, hoje tem festa do site Sampaist no Milo Garage, com discotecagem do caríssimo Guto, editor de música do iG. Lembra que eu banquei DJ na festa de seis meses do Sampaist? Então, agora é hora de um dos sites mais bacanas de São Paulo apagar a velinha de um ano. Aparece por lá. Ainda dá tempo de tomar uma cerveja antes de eu entrar no avião rumo a Buenos Aires (uma amiga que fez neste mês o mesmo percurso que eu vou fazer agora não chegou até o Atacama por culpa da neve; ficou presa numa estação de esquis - he). Terei histórias para contar...

26/06/2007 - 19h22
Promoção: CDs (para todo o País) e convites (para os cariocas) para o show do Lasciva Lula com o Canastra no Canecão. Confere lá na Revoluttion.

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Papo com o Walverdes para o Guia Out

01) Na última vez que conversamos, vocês haviam feito um show barulhentíssimo na noite anterior. Até perguntei como vocês conseguiam não ficar surdos. Todo mundo continua ouvindo perfeitamente por ai? E tocando alto? Como está o show atual do Walverdes?
Marcos - Hein? O que?
Mini - Continuamos ouvindo perfeitamente, mas estamos preocupados com o público. Por isso, por uma questão de responsabilidade social e inspirados na trajétória do Lobão, estamos pensando em abandonar guitarras e bateria e começar a fazer shows só com violões e bongôs. Aproveitamos pra avisar a MTV que estamos abertos a nos transformarmos em uma banda totalmente acústica mediante o depósito de 500 mil reais na nossa conta corrente. Por 750 mil reais estamos dispostos a virar new rave, mas queremos ver detalhes do planejamento disso antes de assinar, especialmente as roupas.
Patrick - Maaas com uns 100 milzinhos já podemos pensar no assunto, também.

02) "Playback" é do final de 2005, e vocês andaram colocando música nova uns meses atrás no My Space do Walverdes. Planos para um disco novo?
Mini - Estamos com metade das músicas prontas e devemos gravar no segundo semestre. 3 músicas a gente já vem tocando nos shows: "Unidade", "Cérebro a Milhão" e "Dissolução". A gente sempre faz assim: compõe em estúdio e vai melhorando as músicas na estrada. Em cada show a gente mexe num pedaço, dá uma aprimorada, mete um detalhe novo. Daí a gente grava. E depois continua mexendo nela aos poucos... nossas músicas têm sempre pequenos detalhes sendo mexidos. Acho que vai ser um disco mais punk e menos stoner. Stoner não tá mais na moda. Stoner é tão anteontem.
Patrick - E punk é anteanteanteontem - Podemos fazer Punk-O-Stoner, que é mais ontem.

03) Fora a Walverdes, como andam os projetos paralelos de vocês? O Marcos tá com a Vianna Moog, Mini anda fazendo umas apresentações solo e o Patrick tem a Mono (e uma camisetaria é tão rock quando uma banda), que são todos "projetos" que deveriam chegam as outras capitais. Falem um pouco da vida fora da Walverdes.
Marcos - Tô com a Viana Moog, que vai lançar disco pela Pisces Records em setembro, e também com a Space Rave, as duas bandas com músicas novas no Myspace (www.myspace.com/vianamoog e www.myspace.com/spacerave1).
Mini - Meu projeto solo por enquanto ainda é só de estúdio. O primeiro show foi meio desastrado, eu preciso ensaiar muito mais e não tenho tido tempo. Meu outro projeto rock é trabalhar em publicidade. Não tem nada mais rock do que tentar vender qualquer coisa no Brasil.
Patrick: Além da Mono, voltei a tocar com a Podias Erpior, banda HC velho e reggae cretino em que eu tocava antes de entrar no Walverdes - www.myspace.com/podiaserpior e até o mês passado tocava também com a On, banda que infelizmente acabou, mas que fez vários shows em Porto Alegre: www.myspace.com/nossomosaon

22/06/2007 - 16h49
Quase duas e meia da manhã de segunda-feira. Publiquei o disco da semana da Revoluttion, coloquei na capa do Scream & Yell, e estou um bagaço. :) Sacumé, mudar não é apenas durmir um dia em uma casa e acordar no dia seguinte na outra; é também carregar peso, subir e descer escadas com caixas e caixas e caixas; e depois ter que arrumar tudo. E se perder no calendário. E se perder no relógio, deixando a despedida de uma amiga por alguns minutos indispensáveis de sono (ela entende, eu sei) e contando que o programa do Guga era na sexta, quando na verdade é no sábado (não esquece, sábado que vem, hein).. O fato é que me mudei na sexta, trabalhei até às 21h, dei uma passada rápida na festa de aniversário de uma amiga, cheguei em casa despencando de sono, acordei cedo para arrumar a bagunça (o sofá laranja, lembra dele, estava em pé no meio da sala, só para você ter uma idéia, leitor), fui ajudar o meu amigo a descarregar sua mudança no meu antigo apartamento, voltei pra casa, despenquei na cama, e esqueci do mundo. Minha vontade era dormir mais cinco dias, mas você sabe, tem aquele tal projeto especial do iG nos últimos detalhes, tem a viagem para a Argentina, Uruguai e Chile na semana que vem, tem a Revoluttion, tem o Scream & Yell, tem Lúcio Maia e seu Maquinado na quarta-feira, muita coisa. O tempo não pára, mesmo. Agradeço, do fundo do coração, aos desejos de boa sorte para mim e Lili. A gente está tentando viver essa coisa antiquada chamada relacionamento. E estamos nos divertindo... :)

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O disco do Interpol já está na rede. E não adianta, não consigo gostar deles. Baixe "Our Love To Admire", no Rock Army. Só mais uma coisa: que capa terrível!

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Cenas da vida em São Paulo

Na sexta, ao sair da casa da minha amiga aniversariante, com uma Nortenha e pouco na cabeça, caio na Amaral Gurgel esquina com a Major Sertório. Quem é de São Paulo sabe: esse é um território dominado por travecos. Atravesso a avenida em direção ao posto de gasolina do outro lado da rua. No posto, um casal de idade observa com interesse o rebolar de um(a) moreno(a), que insiste em tentar baixar a micro-micro-micro-micro saia que não tapa nem 10% de sua bunda (perfeita, por sinal, o que o diferencia da grande maioria das mulheres. Como diz um amigo meu, se a mulher é muito perfeita, peitos, bunda e tal, desconfie: pode ser um travesti). Com um fio dental, ele(a) se arrebita todo(a) na porta de um taxi, fala alguma coisa, levanta e xinga o motorista com uma voz mais grossa do que a minha. Não bastasse a cena surreal, cerca de dez passos depois a piada se completa: um senhor aparentando uns 60 anos baixa a porta de ferro de sua loja. Ele parece um portuga típico, com barba, bigode, barrigão, cara séria de quem acha que está sendo passado para trás. Ao baixar a porta até o fim, ele se vira para um pequinês que eu nem havia percebido no cenário, e diz com um fiozinho de voz insuspeito, que poderia facilmente não ser ouvido tamanho a leveza das palavras: "Vamos embora, Batman?". Me perdoe, mas a vida é deveras divertida.

22/06/2007 - 16h49
Música: o amigo Guga Azevedo manda recado de Curitiba, onde ele apresenta o programa "Espécies do Rock", toda sexta, de 22h às 24h. O programa pode ser ouvido pela internet, no endereço http://www.lumenfm.com.br/

Segundo o Guga, no programa de hoje, faixas dos trabalhos mais recentes do Maximo Park, Razorlight, The Bravery e Queens of the Stone Age; a curitibana Sabonetes (www.myspace.com/sabonetes); novidades que flertam com electro e a tal da New Rave com Data Panik, X-Wife (de Portugal), The Delta Fiasco e Panico (do Chile); mini-especial do Arctic Monkeys, com a versão que eles fizeram de "Dancing Shoes", com o Rhythms Del Mundo (meio cubana, meio mambo... bem boa!), a cover de "I Bet You Look"... com Sugababes e a faixa "D Is For The Dangerous" do segundo disco... Ainda tem Gogol Bordello, Raconteurs, Alice In Chains, Dogs, Sunshine Underground e mais.... Boa pedida. Aqui.

22/06/2007 - 04h56
"Já morei em tanta casa que nem lembro mais". Eu sempre gostei tanto dessa frase, sabe. E é claro que isso acontece porque eu realmente já morei em tanta casa que nem me lembro mais. Conheço pessoas que nasceram e viveram toda vida na mesma casa. Outros passaram boa parte da vida em uma, casaram e se mudaram para outra. Eu não. Quando eu nasci, em uma Maternidade no Belenzinho, São Paulo, a família Costa residia em uma casa na Mooca, pertinho do Juventus, que eu saiba. A única lembrança que tenho dessa casa são algumas fotografias em que estou - com oito meses - brincando com uma bola maior do que eu, loiríssimo, branquíssimo e fofíssimo num corredor de garagem. Pela foto não conseguimos ver a casa, e eu não tenho a mínima idéia de como ela é.

Corte para três anos depois. Outra sessão de fotografias, agora em São Bernardo do Campo, local em que a família Costa foi residir após seu Carlos, meu pai, receber um convite para trabalhar na Volkswagen. Minha irmã nasceu lá, e pelas fotos novamente não consigo observar a casa e não tenho nenhuma lembrança dela, nem mesmo do dia em que essa sessão de fotos - que compõe um daqueles books infantis - foi feita. Eu estou tímido, boquiaberto, e em algumas fotos poso segurando a grade do quintal da casa. Casa, casa mesmo, nada. Pelo que me lembro de mamãe contando, nestes primeiros cinco anos foram mais casas do que estas duas que aparecem em velhas fotografias, mas são as únicas duas que consigo relatar, e isso por causa das fotos, senão nem elas.

Com cinco anos mudamos para Taubaté. Meu pai comprou um grande terreno em uma área que ele achava que iria desenvolver bem na cidade, e passamos longos meses vivendo em um barracão enquanto ele construía uma grande casa de seis cômodos enormes. Nos quatro anos que vivemos ali, a casa não chegou a ser terminada, o casamento de meus pais acabou, papai voltou para São Paulo, e minha mãe precisou sair de casa para sustentar a família. Vendemos a casa (por uma ninharia), e começou um ritual de mudanças que não sei ao certo precisar quantas vezes foi. A lembrança que tenho da adolescência é que quando eu começava a conhecer a molecada da rua, me enturmar mesmo, a gente já estava de mudança para outro lugar novo e completamente desconhecido para mim.

Dentre os lugares que vivi em Taubaté guardo com muito carinho a temporada na Rua Pedrinho (que terminava na Rua Visconde de Sabugosa, que cruzava a Rua Narizinho, que chegava até o Sítio do Pica-Pau Amarelo). Eu estudei primeiramente no Sesi, depois no Dr. Quirino, onde me formei na oitava série. A Rua Pedrinho é, até hoje, um local querido na minha memória. A turma de meninos da rua era enorme e bastante divertida. Jogávamos futebol na rua, invadíamos a chácara da Dona Olga para pegarmos manga e cana. Flertávamos com as meninas e fazíamos bailinhos nas garagens no final de semana. Morávamos eu, minha mãe e minha irmã numa casa pequena, fundos, de três cômodos. Eu estava descobrindo o rock (o vizinho odiava meu som alto), o amor (foi na parede dessa casa que beijei a primeira menina) e as mudanças repentinas (quando mudamos, novamente, para outro lugar).

Até me confundo agora qual foi a ordem dos bairros, mas teve Jardim Sonia Maria, Jardim Três Marias, Independência, Estiva, Parque Aeroporto (duas vezes), Quiririm e Cecap, mas posso estar esquecendo de algum. Estes dois últimos, Quiririm e Cecap, são outros dois lugares queridíssimos em meu coração. Eu cresci neles. Enquanto na Estiva, na Rua Pedrinho, eu era um menino, na Rua Virginia Turci Zanin (Quiririm) e Quadra N, Cecap, eu virei um adolescente com milhões de sonhos. A melhor turma de amigos que tive foi no Quiririm. Uma turma inteligente, divertida, antenada com as coisas do mundo, sobretudo farrista e desencanada. Minha casa, ou mais propriamente meu quarto, era ponto de encontro da turma. Ficávamos ali, tomando cerveja e/ou apenas curtindo a vibe de um cigarro ouvindo boa música. Ou fazendo churrasco. Fazendo o tempo passar da melhor maneira possível: se divertindo. Porém, não tenho tanta saudade da casa, mas das pessoas que viviam ao redor dela (e daquela rua).

Quando saí de Taubaté para vir trabalhar em São Paulo, oito anos atrás, a primeira coisa que pensei é de que não queria me envolver com a família. Família é uma coisa ótima, mas distante. Como o convite foi meio em cima da hora, e a grana era quase nada (o equivalente a um estágio, embora eu tivesse me formado no ano anterior), acabei passando os primeiros meses na casa de um velho amigo de faculdade, que havia abandonado o curso no segundo ano, agarrando a oportunidade de um trabalho na área em São Paulo dois anos antes. Era um apartamento na Rua Teodoro Sampaio (já assistiu "Durval Discos"? Era naquela quadra da abertura do filme). Ficamos três meses ali, e ele se mudou para um outro ap, na esquina da Cardeal Arcoverde com a Av. Doutor Arnaldo. No total, acho que fiquei seis meses morando com esse amigo querido.

Dali foi morar com mais quatro pessoas em um apartamento na Rua Rocha, uma rua atrás da quadra da Escola de Samba Vai-Vai. Era um grande apartamento, e eu tinha um quarto só pra mim. Mas morar com muita gente é um exercício de auto-conhecimento, convivência e diferenças. Não durou seis meses para todo mundo. Entre a dúvida de um apartamento novo e a fase difícil sem trabalho, encarei a não recomendada experiência de se viver em uma pensão no centro da cidade, ali na Rua do Arouche, por dois meses, até que uma amiga me convidasse para morar com ela. O local caiu do céu: era um apartamento maravilhoso na Rua Antônio Carlos, quase Consolação, quase Paulista. Foi ali que a minha vida em São Paulo realmente começou a parecer tomar rumo. Durou um ano, mas parece muito mais. Um pequeno intervalo de três semanas em uma travessa da Rua Rosa Vermelha (acho que era esse o nome), atrás da estação de metrô Marechal Deodoro, e então chego a rua Maria Antonia.

A Rua Maria Antonia foi um caso de amor à primeira caminhada. Ela "dura" apenas duas quadras, mas tem um respirar tão ofegante, urgente e passional que é difícil não se apaixonar por ela. Fui para lá decidido a encontrar uma kitnet de qualquer jeito, e achei. Era na Dr. Vila Nova, esquina com a Maria Antonia. Pela primeira vez eu estava morando realmente sozinho, e foi fudidamente especial. E melhorou três anos depois, quando terminou o contrato e consegui alugar um outro apartamento, em frente ao que eu morava, em um prédio de três andares daqueles sem elevador, sobre um bar boêmio de fama centenária (Chico Buarque bebia ali na época da Arquitetura e dos Festivais). Eu sempre quis morar naquele prédio, mesmo sem ter entrado em um apartamento dele antes. Não tinha a mínima idéia de como ele era por dentro, e na primeira vez que entrei fiquei até sem jeito de tão detonado que ele estava. Mesmo assim, reformei. E vivi os três anos mais felizes de minha vida naquele ambiente. Minha sobrinha se apaixonou pela banheira. Eu adorava o quarto imenso, a sala com sete paredes (???), o ambiente casa "casa mesmo" em que aquelas paredes se transformaram. Era a minha casa, uma casa muito engraçada.

Meu caso de amor com a Maria Antonia durou cinco anos e meio - talvez deva ser o local que mais andei na minha vida - e termina romanticamente neste manhã de sexta-feira. Eu já vinha me despedindo dela carinhosamente nas últimas três semanas, quando comecei, aos poucos, a trazer coisas minhas para a casa da Lili. O rompimento, inevitável, irá acontecer já já, quando trarei todos os meus pertences para minha nova casa, um apartamento grande com um janelão que dá para a Rua Augusta, e que marca uma nova fase em minha vida repleta de fases. Deixo a Rua Maria Antônia - e o Bar do Zé, e a Banca de Jornal do seu Barroso, e a Doceira Holandesa, o shoppingzinho, o Pão de Açúcar, o Centro Cultural Maria Antonia, e o Sesc Consolação, entre outras coisas - para viver uma história de amor. Para juntar os meus copos aos dela. As minhas toalhas às dela. Para colocar o meu computador ao lado do dela. Ela é minha menina, e eu sou o menino dela.

Meu coração bate feliz embora meus olhos se encham de lágrimas. É uma despedida carinhosa, Rua Maria Antonia. Meu melhor amigo fica com o apartamento que eu morei nos últimos três anos, o que quer dizer que voltarei a caminhar por ali. E tenho certeza que, daqui 40 anos, quando eu lembrar de todas as casas que vivi, do "já vivi em tanta casa que nem lembro mais", este apartamento estará fresquinho na minha memória. E a lembrança será como se eu colocasse a chave na porta, entrasse pelo corredor com as estantes abarrotadas de livros, visse o computador ao fundo, o sofá laranja, os CDs, e o sol por detrás da cortina. É uma lembrança que quero levar saudosamente guardada em algum cantinho da alma enquanto uma vida nova - e bela - começa seu ciclo neste exato momento. Maria Antônia, o futuro está batendo na minha porta e eu preciso abrir. Deixo meu sorriso mais sem jeito e viro a página. Próximo capítulo (que começa a ser escrito): Rua Bela Cintra. E Lili. Impossível não sorrir... ah, como o amor é piegas...

21/06/2007 - 19h08
Correriaaaaaaaaaaaaaaaaa

Mas tem um papo (curtinho mas) legal com a Walverdes no Guia Out. Aqui.

19/06/2007 - 00h11
A felicidade é uma merda, mas não vou ser idiota a ponto de negar que ser feliz é uma coisa fudidamente especial. Já fui muito feliz em vários momentos da minha vida, mas agora parece que tudo está se encaixando de tal forma, que eu começo a pensar como aquele cara das Comédias da Vida Privada, do Veríssimo: "Está tudo tão bem... alguém lá em cima está me aprontando algo". Engraçado. Nós temos essa encanação com a felicidade, né. Eu e Lili estávamos falando nisso outro dia, dessa coisa católica da culpa, de você nascer de um pecado, e passar a vida toda acumulando pecadinhos, uma coisa muito católica que bateu forte no Brasil. Os católicos não se permitem serem felizes. Porque a felicidade é um pecado. Ironias, ironias. É bom rir sem culpa. Tente. Você vai se surpreender. O cara lá em cima - e eu acredito que exista realmente um cara lá em cima - quer a sua felicidade, não a sua alma. O corpo - e as idéias - você negocia por ai. Apenas lembre que tudo é passageiro demais, passa tão rápido e... foi.

Falando em felicidade, olho minha taça de Bohemia preenchida com Coca-Cola Zero e tenho vontade de rir. Há alguma comédia nisso que não vou saber transformar em palavras, mas deixa pra lá. Estou aqui para contar um pouco como estão as coisas, e como elas vão ficar nos próximos dias (definitivamente, os primeiros dias do resto da minha vida). Meu pseudo-sumiço se deu porque nunca tanta coisa importante se acumulou sobre este 1m78 de ossos, sonhos e desejos que me mantém em pé. Um grande projeto no trabalho às vésperas de estrear, o graaaande passo de ir morar junto com alguém do sexo oposto - por desejo e por amor - e uma quase lua de mel pela América Latina. Se fosse uma dessas três coisas separadas, eu já estaria com o tempo livre esgotado até o último milésimo de segundo. Mas as três juntas estão testando meu bom humor todas as manhãs, e até que tenho me saído bem.

Por exemplo: já trouxe todos os meus CDs (e vá lá, 5 mil CDs dão um trabalho e tanto), quase todas as roupas e comecei a encaixotar livros ("Cultura pesa, hein?", me disse o cara que fez minha mudança anterior, quando pegou uma das quatro caixas abarrotada de livros) e a preparar tudo para o grande evento que deve acontecer sexta ou sábado de manhã. Isso depois de ter amanhecido no trabalho para ajudar a tocar o tal projeto importante, que me consumiu mais de 15 horas no fim de semana, e me fez voltar antecipadamente de Curitiba, após o talk-show na Fnac da cidade (vou falar sobre isso), e antes de bater ponto no SPFW para visitar o lindaço iG Fashion Spot, lounge bacanaço da empresa (e que dá um sei lá o que na gente: é mó complicado ver vários amigos trabalhando enquanto você fica ali parado matando tempo. Dá vontade de sentar em um computador e pedir trabalho).

Corte para sexta-feira: saí correndo da redação para ir ao Aeroporto de Congonhas, vôo para Curitiba. Cheguei a meia-hora de o avião levantar vôo, mas devia ter calculado o atraso, que deu tempo de dois chopps escuros 500ml no saguão enquanto avisavam no sistema de som: "Vôo 1235, Curitiba, 17h40, podendo alterar". O bate papo na Fnac estava marcado para às 21h. E eu cheguei a tempo (depois de ter pegado, pela primeira vez, uma táxi com bandeira 3 no Aeroporto Afonso Pena). O papo foi... especial. Amigos queridos marcaram presença para ouvir minhas histórias sem graça e minhas opiniões duvidosas acerca da indústria musical. Curti. Fica o abraço ao Ivan e a Dri, ao Dary e o Allan, ao Guga, ao Getúlio, e ao pessoal do Tinidos, Marcelo, Fabiana, Fernando e Rodrigo. E ao Carlão e ao Marcelo, do Folhetim Urbano, que bateram ponto no Hangar para um papo, e tornaram a noite bem mais agradável. Valeu. Na volta antecipada, sábado de manhã, duas horas e meia de atraso para embarcar. Relaxei e gozei, como orientou a Sra. Ministra. Se alguém me prendesse por atentado violento ao pudor, eu diria que só estava seguindo as ordens de um ministro. Tô certo?

Essa correria toda fez com que tanto a Revoluttion quanto o Scream & Yel e a Calmantes com Champagne ficassem sem atualização. E olha, o ritmo deve ser bem lento nos próximos dias, até parar na lua de mel em julho. Até o fim do mês, porém, vou dar as caras por aqui. Tem várias coisas que quero dividir. Vários pensamentos interessantes que estão passando pela minha cabeça neste exato momento em que deixo a vida de solteiro definitivamente para me dedicar a um relacionamento bastante especial. Parece até um flashback, daqueles que passam na cabeça da gente segundos antes de morrer. Porém, eu não estou morrendo. Estou renascendo. E quero viver 100 anos. E quero muita coisa (eu nunca disse que queria pouco). Por enquanto, esse querer de forma textual não deve proliferar desta forma aqui todos os dias, mas prometo que quando voltar, Scream, Revoluttion e Calmantes vão ter muitas novidades para contar. Continue por ai, viu. Agradeço, de coração, a sua presença. E me desculpa essa felicidade toda. Eu precisava extravasá-la.

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O show da Poléxia, no Festival Tinidos, foi muito bom. Eis uma banda que merece muita atenção. E o show da Graforréia Xilarmônica no Sesc Vila Mariana foi assim assim, sabe. Primeiro porque existem vários shows que caem bem em teatro. Cat Power, Damon & Naomi, José González e até o Mogwai foram sensacionais de ser num teatro. Mas a Graforréia não. Graforréia é para se ver em pé, se possível pulando. Mesmo assim, e apesar da guitarra do Birck insistir em apitar mais do que o normal, foi um grande show, cheio daqueles clássicos incontestes do rock gaúcho. Terminaram - após um insistente pedido de segundo bis - com "Colégio Interno", que alias encerrou a apresentação clássica deles anos atrás no Festival Upload, aquela que o Sesc desligou o som pelo avançado da hora, e que a banda insistiu em tocar com os instrumentos desligados, acompanhados em coro pela platéia, que a essa altura já havia invadido o palco. Inesquecível. Desta vez foi um show correto, divertido, mas faltou algo que deve ter aparecido no show de quinta deles, no CB. Quem foi deve ter visto. Eu, por via das dúvidas, bati uma fotinho do Frank Jorge. Olha aqui.

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Arctic Monkeys confirmou no Tim. E você já sabe do Morrissey em Buenos Aires, no final de ano, novamente? Será que ela vai dar cano nos brasileiros? Bem, vou tentar escrever o disco da semana da Revoluttion...já são 00h10...

15/06/2007 - 10h07
Não sei dizer ao certo quantas coisas fiz nas últimas 30 horas, mas foram bastante, viu. Uma correria danada no trabalho devido ao SPFW (domingo estarei lá), novos projetos legais, mudança de apartamento, pré-viagem sul-americana e coisas de última hora. Pretendia passar dois em Curitiba após o talk-show que acontece hoje à noite na FNAC do Shopping Birigui, beber cerveja com os amigos, comer churrasco, ver se o olho do Niemeyer está aberto, ver Anacronica e Criaturas no 92 Graus, e ainda dar uma passeadinha numas lojinhas bacanas de CDs lá no centro da cidade. Mas tive que mudar tudo e vou precisar voltar no sábado de manhã para trabalhar. Então, quem eu tiver que ver em Curitiba vai ter que ser nessa madrugada. E que não faça 5 graus!

As infos do talk-show e da discotecagem estão aqui: http://tinidos.com.br/progsexta.html

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A banda Terminal Guadalupe foi escolhida para abrir o projeto Trama Virtual ao Cubo, parceria do portal Trama Virtual com a Cubo Discos, de Cuiabá (MT). Desde ontem (14), os internautas que acessarem http://tramavirtual.uol.com.br/terminal_guadalupe podem baixar o segundo single, "De Turim a Acapulco" (uma das duas grandes músicas do rock nacional em 2007), mais dois presentinhos: "Atalho Clichê" (versão editada) e "Entre a Vontade de Fugir e o Medo de Ficar" (bônus). Para reforçar: das três faixas, só "De Turim a Acapulco" estará no álbum "A Marcha dos Invisíveis", a ser lançado em julho.

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Ecos Falsos libera música nova também no Trama Virtual. É "A Revolta da Musa", com participação de Tom Zé: http://www.tramavirtual.com.br/ecos_falsos

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Então é isso: em uma semana, casa nova, vida nova, de casal. Em duas semanas, férias, Montevideo, Buenos Aires, Santiago, Valparaiso, Villa del Mar, Mendoza, Atacama. A vida é breve.

11/06/2007 - 15h41
Fim de semana fazendo plantão e gripado a base de xarope, Leonard Cohen e colo da namorada. Não é tão ruim assim ficar doente, vai. :)

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Na sexta, o namorado chileno de uma amiga querida chegou. Falei pra Lili convidá-los para o pocket do José González, na Livraria da Vila. Adiantei que o som do José era um misto entre (muito) Nick Drake e (pouco) Jack Johnson. Não sei onde ela leu sobre João Gilberto, e passou essa informação para a amiga e o chileno. Na hora em que chegou a Livraria da Vila, o pocket já havia começado. E ele já conhecia o José, tanto que após o pocket foi conversar com o cara.

À tarde, após uma rodada de massa no Bexiga, convidamos o casal para ir ao Berlin assistir Rômulo Froes. Antecipei que o som do Rômulo era samba. "Samba do mesmo jeito que o José González é bossa nova?", comentou rindo o amigo chileno. "Samba paulista", respondemos eu e Lili. "Ah, samba paulista", emendou ele, meio desacreditado. E não é que de samba, samba mesmo, não teve quase nada no show. Acompanhado de baixo, bateria e guitarra, Rômulo fez um show acachapante que não teve nenhuma relação com seus dois álbuns lançados (e isso não é ruim).

Após o show, fomos falar com o músico. E ele explicou que seu novo disco, em fase de pré-produção, deve seguir uma linha muito parecida com a dos primeiros trabalhos de Jards Macalé. Então imagina: você fala que vai levar o cara para assistir a um show de samba e ele encontra MPB setentista com pé no blues e no jazz. Isso depois de descobrir que o José González, para os brasileiros, faz bossa nova. E então ele descobre que escrevo sobre música. (risos) Mesmo assim, ele adorou o show do Rômulo, e pediu para eu gravar os CDs (que segundo o cantor, estão fora de catálogo) pra ele. Vou levar para Santiago. Cada uma, viu.

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"Caros amigos,

Vou estar no Espírito das Artes, na Cobal de Botafogo (Rio de Janeiro), para falar sobre música, produção independente e composição. Primeiramente dia 15 de junho, sexta próxima, e depois num curso de composição que começa quando tiver alunos. Se souberem de alguém a quem possa interessar esses assuntos, me ajudem a divulgar. O espaço é bem simples, mas simpático.

beijos

Dulce Quental"


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"Impar lança single
O novo single da banda Impar, lançado pelo Selo Tinidos, conta com duas músicas mixadas pelo norte-americano Roy Cicala - um dos mais importantes produtores da história da música pop e que já gravou artistas como John Lennon, Elvis Presley, Jimmy Hendrix e Madonna - e Apollo 9 - produtor de discos do Otto e da Cibelle. "O Incrível Homem-Âncora", inédita, e uma nova gravação de "Ela", estão disponíveis para download no site do selo (www.tinidos.com.br).

O show de lançamento acontece em Curitiba, dia 14 de junho, dentro da programação do 3º Festival Tinidos. A mini-turnê continua em São Paulo na sexta, dia 15, e em São Caetano dia 16.

Até o final do ano, a banda continua a percorrer o país divulgando o novo trabalho e pretende expandir as fronteiras com a primeira viagem aos EUA em novembro, a convite do IPO (International Pop Overthrow), conceituado festival de power pop que conta com bandas do mundo inteiro.

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"Love Hurts

O amor, talvez o sentimento mais perigoso nutrido por homens e mulheres, tem sempre aquela alta parcela de dor, às vezes de raiva, saudade, arrependimento ou simplesmente o melhor motivo para se acordar todas as manhãs. Pensando nisso, o Urbanaque intitulou sua nova coletânea como Love Hurts e lança, em plena época de Dia dos Namorados, sua terceira compilação virtual com bandas que sentem de perto as agruras do amor mas, melhor que sofrer calado, exprimem seus sentimentos através das músicas que você pode baixar agora.

Como o amor depende do coração de quem sente, "Love Hurts" vem cheia de faixas autorais, em diversos graus de sentimentalismo e com uma variedade absurda de estilos. De um lado reunimos nomes como Wander Wildner, Relespública, Madame Saatan e Sebastião Estiva, que estão com disco novo pronto e prestes a lançar. Do outro, Poléxia, Impar, Snooze, The Playboys, Lasciva Lula, ZGR, Stereoscope e Superquadra, que entraram com faixas de seus últimos discos lançados. Todas as músicas, você vai ouvir, falam, cada qual a sua maneira, das mazelas e percalços de manter-se em meio às inquietudes amorosas.

Você pode afundar em dores recorrentes ou encontrar algum consolo nestas 12 músicas. Para deixar tudo ainda mais dolorido e pesaroso, leia o faixa-a-faixa de "Love Hurts" e tente entender alguns dos porquês de tanto sofrimento. Mas lembre-se que o amor machuca, então vá com calma...


Download: www.urbanaque.com.br/conteudo_lovehurts.asp

08/06/2007 - 22h18
Que frio, hein. Eu já comentei que em um dos lugares que estarei no mês que vem, Calama, no Chile, faz menos 6 graus durante a madrugada? E de dia, como fica na região do deserto de Atacama, faz 21 graus? Parece São Paulo... (brincadeirinha, brincadeirinha). Na verdade, minha preparação para o inverno sul-americano começa semana que vem, em Curitiba. O Rodrigo, da Poléxia, já adiantou para eu me preparar e levar blusas. Abaixo, o release da parada toda:

Festival Tinidos lança selo e inova realizando circuito musical em Curitiba

De 11 a 16 de junho de 2007, Curitiba será o principal palco do rock independente nacional. Será realizada a terceira edição do Festival Tinidos, que trará um formato inovador na realização de festivais de música na cidade. Durante seis dias, o Festival passará por cinco casas diferentes: Korova Bar, Porão Rock Club, Jokers Pub Café, Hangar Bar e Espaço Cultural 92 Graus, além dos eventos na loja Fnac.

A organização do Festival iniciou o recebimento de materiais das bandas em dezembro do ano passado, com grande procura de grupos locais e de diversos estados. Entre as vinte bandas selecionadas para esta edição, estão: MacCacos (SP), IMPAR (MG), Fantomáticos (RS), Calendas (SP) e as paranaenses Homem Canibal, Charme Chulo, Anacrônica, Mariatchis e Popelines.

Fazendo parte da programação do Festival, serão realizados, no Fórum Fnac, debates com jornalistas, proprietários de casas de shows e idealizadores de movimentos musicais da cidade, talk-shows com Lucio Ribeiro (Folha de S. Paulo, Bizz, Capricho e Superinteressante) e Marcelo Costa (iG, iBest, BrTurbo e Scream & Yell), além de pocket-shows das bandas participantes, desta vez contando com 5 dias de realização.

Mais infos: www.tinidos.com.br

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O show do Mundo Livre S/A, no Sesc Pompéia, ontem, foi outro daqueles com teor de histórico. Músicas de todos os álbuns, sotaque recifense na platéia, o chapa Carlos Freitas (que tocou no Mundo Livre S/A no começo da banda) contando histórias de pé de ouvido sobre algumas canções, e Fred 04 conduzindo um dos coros públicos mais singulares que o Teatro do Sesc Pompéia deve ter ouvido em todos estes anos: ao final da matadora "Pastilhas Coloridas", aquela que começa com o verso "Os sonhos murcham como maracujá velho", Fred regeu o refrão "Qualquer droga era boa" para diversão de todos os presentes. Ainda teve cover de Clash ("Guns of Brixton"), citação de Chico Science e Nação Zumbi ("Da Lama ao Caos" dentro de "Computadores Fazem Arte") e a novíssima "Requiém Para Virtuais Vítimas e Atiradores (Cho Seung Song)", liberada para download gratuito no site da Monstro Discos. Uma foto registro do show, com Fred saudando a revolução zapatista, aqui.

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O pocket show de José González na Livraria da Vila, nesta sexta, foi mais melódico que a apresentação do sueco no Sesc Vila Mariana, na terça-feira. Mas foi tão bom quanto o show, faltando apenas sua versão para "Love Will Tears Us Apart". Mesmo assim, o pessoal do Coquetel Molotov está, mais uma vez, de parabéns.

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Pra fechar, já está circulando pela web a versão fodaça do álbum "Icky Thump", do White Stripes. Ta lá no Part of The Queue, em altíssima qualidade. E o Morrissey, hein, confirmou presença na Argentina, mais uma vez, no fim do segundo semestre. Será que dessa vez ele vem pra cá?

06/06/2007 - 16h35
Do blog do Lúcio: "Fui à apresentação do sueco José González na terça aqui em SP achando que ia gostar mesmo, afinal já tinha visto um show e meio dele certa vez nos EUA e havia curtido bastante ambos. Mas não pensei que o do teatro do Sesc Vila Mariana fosse ser muuuuuito melhor. Em climão, hã, intimista, o músico dedilhava o violão de uma maneira que nem o Jack White faria se resolvesse tocar bossa pop ou coisa parecida. Tinha horas que eu ficava olhando os dedos deles para saber se o som ouvido era só daquele violão segurado pelo sueco ou se tinha umas três pessoas tocando em algum lugar no palco onde não dava para ver. Cheguei até a procurar um player, um sampler, uma base qualquer que estivesse dando o backup sonoro ao desempenho de González, mas não achei. Nem estou falando da voz maravilhosa dele, repare. Nem de suas canções folk pop brit-escandinava lindonas. E nem vou falar o que ele fez com o violão na cover que fechou a noite, a de "Love Will Tear Us Apart", do Joy Division." Leia mais.

Assino embaixo do comentário dele. Foi exatamente o que aconteceu comigo, essa coisa de ficar procurando player, sampler ou imaginar que tinha mais três pessoas tocando em algum lugar do palco. José González manda muito bem no violão. Quem esperava um show calmo, monótono, daqueles tão bonitos que dão sono, foi surpreendido com uma apresentação energética. E olha que era só o José e seu violão desfilando canções de amor, com espaço para covers do Joy (como contou o Sr. Popload ai em cima) e de Massive Attack ("Teardrop"). No geral, José González é uma mistura de Nick Drake com Jack Johnson (sem maldade, mesmo), e o show é bem bom. Queria ter batido umas fotos melhores, mas o segurança me barrou no quinto clic. Como eu estava lá no mezanino, deu para salvar essa aqui.

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Feriadão pela frente... bem, mais ou menos. Estou de plantão no fim de semana (antecipando para poder estar em Curitiba, na semana que vem, conferindo e participando do Festival Tinidos). Mas como o plantão é só sábado e domingo, amanhã tem show do Mundo Livre (hoje também, mas optei pelo feriadão), e sexta tem uma pequena mudança de coisas minhas para a casa da Lili (eeee). E terça que vem tem show da Graforréia no Sesc Vila Mariana, seis pilas. Programão, vai. Estava lembrando dos últimos shows que vi das duas bandas. Do Mundo Livre, se não me engano, foi no KVA, e foi antológico. Da Graforréia foi aquele do primeiro Festival Upload, que terminou com o Sesc desligando o som, e a banda tocando "Colégio Interno" com os instrumentos desligados (e o povo todo cantando junto)...

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23 dias para as férias... e meu humor já melhorou consideravelmente...

04/06/2007 - 15h46
Meu humor está péssimo (segunda-feira, segunda-feira), acho que meu inferno astral está se antecipando, está frio pra caralho, mas monologar é sempre bom para expurgar demônios. Vem comigo.

Uma tarde de sábado de chuvinha paulistana marcou a mesa redonda sobre Música Instrumental e de Vanguarda, no Sesc Pompéia. Apesar do pequeno quorum, o papo foi ótimo. É sempre legal ver e ouvir as teorias do Alex Antunes sobre cultura pop em geral. Faziam parte da mesa, ainda, eu, Carlos Costa (Sensorial Discos / Continental Combo) e o músico e oficineiro (e gente fina pacas) Loop B, além da Inti Queiroz, mediadora da mesa, e produtora do evento (Inti, está todo mundo da ACDC de parabéns, viu). Ainda deu tempo de comprar ingressos para os shows de José Gonzáles (terça no Sesc Vila Mariana), Mundo Livre S/A (quinta no Sesc Pompéia) e Graforréia Xilarmônica (na outra terça, R$ 6, no Sesc Vila Mariana) enquanto Lili andava pelo Sesc Pompéia dizendo "esse é o lugar que mais gosto em São Paulo". Ficamos mais um tempo lá para tomar sopa (ela) e comer baião de dois (eu).

O domingo foi mais preguiçoso. Tomamos café na Bella Paulista, caminhamos na Paulista e fomos olhar os preços de MP3 Player e máquinas digitais no Promo Center (aliás, estou vendendo a minha Nikonzinha Coolpix 4.0). De lá, Lili foi para casa dela projetar e eu fui pra casa escrever. Meu plano era escrever sobre "Tribunal Surdo", novo disco do Violins (texto publicado nesta segunda na Revoluttion) e do "Piratas do Caribe 3", mas travei. Decidi, então, arrumar alguns CDs para levar para a nova casa. Ah, não contei? Vamos então para um outro parágrafo:

Após seis anos como morador (quase solitário) da Maria Antônia, estou me mudando, ou melhor, "casando". Eu e Lili vamos morar juntos ainda neste mês, e estou levando aos poucos minhas coisas pra lá (já foram uns 2.500 CDs, mais ou menos). Ela está desenhando uma estante bonitaça para todos os CDs, estou com um friozinho no estômago (ainda vou falar mais sobre essa sensação de "casar"), mas Lili é minha Liliquinha amada, e estou feliz demais. Essa felicidade, no entanto, não evitou algumas chateações de trabalho, e fui dormir de péssimo humor (e sonhei com pessoas esquartejadas, cabeças cortadas e coisas assim; duas semanas atrás sonhei com cachorrinhos e gatinhos todos brancos, vá entender).

Cheguei espumando no trabalho hoje (e ainda deixei o celular em casa), e já que a senhorita Juliana não cumpria a promessa de ir a Pizza Hut almoçar sobremesa, fui sozinho (nada como uma boa dose de chocolate para alimentar a alma em dias ruins, deveria receitar algum médico). Por que almoçar sobremesa? Porque os doces da Pizza Hut são tão grandes (e tão caros), que não dá para comer após o almoço, a não ser que você vá lá exclusivamente para comer doce. Pedi uns breadsticks de Pepperoni de entrada, pulei o prato principal e fui direto para o Hut Brownie. Esse doce é um perigo, muito cuidado com ele (booom demais).

Porém, enquanto eu esperava o Hut Brownie, duas coisas interessantes aconteceram. Colocaram o DVD do Jota Quest ao vivo no telão que estava exatamente na minha frente (só pode ser inferno astral); e trouxeram para mim um exemplar cortesia do Estado de São Paulo. Abro na primeira página do Caderno 2 e encontro resenhas que marcam o lançamento dos discos do Klaxons, Kaiser Chiefs, Travis e The Fratellis. Tento lembrar quanto tempo atrás esses discos foram lançados, oficialmente e extra-oficialmente, e acabo me rendendo ao inevitável: o jornal está parando no tempo. Claro, nem todos os jornais. Claro 2: nem todos os cadernos do Estadão são assim: O Link traz excelentes reportagens sobre RSS e sobre o custo de se manter um computador ligado. Mesmo assim, olho novamente o Caderno 2, balanço a cabeça negativamente e penso comigo mesmo: quando será que eles vão falar dos discos novos do White Stripes e Queen of The Stone Age?

Opa, o disco novo do White Stripes. Jack White é foooooooooooda. "Icky Thump", a faixa título, bate forte nas caixas de som. "Conquest", com citações mariachis e quebra constante de ritmo, é sensacional. Eu juro que não esperava um grande disco do White Stripes. Juro. Mas o disco é muito foda. Foda também é a apresentação que o Wilco fez na Spinner, da AOL. Você pode assistir aqui. http://spinner.aol.com/videos/sessions-live-performances/wilco. Fora isso, acho que nada demais. Não assisti a "Zodiaco", que eu queria muito ver, mas revi em DVD o excelente "Harry & Sally" (incluindo o imperdível documentário com o diretor Rob Reiner e a roteirista Nora Ephon). Não vi nenhum show, mas o barulho do show matador do Bellrays ainda ecoa na minha cabeça. E faltam apenas 25 dias para as minhas férias (Buenos Aires, Montevideo, Santiago e Atacama, estou chegando).


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