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Três Jason Bourne

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“A Identidade Bourne”, de Doug Liman (2002)
É o longa que deu origem à trilogia com tudo aquilo de impossível que pode acontecer em filme de ação hollywoodiano. Como Marcelo Forlani listou no Omelete (resenha completa aqui), “numa noite tempestuosa em alto-mar um tripulante de um barco pesqueiro consegue ver um corpo boiando. Após o resgate descobre-se que mesmo com dois tiros nas costas e o “banho forçado”, o cara está vivo. (…) comandante da embarcação é um italiano de uns 50 e tantos anos que fala inglês e tem a mão tão firme que consegue operar o nosso amigo mesmo com o barco balançando mais que a câmera de A Bruxa de Blair”. Ou seja, se você desligar o botão da realidade, “A Identidade Bourne” pode se transformar em um filme divertido. Segundo, Jason Bourne é imortal. “Me sinto tão pequena perto dele e seus 30 passaportes” (risos).

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“Supremacia Bourne”, de Paul Greengrass (2004)
A estréia fez um sucesso estrondoso, então nada mais Hollywood que investir em uma segunda história. Porém, desta vez, até que a trama toma mais corpo e aspectos psicológicos interessantes são inseridos na trama. Nada que vá fazer o filme ganhar mais do que uma nota 6 (a não ser que ele esteja sendo analisado como uma comédia, ai pode ir longe), mas há sobrevida. Curto e grosso: Jason Bourne, que perdeu a memória no primeiro longa, mas não nenhuma das mil e uma habilidades de combatente, está curtindo a vida numa ilha com sua gatinha, até que é descoberto e entramos novamente no ritmo acelerado de perseguições, lutas e tiroteios. Aqui o resultado convence mais, e ainda dá uma deixa para o terceiro longa.

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“Ultimato Bourne”, de Paul Greengrass (2007)
O mais bacana dos três. E o mais piegas. Nosso herói está escondido tocando a vida quando lê uma reportagem sobre ele no Guardian. E lá vamos nós em dezenas de cenas de ação entender tudo que aconteceu na vida de nosso amigo. Ao menos, o roteiro tenta tapar todos os buracos – poderia ter explorado mais a questão “Julia Stiles”, mas ok. De cara dá para cravar que cineastas realmente acham jornalistas idiotas, e que Jason Bourne não lembrar de suas conquistas amorosas é uma grande sacanagem. Aliás, no quesito conquistas, Jason Bourne perde de goleada de James Bond. Ok, não há como comparar Sean Connery no auge com Matt Damon, mas até que o baixinho surpreende com uma atuação bastante convincente. Juntos, os três filmes não são excelentes, mas também não são ruins. Se você tiver de bom humor ele pode até lhe tirar umas risadas…

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