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Category — Cervejas

EUA: Três cervejas da Brooklyn Brewery

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Um ex-correspondente da Associated Press (Steve Hindy), um ex-bancário (Tom Potter) e o mestre cervejeiro mais badalado dos Estados Unidos (Garrett Oliver, autor dos livros “The Good Beer Book” e “The Brewmaster’s Table”) formam o trio de frente de uma das cervejarias norte-americanas mais bacanas da atualidade: a Brooklyn Brewery, que abriu as portas timidamente em 1987 em Nova York, mas hoje têm um catálogo vasto que mantém as características de uma micro-cervejaria delicada e personal – indo na contramão do imperialismo american lager.

Primeira do pacote (e carro chefe da casa), a deliciosa Brooklyn Lager promete muito mais do que o nome deixa transparecer. Por isso esqueça as American Lagers (levezinhas) cuja receita faz sucesso no Brasil. Apesar de ter casa em Nova York, a inspiração da Brooklyn Lager é austríaca, mais precisamente nas Vienna Lagers surgidas na primeira metade do século 18. O aroma floral (carregado de lúpulo) é marcante. O sabor é maltado entre o amargo é o levemente caramelizado com final suave e também amargo. Simplesmente apaixonante.

Próxima: A Índia Pale Ale nasceu na Inglaterra, que encheu de lúpulo a cerveja tradicional para que ela resistisse mais tempo e fosse levada em viagens de návio pela Índia. A Brooklyn Brewery seguiu a risca o mandamento na East India Pale Ale. O que a difere da versão Lager é que suas características, por natureza, são mais intensas. Lagers são cervejas de baixa fermentação enquanto as Ales são de alta. Ou seja: está tudo ali (o aroma floral, o sabor maltado, o final amargo), mas mais acentuado. Bate bem mais forte.

Fechando o trio (particular – o catálogo da Brooklyn Bewery é bem mais extenso), a Brooklyn Brown Ale, que deixa o lúpulo em segundo plano (mas só um pouco) para valorizar o malte torrado. O aroma é de um chocolate sutil com um pouco de café, mais forte – mas ainda sútil (ao contrário dos cânones do gênero, que capricham no cheiro), que acaba conquistando. O sabor segue o aroma, com um leve amargor e um final seco e refrescante, delicioso.

Antes das considerações (quase) finais, uma observação bastante pertinente d0 amigo Eduardo Nasi (@eduardonasi): “Deixa as conclusões finais sobre a Brooklyn Brewery pra depois de beber a pint da lager tirada do barril”. Anotado. Nova York, me aguarde.

– Brooklyn Lager
– Produto: Vienna Lager
– Nacionalidade: Estados Unidos
– Graduação alcoólica: 5,2%
– Nota: 3,52/5

– Brooklyn Índia Pale Ale
– Produto: Índia Pale Ale
– Nacionalidade: Estados Unidos
– Graduação alcoólica: 6,8%
– Nota: 3,42/5

– Brooklyn Brown Ale
– Produto: Ale
– Nacionalidade: Estados Unidos
– Graduação alcoólica: 5,6%
– Nota: 3,29/5

dezembro 24, 2010   No Comments

Opinião do Consumidor: Murphy’s Irish Stout

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Após passar por uma double chocolate stout (a ótima Young’s), hora de encontrar uma stout de verdade, com colarinho hiper-cremoso, cheiro marcante de café e muita história cervejeira. A Murphy’s – fundada em Cork, na República da Irlanda – já passou por aqui, mas com sua versão Irish Red, mas o patrimônio da casa é a versão stout, que segundo consta ainda segue a receita original desde sua fundação, em 1856.

Principal particularidade: o sistema Draughtflow. Ao abrir o latão de 500 ml, um dispositivo libera nitrogênio formando um efeito de cascata de espuma (semelhante ao da Guiness), o que torna o colarinho permanente e bastante cremoso. Já que falamos em Guiness, numa comparação com a stout mais famosa do mundo, a Murphy’s parece mais doce, mais seca e muito mais leve (são só 4% de graduação alcoólica).

Uma propaganda da empresa brinca que a cerveja é escura como um capuccino forte. A comparação tem relação também com o aroma e o sabor marcados por café (devido ao malte tostado) e, levemente, por caramelo (há malte de chocolate na formulação). Se não há muita personalidade no conjunto, o que valoriza a Murphy’s Irish Stout é sua suavidade, tornando-a boa companheira para qualquer ocasião.

Está sendo trazida ao Brasil pela Femsa e pode ser encontrada entre R$ 9 e R$ 14 em supermercados (Pão de Açúcar) e empórios.

Teste de Qualidade: Murphy’s Irish Stout
– Produto: Stout
– Nacionalidade: Irlanda
– Graduação alcoólica: 4%
– Nota: 3,02/5

Leia também:
– Young’s Double Chocolate Stout, uma delícia (aqui)
– Murphy’s Irish Red, não é perfeita, mas é agradável (aqui)

dezembro 12, 2010   No Comments

Inglaterra: Young’s Double Chocolate Stout

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Basta levar a taça ao nariz para sentir o forte e delicioso aroma de chocolate. Das cervejas que adicionam chocolate em sua fórmula, apenas a fracote Backer Brown (o patinho feio da cervejaria mineira) tinha freqüentado este espaço. Agora é a vez da bela Young’s Double Chocolate Stout, uma cerveja inglesa muito interessante e peculiar produzida pela Wells & Youngs, uma cervejaria fundada em 1831.

As stouts são cervejas de cor escura derivada do malte torrado, que naturalmente lhe confere sabor e aroma de café e chocolate. A mais famosa das stouts é a Guiness, mas a história aqui é um pouco mais adocicada, incluindo adição de malte de chocolate (um malte que foi torrado até adquirir uma cor de chocolate amargo) ou mesmo chocolate de verdade – como nesta Young’s Double Chocolate Stout.

O aroma é cativante. O café e o malte torrado se fazem presente, mas o grande destaque é o chocolate, que impressiona. O torrado do malte se destaca no sabor marcante, que deixa no final algo de café e chocolate amargo. São só 5,2% de graduação alcoólica (até baixo para um stout), mas fica a impressão de ser mais forte nos primeiros goles, embora amacie no final – balanceado e perfeito. Belíssimo exemplar do estilo. Para beber (a garrafa de 500 ml desce e você nem percebe) e viciar…

Teste de Qualidade: Young’s Double Chocolate Stout
– Produto: Stout
– Nacionalidade: Inglaterra
– Graduação alcoólica: 5,2%
– Nota: 3,82/5

Leia também:
– Backer Brown: jogaram Toddynho na sua cerveja (aqui)

dezembro 7, 2010   No Comments

Minha primeira Verboden Vrucht

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A cervejaria belga Hoegaarden não produz apenas a clássica e deliciosa cerveja que leva o nome da casa. Além da própria, nascida em 1966 (com a cervejaria defendendo que a receita original data de 1441), a Hoegaarden ainda fabrica a Grand Cru (1985), com 8,5% de teor alcoólico e sabor marcante; a Speciale (1995), quase uma versão de luxo da Hoegaarden tradicional; a Rosée (2007), com sabor de framboesa; e a Citron (2008), quase uma limonada com um tiquinho de álcool (só 3%).

Não presente no site oficial, mas também fabricada pela cervejaria surge a Verboden Vrucht, que em bom português significa Fruto Proibido. Não é a toa que no rótulo Adão e Eva (em imagem inspirada no quadro de Peter Paul Rubens) trocam a maçã por um copo de cerveja. A ilustração tornou esta cerveja de alta fermentação rara, já que um processo da American Bureau of Álcool, Tobacco and Firearms, nos Estados Unidos, acusou a cervejaria de pornografia, e proibiu a Verboden Vrucht em território norte-americano.

Uma pena, já que a Strong Ale pecadora da Hoegaarden é simplesmente uma delícia. Esqueça a delicadeza da versão tradicional (bastante refrescante, mas inocente perto da Verboden Vrucht). O álcool (8,5%) está presente e se destaca na composição, do aroma ao paladar. O primeiro é marcado por malte, algo entre caramelo e café, e também uvas passas e cravo. Já o paladar é intenso, reafirmando o que pode ser sentido no aroma – mas valorizando o adocicado, que se esconde atrás do álcool no aroma, mas surge para contrabalancear no paladar.

Fato interessante: ela fica bem mais gostosa conforme vai esquentando no copo. Seu sabor se torna mais presente (e mais adocicado e frutado, mas não enjoativo), mas não é recomendável abusar da quantidade (cuidado, cuidado com os 8,5%).

Hoegaarden Verboden Vrucht
– Produto: Dark Strong Ale
– Nacionalidade: Bélgica
– Graduação alcoólica: 8,5%
– Nota: 3,71/5

Ps. Agradecimento a Marco Antonio Bart pelo presente raro 😛

novembro 30, 2010   No Comments

De La Coruña, 1906 Reserva Especial

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Fabricada pela Estrella Galícia, a 1906 Reserva Especial é uma Vienna Lager que homenageia a data de fundação da cervejaria espanhola, mas nasceu apenas nas comemorações do centenário da fábrica, em 2006, presenciada inclusive pelo rei da Espanha, Juan Carlos. Fundada por José Maria Rivera Curral na cidade de La Coruña, a Estrella Galícia ainda continua na família sendo administrada pela quarta geração do patriarca.

De coloração âmbar caramelada, a 1906 Reserva Especial exibe um creme branco de baixa formação e permanência, e destaca no nariz um aroma forte e alcóolico, com os 6.5% da receita batendo ponto e chamando a atenção ao lado das notas de caramelo tradicionais do estilo, e derivadas do malte, mais milho (presente na receita) e certa sugestão de condimentação, provavelmente fruto da picância do álcool.

Na boca, o álcool novamente é a estrela, mas divide de forma elegante a atenção com o malte tostado, que comparece em notas adocicadas remetendo a melaço e caramelo, com o lúpulo se encarregando de equilibrar o conjunto (o amargor surge dividido entre álcool e lúpulo). Novamente, uma sensação de condimentação marca presença. O final é adocicado e levemente picante enquanto o retrogosto traz caramelo e uma leve adstringência. Boa.

1906 Reserva Especial
– Produto: Vienna Lager
– Nacionalidade: Espanha
– Graduação alcoólica: 6,5%
– Nota: 2,69/5

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 Leia também:
– Top 500 Cervejas, por Marcelo Costa (aqui)
– Leia sobre outras cervejas (aqui)

novembro 18, 2010   No Comments

Opinião do Consumidor: Murphy’s Irish Red

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Tradicionalmente, a Red Ale é irlandesa. Lá ela é chamada também de Irish Red, e o que a diferencia das outras ales (as cervejas de alta fermentação) é sua cor avermelhada – devido ao malte tostado, que marca não só a cor como o aroma e também o paladar.

A cervejaria Murphy’s foi fundada em Cork, na República da Irlanda, em 1856, o que garante o slogan de mais de 150 anos de tradição cervejeira. Em 1983, a fábrica foi vendida para a Heineken International, passando desde então a produzir, além da Murphy’s Irish Red e da Stout, a Heineken para o mercado irlandês (dominado pela lager Harp).

O negócio também serviu para exportar a Murphy’s Irish Red, uma ótima representante do estilo, para o mundo (inclusive para o Brasil). O malte tostado (seu grande segredo) já é perceptível no aroma, agradável, que deixa escorrer um pouco de madeira e caramelo. O sabor segue o aroma, com o malte marcando o final com leve e interessante amargor, mas o aguado desequilibra um pouco o conjunto.

Mesmo assim, em território irlandês, para quem quiser fugir das stouts (cuja representante mais famosa é a Guiness, cerveja escura número 1 do Reino Unido) e das lagers (a Harp, cerveja número 1 da Irlanda, é leve e gostosa, mas bem parecida com as nossas), a Murphy’s Irish Red é uma excelente pedida. Não é perfeita, mas tem um conjunto bastante agradável.

Teste de Qualidade: Murphy’s Irish Red
– Produto: Red Ale
– Nacionalidade: Irlanda
– Graduação alcoólica: 5%
– Nota: 2,85/5

Leia também:
– Harp, uma lager irlandesa muito boa (aqui)
– Outras cervejas (aqui)

novembro 15, 2010   No Comments

Da Alemanha, Tucher Doppelbock Bajuvator

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Terceiro exemplar da cervejaria alemã Freiherrlich von Tucher’sche a freqüentar este espaço (as outras duas foram a Helles e a Dunkless), a versão Doppelbock Bajuvator é simplesmente a melhor da fábrica a baixar por estes lados. Feita somente no inverno, e com graduação alcoólica de 7,2%, a Doppelbock Bajuvator é repleta de particularidades e sensações que criam uma cerveja especialíssima – receita original da Bavária.

O aroma é bastante maltado, sugerindo também café e um pouquinho de chocolate, bastante mel e açúcar mascavo. O sabor, de inicio, é adocicado, mas logo o frutado marca presença sugerindo uvas passas e, novamente, café – e chocolate amargo – características provenientes do forte malte torrado (aqui em dosagem caprichada). O final é seco, com um tiquinho de amargor que se esvai rapidamente.

Apesar de parecer doce, a Doppelbock Bajuvator mantém um equilíbrio preciso entre amargor e adocicado que convida a próximas taças mantendo o bom nível da Dunkless da cervejaria (a Helles, clara, é bem fraquinha). Para este ano, a Tucher atualizou o look com uma braçadeira dourada no alto da garrafa (que lhe confere estilo) e uma garota ruiva segurando taças que parecem ser de chocolate gelado no rótulo, mas é cerveja mesmo. E boa.

Tucher Doppelbock Bajuvator
– Produto: Doppelbock
– Nacionalidade: Alemanha
– Graduação alcoólica: 7,2%
– Nota: 3,75/5

Leia também:
– Duas cervejas da Bavária, uma clara, outra escura (aqui)

setembro 8, 2010   No Comments

Opinião do Consumidor: Köstritzer

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Na minha primeira viagem para a Europa, em 2008, a única cerveja alemã a freqüentar o top 10 (lotado de marcas belgas e algumas espanholas) foi esta belíssima Köstritzer, a cerveja escura mais famosa da Alemanha, fabricada pela cervejaria de mesmo nome desde 1593 (seguindo o acordo da Lei da Pureza Alemã de 1516).

Segundo consta, um dos mais famosos bebedores da Köstritzer foi Goethe, que se sustentou da famosa cerveja preta quando era incapaz de comer durante um período de sua doença. Essa foi para você, caro leitor, que sempre brinca que vai jantar pão liquido. Goethe jantou e almoçou Köstritzer durante um bom tempo.

A Köstritzer é moderadamente amarga e muito leve. Sua produção é baseada no estilo Pilsner, mas ela é bem mais saborosa culpa do malte especial que as nossas expoentes nacionais do estilo, tanto claras quanto escuras. Embora não tenha nada de adocicado, pode surpreender e conquistar os fãs da docinha Malzbier nacional.

Outro paralelo possível é com as Stouts (brinde ao malte torrado), porém a Köstritzer se destaca por ser mais leve e ter um aroma de café menos intenso que as possíveis rivais (Guiness inclusa). Carro chefe das schwazerbier (cervejas pretas), é uma cerveja deliciosa que pode salvar alguns almoços. Goethe que o diga.

Teste de Qualidade: Köstritzer
– Produto: Cerveja Pilsner
– Nacionalidade: Alemanha
– Graduação alcoólica: 4,8%
– Nota: 3,5/5

Leia também:
– Top Ten de Cervejas Européias – 2008 (aqui)
– Top 68 de Cervejas Européias – 2010 (aqui)

agosto 19, 2010   No Comments

Opinião do Consumidor: La Brunette

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E não é que a cervejaria gaúcha Schmitt chegou ao empate técnico aqui em casa! Após sair perdendo por 2 a 0 (a Schmitt Ale e a Schmitt Sparkling foram tiros n’agua – leia sobre elas nos links no final do texto), e diminuir com a ótima Barley Wine, agora é a vez da boa Stout da cervejaria conquistar o paladar (e o olhar pelo rótulo bonito): La Brunette.

A Stout é originária da Irlanda (não à toa, a Stout mais famosa do mundo é a Guiness) e feita a partir de cevada torrada, que produz um malte especial escuro, que deixa um sabor amargo conferido pelo lúpulo associado ao adocicado do malte. As Stouts tradicionais eram carregadas de álcool (por volta de 7% a 8%), e a exemplar da Schmitt deixa a desejar nesse ponto ficando nos 4,5% tradicionais do mercado nacional.

Apesar do ponto a menos no quesito gradução alcoólica, a La Brunette merece uma conferida. É uma cerveja escura e cremosa com malte tostado bastante presente no paladar (e que lembra muito café) e, um pouco, no aroma (que também tem uma leve presença de chocolate, mas bem leve). O forte amargor pode incomodar os incautos, e atrapalhar uma segunda dose, mas vale arriscar o paladar. Perde em comparação com as gringas, mas faz bonito para uma nacional.

Teste de Qualidade: La Brunette
– Produto: Cerveja Stout Gaúcha
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 4,8%
– Nota: 2,2/5

Leia também:
– A dose tripla de malte da Schmitt Barley Wine (aqui)
– A Schmitt Ale se perde entre o azedo e o aguado (aqui)
– Sparkling Ale (sem bolhas) lembra demais a Schmitt Ale (aqui)

agosto 15, 2010   No Comments

Opinião do Consumidor: Baltijos Dark Red

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A Lituânia é uma das três Repúblicas Bálticas (a saber, as outras duas são a Letônia e a Estônia) cuja história destaca invasões russas e prussianas, união com a Polônia, ocupação nazista, outra invasão russa após a segunda guerra mundial até se conseguir se firmar independente em 1990. Atualmente soma aproximadamente 4 milhões de habitantes e é desse país pouco conhecido pelos brasileiros que vem a Baltijos Dark Red, uma Dunkel avermelhada extremamente maltada e interessante.

A Baltijos é a mais antiga da família de cervejas Švyturys, uma cervejaria que abriu as portas em 1784 (a mais antiga da Lituânia) e que chega ao Brasil com site especial em português (veja aqui) e mais seis rótulos. O surgimento da cervejaria (número 1 de seu país) é bastante particular: um comerciante deixou de exportar cerveja alemã para a cidade e, na falta, os moradores decidiram fazer sua própria cerveja, nascendo assim a Švyturys em Klaipeda (na costa Lituana, Mar Báltico).

A Baltijos é uma boa pedida para quem gosta de cervejas adocicadas. O caramelo do malte se sobrepõe ao conjunto e se destaca, marcando não só o aroma, mas também o sabor, sem chegar a enjoar (na primeira garrafa). Há notas florais no paladar, mas o conjunto fica no meio do caminho entre uma Pale Ale (mais forte e encorpada) e uma Dunkel tradicional (mais leve e não tão adocicada). Interessante para variar o cardápio, mas não para ser consumida com regularidade.

Teste de Qualidade: Baltijos Dark Red
– Produto: Cerveja Munich Dunkel
– Nacionalidade: Lituânia
– Graduação alcoólica: 5,8%
– Nota: 2,5/5

Leia também:
– Tour Europa 2010: 68 cervejas em 30 dias (aqui)
– Schmitt Barley Wine, Tucher, Edelweiss e outras (aqui)

julho 10, 2010   No Comments