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Category — Cervejas

Opinião do Consumidor: 8.6 Red

  Teste de Qualidade: 8.6 Red
– Produto: cerveja
– Nacionalidade: holandesa
– Graduação alcoólica: 7,9%
– Nota: 3/5

Da cidade de Tilburg, na Holanda, surge a 8.6 Red, variante adocicada da popular 8.6, uma das marcas holandesas mais famosas no mundo. Fabricada pela cervejaria Bavaria NV, a mais antiga da Holanda (aberta em 1719, mesmo ano da produção inicial da 8.6), esta versão vermelha é uma cerveja de baixa fermentação cujo gosto artificial de cereja marca o paladar.

De sabor (que, segundo três amigos que a experimentaram, lembra muito a nossa Malzibier) e cheiro adocicado, toques levemente amargos no final e uma belíssima coloração vermelha natural, a 8.6 Red é uma cerveja com notas de malte e caramelo que, a exemplo de várias cervejarias européias, também utiliza trigo em sua fórmula, embora este ingrediente não se pronuncie. O gosto artificial de cereja marca mais.

Seu teor alcoólico elevadíssimo (7,9%) em contraste com seu sabor adocicado (apesar do amargor final) pode enganar o consumidor: cuidado, uma latinha de 500 ml (como costuma ser importada para o Brasil) pode deixar os menos experientes “altinhos” com bastante facilidade. É uma cerveja interessante para se beber de vez em quando, principalmente como acompanhamento de peixes, carnes e queijos.

No Brasil, a lata de 500ml pode ser encontrada em empórios e lojas de bebidas entre R$ 8 e R$ 11.

outubro 6, 2008   No Comments

Master Chopp Brasil 2008

Aconteceu na manhã desta terça-feira o 1º Campeonato de Tirador de Chopp para Jornalistas e… bem, não vou falar da posição que eu fiquei, mas adianto que nove participantes brigavam pelo lugar mais alto do podium… (risos). Nosso torneio café com leite aconteceu poucas horas do torneio profissional, que vai levar o vencedor para disputar a finalissima do concurso mundial em Leuven, na Bélgica, terra da Stella Artois.

Assim, vou te dizer: tirar o chopp perfeito é uma arte. Mesmo. Só para você ter uma idéia, o tirador tem que se atentar para nove passos fundamentais que são avaliados no campeonato mundial, e que vão desde lavar o copo (na foto acima, o presidente da Real Academia de Chopp me explica isso), passar pelo sacrifício (que é quando o tirador abre a torneira e deixa escorrer um pouco do líquido precioso – que estava quente na ponta da torneira) até entregar a taça para o jurado (na foto final percebo que pulei uma das nove etapas).

Além de sair com o título de Tirador de Chopp concedido pela Real Academia, a manhã foi uma aula de cultura cervejeira, que vou dividindo aos poucos com vocês conforme os próximos posts sobre o assunto foram pintando por aqui. Por isso, inclusive, dei uma segurada no Top Ten Europa 2008, afinal cerveja é coisa séria.

Assim que sairem os vencedores do Master Chopp Brasil 2008 publico uma nota no Bebidinhas e linko aqui, ok. Em tempo: Ligilena explica os nove passos para o chopp perfeito com direito a vídeo. Assista.

setembro 16, 2008   No Comments

Abastecendo a adega

Pra você ver: até os 20 eu gostava muito de uísque. Passou. Comecei a me interessar por vodka. Passou. Tequila eu sempre amei desde sempre, mas não dá para beber tequila em toda esquina, né mesmo. Então veio a cerveja, um longo caso de amor que, aos poucos, foi perdendo terreno para a cachaça e para a caipirinha (principalmente de frutas vermelhas e abacaxi). Antes de passar quase quarenta dias na Europa, meu beber socialmente estava completamente para as cachaças, mas não é que a Europa balançou comigo.

Foram tantas cervejas deliciosas na viagem que resgatei o bom gosto pela cerveja. As britânicas não me impressionaram. As alemãs, fora a Kostritzer, também ficaram para trás numa lista que ficou recheada de cervejas espanholas, mas foi dominada realmente pelas belgas. Neste fim de semana aproveitei para encher a geladeira e desbravar o delicioso mundo das cervejas importadas. Peguei algumas (Hoegarden, Erdinger e Wacfteiner) no Carrefour, e completei a festa no Empório do Shopping Frei Caneca, que estava em promoção.

Assim, além de sair com várias Leffe (Blonde and Brune), Becks e 8.6 Red Strong, ainda trouxe uma garrafa de Germana, uma das melhores cachaças que provei neste ano, e que estava saindo pela bagatela de R$ 22 (uma edição, especial, custava R$ 191). Para completar o pacote, um vinho chileno (um carmenere da Concha Y Toro) e um argentino (um malbec 2006 da San Umberto). A adega, que já tinha uma José Cuervo Especial, e outras marcas menos cotadas, está uma beleza.

Minha idéia pós-viagem era experimentar as dez melhores cervejas da viagem, para escrever sobre o sabor delas com muito mais detalhes, mas após uma longa pesquisa descobri que não vou conseguir fazer isso. É muito fácil achar as marcas belgas (mesmo as trapistas), holandesas, alemãs e britânicas em São Paulo, mas praticamente impossível encontrar uma cerveja espanhola, mesmo a Voll-Damm, que ganhou o prêmio de melhor cerveja strong lager do mundo em 2007 no World Beer Awards.

Devido a esta falha das importadoras de cerveja, o listão Top Ten virá com memórias saudosas da viagem. E viagem tem momentos particulares, tipo o Werchter ser patrocinado pela Stella Artois e o Festival de Benicassim pela Heineken, duas cervejas que dispenso no Brasil, mas que no velho mundo se mostraram deliciosas (o T In The Park é território da Tennents, escocesa fraquinha fraquinha, que em alguns pontos lembra a argentina Quilmes, que inclusive patrocina um festival em Buenos Aires). Vou terminar de beber o segundo da alemã Becks e, pra amanhã, preparo o listão. Aguarde.

Ps. Volto a jogar futebol nesta quarta em um confronto iG: “Editoria de Homes x Editoria de Esportes”. Melhor começar a cuidar do preparo físico se for começar a apostar assim na cevada…

Ps 2. A Budweiser na foto é uma dúvida pessoal: sempre adorei essa cerveja norte-americana, e tanta gente critica que fiquei curioso para voltar a experimentar. Vamos ver. Veredicto em alguns dias.

Ps 3. As fotos são da Lili (tem mais no flickr dela), que também me deu – no meu primeiro aniversário que passamos juntos – um conjunto de taças de cerveja (da Bohemia, que eu adoro). A taça de Guiness foi presente do queridissimo Fábio Shiraga, que a mandou por correio pra mim! Finalmente, esses copos vão “trabalhar”…

setembro 14, 2008   No Comments

The Good, The Bad and The Gaucho

Essa é a foto oficial do time Bebidinhas que defenderá o nome do blog no Campeonato de Tirador de Chopp para Jornalistas, na semana que vem. Essa etapa para jornalistas é um aperitivo do grande torneio, o Brasil Master Chopp, campeonato profissional de tiradores de chope promovido pela Real Academia do Chopp, da AmBev. A competição é uma pré-seleção do Campeonato Mundial da Categoria, o World Draught Master, que ocorre em Leuven, na Bélgica (lembra?). O time Bebidinhas é formado por Mac, Ligelena e Marco (também conhecidos como The Good, The Bad and The Gaucho).

setembro 12, 2008   No Comments

Correndo sem parar

Ando ausente, eu sei. E não é por vontade, mas sim falta de tempo mesmo. Desde que voltei de viagem tudo tem sido uma correria só. Das obrigações, nesta segunda de manhã teremos a entrega do Prêmio Caixa de Jornalismo, do qual sou um dos jurados. Ainda preciso finalizar as minhas leituras (mais uns dez textos), mas a partir de segunda deve sobrar um pouquinho mais de tempo para, inclusive, ouvir a estréia solo do Marcelo Camelo (ih).

Na sexta, pulei de um bar para o outro. Passei com os amigos da “firma” no Drake’s Bar para tomar sorvete de Guiness, e acabei topando três cervejas do meu top ten europeu: Leffe (a Blonde e a Brune), Hoegaarden e a Duvel. Anotações feitas. Agora só faltam sete… De lá, eu e Lili fomos encontrar uma amiga no Bar do Juarez, uma das melhores picanhas da cidade. Foi passadinha rápida (mesmo assim chegamos às duas em casa), pois a sobrinha Gabriela estaria em São Paulo num torneio de xadrez, sábado de manhã.

Deu para dar uma passadinha rápida no Clube Paulistano na hora do almoço no sábado, voltar com mais calma ao Juarez para uma tarde de picanha, e chegar em casa umas 18h para começar a desbravar o box “Anthology”, dos Beatles, que finalmente encontrei em um preço pagável (eu só tinha os CDs e o livro). Deu para assistir aos dois primeiros episódios entre alguns sets do US Open, e não se surpreender muito (é aquilo mesmo, né?).

Domingo é dia de almoçar na casa de amigos. Ainda tenho que terminar de ler os textos (quero linkar um, em especial, aqui), pensar se vou de clássico nacional ou de novidade gringa no disco da semana, e preparar a agenda de shows pessoais. Tem Lestics na Livraria da Esquina, quarta dia 3 (Rua do Bosque, 1254), Laurie Anderson no Sesc Pinheiros, sexta dia 5, e Orloff Festival no Via Funchal no sábado. Repito: Pelle é responsa e o Hives ao vivo é showzão.  A gente se vê lá, mas eu volto antes.

agosto 31, 2008   No Comments