Nota do editor: a cobertura da Copa do Mundo de 2002 é um dos textos mais elogiados e lidos do S&Y nos cinco anos do site, tendo ganhado destaque no caderno de esportes do jornal Folha de S. Paulo, que elogiou o material publicado pelo Scream & Yell à época. A dupla Juliano Costa e Martin Fernandez conseguiu escrever de futebol, mas com humor. O resultado é um texto leve, divertido, e atemporal, que não soa deslocado no tempo mesmo hoje, ás vésperas de uma nova Copa do Mundo. Enquanto a dupla se prepara para uma nova cobertura, divirta-se e relembre como foi a Copa de 2002... a Copa do Sono...


S&Y Especial Copa do Mundo 2002
Oitavas de Final
por Juliano Costa e Martín Fernandez

Acabou a brincadeira. Chegou a hora de separar homens de crianças. A partir de agora, quem perder volta pra casa e o S&Y acompanha todos os lances. A Copa do Mundo virou tema central de qualquer conversa, em qualquer lugar do mundo. A lista S&Y (O quê? Você não assina?) virou uma mesa redonda, uma verdadeira mesa de bar em que dezenas de técnicos discutem a Copa do Sono. Por isso tudo, o Scream & Yell preparou um raio-X especial de cada uma das 16 seleções classificadas para a segunda fase. Ainda dá tempo de participar de algum bolão? Então leia, faça suas apostas e venha nos agradecer depois.

PARAGUAI

Ponto forte: Sorte
Estava em penúltimo no grupo B, precisava de uma combinação esdrúxula de resultados e conseguiu.
Se continuar assim...
Ponto fraco: Goleiros
No primeiro jogo da Copa, o reserva Tavarelli entregou o jogo. Voltou Chilavert e ele também entregou.
É só chutar onde eles estão que é gol.
O craque: Francisco Arce (Palmeiras-BRA)
Assim como no Palmeiras, ele também participa de todas as jogadas ofensivas do Paraguai.
Qualquer falta é um perigo.
O perna-de-pau: José Luis Chilavert (Estrasburgo-FRA)
Faria uma boa luta de sumô com Luizão.
Deveria ter se aposentado no auge, quando cuspiu no Roberto Carlos.
Até onde pode ir: Oitavas de final
Só com um Milagre (assim mesmo, com letra maiúscula), passa da Alemanha.
Se fosse um esportista, seria Rubinho Barrichello
Nunca vai chegar lá. Além disso, vai ter que deixar o alemão passar.

ALEMANHA

Ponto forte: Força aérea
A aeronáutica da Copa. A Luftwafe. É cruzar na área e correr pro abraço.
Ponto fraco: Força terrestre
Se proibirem o gol de cabeça, não ganha de ninguém.
O craque: Miroslav Klose (Kaiserlautern-ALE)
É como se o Jardel soubesse jogar com o pé, e bem.
Na verdade, ele é polonês, não alemão, o que talvez explique a habilidade.
O perna-de-pau: Oliver Bierhoff (Monaco-FRA)
Enganou um monte de gente por aí, mas não a Rudi Voeller, o técnico alemão, que o colocou no banco.
Até onde pode ir: Final
Apesar de depender do jogo aéreo, é extremamente eficiente e conhece a psicologia do jogo.
Se fosse um filme, seria: algum desses do Spielberg
Bate recordes de bilheteria e ganha prêmios, mas é um saco para assistir.

DINAMARCA

Ponto forte: Organização tática
Você já deve estar cansado de ouvir o Galvão Bueno falando: "Este time não é como a Dinamáquina, mas joga direitinho". Mas ele tem razão. Há um forte esquema defensivo e, nos contra-ataques, os dinamarqueses chegam com até cinco jogadores na área adversária.
Ponto fraco: Sem craques
Não há um Michael Laudrup, um camisa 10, um cara que chame para si a responsabilidade de armar as jogadas de ataque. Rommedahl seria esse homem. Seria...
O craque: Jon Dahl Tomasson (Feyenoord-HOL)
Um dos melhores "Jardéis" da Europa, que já tem quatro gols nesta Copa
O perna-de-pau: Todos
Se fosse para escolher um neste time, seria injustiça com os outros 22.
Dinamarquês habilidoso, que não se chame Laudrup, não existe.
Até onde pode chegar: quartas-de-final
Se passar pela Inglaterra, que tem fama de time que amarela, pega o Brasil nas quartas, assim como em 98. Ou seja, tem vida curta.
Se fosse um filme, seria: Robocop 1 e 2.
No caso, os volantes Tofting e Gravensen, que parecem ter sido feitos à imagem e semelhança do Murphy, o "homem por trás da armadura de policial do futuro"


INGLATERRA

Ponto forte: A camisa
Não a tradição, mas a camisa mesmo, literalmente. Que coisa linda!
Aliás, as duas são uma beleza: tanto a branca quanto a vermelha.
Ponto fraco: Amarela
O time é uma mescla de grandes promessas (como Owen, Hargreaves e Ashley Cole) com um bando de perdedores (Seaman, Campbell e Sheringhan). Na hora do "vamo ver", pode (e deve) amarelar.
O craque: Michael Owen (Liverpool-ING)
O Wonder Boy é capaz de decidir a parada em uma jogada individual em velocidade
O perna-de-pau: Danny Mills (Leeds United-ING)
O lateral-direito é Mills vezes pior que qualquer Belletti da vida.
Até onde pode ir: quartas-de-final
Se não amarelar contra a Dinamarca, pega o Brasil. Aí, tchau. Ou não.
Vai que quem amarela é o Ronaldinho...
Se fosse uma banda, seria o Village People
David Beckham, com aquela carinha de mal, quem diria, usa as calcinhas da namorada Spice Girl. Ui!

SUÉCIA

Ponto forte: Motivação
Está com moral, muita moral. Entrar no Grupo da Morte como azarão e sair como primeiro motiva qualquer um, até mesmo quem tem fama de frio, como eles.
Ponto fraco: O ataque
O ataque é limitadíssimo. Depende de Larrson, o clone sueco do Roberto Carlos, e dos chutes de bola parada de Anders Svensson.
O craque: Freddie Ljungberg (Arsenal-ING)
No Arsenal, Freddie Ljungberg, o punk do pólo norte, arrasa. Joga muito, mesmo. Mas com Bergkamp, Pires, Vieira e Henry é fácil. Mas, na Copa, é duro pegar a bola, olhar para o lado e ver um monte de Andersson.
O perna-de-pau: Andersson
Mas você pergunta: "Qual deles? Tem uns oito Anderssons no time". Tanto faz. Com a bola nos pés, todos eles parecem o Lúcio. Tá bom ou quer mais?
Até onde pode chegar: semifinal
Se passar por Senegal, pega outra baba nas quartas. E aí bate de frente com o Brasil (ou a Inglaterra)
Se fosse uma cantora, seria Kelly "Baba Baby" Key.
Ninguém botou uma fé nela, ninguém ligou, ninguém notou, mas agora ela cresceu e todo mundo quer tirar uma casquinha. Quem bobear, vai só olhar, só olhar, só olhar, então, baba, baba, baba, beeeeiiibe.

SENEGAL

Ponto forte: A empolgação africana
Todos esperavam Camarões e Nigéria, mas, da África, quem tem brilhado é o Senegal.
Desclassificar os colonizadores franceses lhes deu moral.
Ponto fraco: A empolgação africana
Todos esperavam Camarões e Nigéria, mas, da África, quem tem brilhado é o Senegal. Por isso, a fama pode subir à cabeça e eles podem entregar o jogo (como Camarões fez em 90 e a Nigéria, em 98).
O craque: Fadiga (Auxerre-FRA)
Diouf faz os gols e leva a fama, mas quem distribui – e bem – as jogadas é Fadiga.
E, quando está sem a bola, é um ótimo ladrão (tínhamos que fazer essa piada)
O perna-de-pau: a zaga toda
Quem toma três gols do Uruguai em 45 minutos não pode ser bom
Até onde pode chegar: Fala sério!
Em sua primeira Copa, classificou-se num grupo que tinha os campeões marrentos franceses e os sempre aguerridos uruguaios. E ainda pega uma baba nas oitavas, a Suécia. Ô time rabudo!
Se fosse um filme, seria "Jamaica abaixo de zero".
O time pobre, repleto de sonhadores, que conquista a simpatia de todos ao encarar os bam-bam-bam de igual para igual. Ah, o esporte...


ESPANHA

Ponto forte: Ataque
Fez 9 gols nos 3 jogos da primeira fase. E nenhum dos advserários era exatamente uma galinha morta.
Ponto fraco: Amarela
Faz parte da natureza espanhola amarelar em copas. É natural.
Em algum momento, em algum jogo, algum jogador vai entregar. É o destino.
O craque: Raul (Real Madrid-ESP)
Faz tudo bem: chuta, corre, passa, cabeceia, finaliza enfim.
Mas é o típico jogador espanhol: amarela na hora decisiva.
Perna-de-pau: Casillas (Real Madrid-ESP)
É o goleirão. Bem provável que ele entregue o jogo. É reserva do Real e da seleção também.
Só joga porque Santiago Cañizares, o titular, cortou o pé com um vidro de perfume. Ridículo.
Até onde pode ir: quartas-de-final
A febra amarela a impede de ir adiante.
Se fosse um filme, seria: Qualquer brasileiro que concorra ao Oscar
O diretor é bom, o elenco é ótimo, o orçamento é grande, as estratégias de marketing são eficientes.
Mas não adianta, não vai chegar.


IRLANDA

Ponto forte: não identificado
Por algum motivo, é a seleção que tirou a Holanda da Copa.
Ponto fraco: Álcool
O técnico Mick Mccarthy disse que a Irlanda é invencível. Só pode estar bêbado.
O craque: Robbie Keane (Leeds United-ING)
Bate faltas com uma precisão impressionante para um irlandês bêbado.
É o artilheiro do time, com dois gols na Copa.
O perna-de-pau: Roy Keane (Manchester United-ING)
Não está na Copa, mas merece estar aqui. Largou a barca no meio do caminho, reclamou do técnico, dos jogadores e de todo mundo. Agora, pela TV, vê o time ir longe. Bem feito.
Até onde pode ir: quartas-de-final
Pega a amarelíssima Espanha. E pode passar. Daí pra frente já é demais para a Irlanda.
Se fosse um cantor, seria: Noel Gallagher
Um diz que é mais famoso do que Jesus Cristo, o outro se crê invencível. Claro, claro. (hic!)

MÉXICO

Ponto forte: Simpatia
Sempre é legal torcer pro México. Até porque eles nunca vão muito longe...
Ponto fraco: Camisa
No caso, a falta de. O México sempre vai ser o México.
Nunca vai passar das quartas de final, por melhor que jogue.
O craque: Cuauhthemoc Blanco (Valladolid-ESP)
Além de ter o nome mais legal entre os 735 jogadores da Copa, ele bate um bolão. E também faz aquele drible pogobol, em que prende a bola com os dois pés e pula sobre a marcação. Bizarro.
O perna de pau: Jorge Campos (Unam-MEX)
Você lembra dele: baixinho, uniformes ridículos e frangos freqüentes. Do alto de seu 1,75m e com 35 anos, Campos está na Copa. Mas o técnico não teve a audácia de escalá-lo. Melhor pro Mexico.
Até onde pode ir: quartas-de-final
Ganham dos Estados Unidos com um pé nas costas e caem na fase seguinte. Afinal, é o México.
Se fosse um personagem, seria: o Coiote
Por mais perto que chegue, nunca vai pegar o Papa-Léguas

ESTADOS UNIDOS

Ponto forte: Sorte
É mais uma seleção que se classifica graças ao imponderável.
Levar três da Polônia e se classificar não é pra qualquer um.
Ponto fraco: "O time inteiro"
É sempre um fator para ser levado em consideração
O craque: Brad Friedl (Blackburn Rovers-ING)
Com os pés eles não sabem nada. Mas com as mãos.... O craque só poderia ser o goleiro.
O perna-de-pau: Cobi Jones (LA Galaxy-EUA)
Passou uns seis meses comendo de graça no Vasco e voltou para onde nunca deveria ter saído.
É o número 13, olho nele!
Até onde pode chegar: Oitavas-de-final
Perdem para o México, fácil, fácil.
Se fosse um filme, seria Rocky, Um Lutador
Dispensa comentários.

BRASIL

Ponto forte: Os "Rs"
Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Roberto Carlos são craques, que podem desequilibrar a qualquer minuto. E ainda tem Ricardinho, que deve acabar conquistando - com justiça - um lugar no time.
Ponto fraco: A defesa
Lúcio, Rock Jr e Edmilson (ou Anderson Folga, tanto faz) pensam que são Passarella, Baresi e Beckenbauer (ou Bobby Charlton, tanto faz), mas, na verdade, são os três patetas: Larry, Moe e Curly.
O craque: Belletti (São Paulo-BRA)
Brincadeira. O craque ainda é Ronaldo, o Fenômeno. Contra a Costa Rica ele provou que está no climaaaa, está no climaaa, está no climaaa, segue a rimaaa.
O perna-de-pau: Belletti (SÃo Paulo-BRA)
Ele não vai jogar? Dane-se. Só o fato de ele estar lá já prova que Luiz Felipe Scolari é um técnico paternalista, que convoca não os melhores, mas aqueles que lhe fazem agrados (nessa situação, além do Belletti - que ainda é mascarado, meu Deus! -, temos o Luizão, o Edílson, o Roque Junior...)
Até onde pode chegar: Ao penta
Sim, o time da Família Scolari, após penar nas Eliminatórias, pode trazer o penta. Para isso, conta com a absurda sorte de só pegar time baba pela frente até a final. Impressionante.
Se fosse um filme, seria "Esqueceram de mim"
Alguém lembrou do Romário?

BÉLGICA

Ponto forte: A defesa
Com Van der Lei e Van der Val, é forte. O goleiro, Van der Son, também é muito bom.
Ponto fraco: Criatividade
O meia de ligação, Van der Nilson, é inexperiente e está devendo futebol.
O craque: Marc Wilmots (Schalke 04-ALE)
O atacante Mil Volts entra sempre elétrico em campo, com muita energia e mostrando muito brilho, mas, falando sério, ele é o único do time que passaria numa peneira da Ponte Preta.
O perna-de-pau: O atacante Branko Strupar (Derby County-ING)
Se ele rendesse em campo o que rende de trocadilhos, ganharia a Copa sozinho para os belgas.
Até onde pode chegar: Depende. Rainha dos empates, a Bélgica pode ser até campeã do mundo. Basta fazer o que sabe: segurar o 0 a 0 e levar para os pênaltis. Aí, diria Galvão Bueno (ele, sempre ele):
"Pênalti é loteria, amigo! Pênalti é loteria..."
Se fosse um técnico de futebol, seria o Parreira
"O gol é só um detalhe".


JAPÃO

Ponto forte: A torcida
Empurrados pela massa formada por adolescentes histéricas e marmanjos pintados de forma ridícula, os japoneses seguem em frente.
Ponto fraco: A ruindade dos jogadores
Os japoneses aprenderam a jogar com Rui Ramos, Bismarck, Alcindo e outros genéricos de craques brasileiros. Que beleza...
O craque: Junishi Inamoto (Arsenal-ING)
Este é capaz de dar um pique de 80 metros aos 49 do segundo tempo e ainda chegar "consciente" para fazer o gol ou uma assistência. Um dos poucos que se salva.
O perna-de-pau: Hidetoshi Nakata (Parma-ITA)
Joga bem só no Torneio Secreto Nike.
Até onde pode chegar: O fato de ter se classificado para a segunda fase já é tido como uma vitória.
Se fosse um personagem de desenho animado, seria o Pikachu
Parece que evolui de vez em quando, mas continua inofensivo.

TURQUIA

Ponto forte: A sorte
Nas Eliminatórias, caiu num Grupo que o adversário mais forte era a Suécia (!). Mesmo assim, foi para a repescagem. O adversário: a Áustria (!!) E, na Copa, foi parar na chave mais fácil, com Costa Rica e China (!!!). Como se isso já não bastasse, ainda pega o limitado Japão nas oitavas...
Ponto fraco: Um dia a sorte acaba...
Leia o item acima e tire suas conclusões.
O craque: Hasan (Galatasaray-TUR)
Atenção, não o Sukur, que é um Jardel (sempre ele como referência) piorado, mas o Sas, que tem habilidade e finaliza bem.
O perna-de-pau: Hakan (Parma-ITA)
Agora sim: o Sukur. (não, não faremos trocadilhos com o nome dele)
Até onde pode chegar: Campeão?
Depende da tal sorte, oras. Por quê não?
Se fosse uma novela, seria "O Clone"
Ah, vai. É o país mais perto do Marrocos.


ITÁLIA

Ponto forte: Camisa
Desta vez falamos da tradição.
É sempre assim: vão mal na primeira fase, depois embalam e não tem quem os segure.
Ponto fraco: Ataque
Totti, Del Piero, Inzaghi e Vieri. A Itália nunca teve tantos bons atacantes numa mesma geração. Mas por algum motivo oculto, o técnico não os escala juntos. Burro.
O craque: Fracesco Totti (Roma-ITA)
É um jogador completo. Finaliza, lança e arma com uma qualidade rara nos italianos.
Até dizem que ele é bonito.
O perna-de-pau: Cristiano Doni (Atalanta-ITA)
O espertíssimo técnico Trapattoni o escala no lugar de Del Piero.
Além de jogar na Portuguesa da Itália, não justificou sua escalação.
Até onde pode ir: final
A Itália é copeira. Tem tudo pra chegar na semi-final contra Alemanha. E ganhar.
Se fosse um ator, seria: Marcelo Mastroiani
Não tem muito a ver. É só porque ele é italiano mesmo.

CORÉIA DO SUL

Ponto forte: joga em casa
É chavão no futebol que, quem joga em casa tem vantagem. E é só.
Ponto fraco: são coreanos
É difícil jogar bola quando se é coreano. Mesmo.
O craque: Nenhum
Você já viu coreano craque? Sugestões são bem-vindas.
O perna-de-pau: Todos
Tentamos identificar um e não rolou: são todos iguais.
Pra piorar, o sono impediu que distinguíssemos os números...
Até onde pode chegar: Oitavas-de-final
Assim como o Japão, já está feliz da vida por passar da primeira fase.
Se fosse um personagem, seria A Pantera Cor de Rosa
Ô camisa ridícula!

Copa do Mundo IV
Isto é Brasil
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Saiba tudo o que aconteceu nesta Copa do Mundo em um resumão da ópera... ops, da pelota em um texto que lista as cinco coisas mais cool da Copa do Mundo, os lances mais lamentáveis, os técnicos mais burros, os turistas, as ausências, os enganadores, os piores comentaristas, as piores reportagens...