Motomix 2008
Eu nem ia no Motomix. Na verdade, nem estava sabendo direito do festival, um pouco por estar cuidando dos planos da viagem, outro tanto devido ao fato de nenhuma banda do Motomix chamar tanto a minha atenção. Meio sonado após almoçar chopps e bolinhos de bacalhau no Bar do Léo, e tirar uma siesta no meio da tarde, acordei com amigos mandando mensagem avisando que já estavam no Ibirapuera. Consegui chegar em tempo de ver a ótima apresentação do The Go Team!, grupo que nunca me convenceu em CD, mas que ao vivo me surpreendeu.
Já o Metric, banda canadense responsável pelo encerramento da noite, foi uma decepção. Existem 5637 bandas iguais a eles no mundo, e desse número, umas 3 mil são bem melhores. Cerys, do Catatonia, devia processar a vocalista Emily Haines por tamanho disparate em copiar seu tom de voz e seu jeito de cantar. E Emily devia processar o grupo por fazer um show tão insosso. O Metric é o tipo de banda que permite a você sair no meio do show para comer um lanche e voltar uns vinte minutos depois torcendo para que a tortura tenha acabado. Infelizmente, não. Eles até fizeram bis de três músicas. Grande engodo.
Fora a indi(e)gestão com o Metric e a boa apresentação do The Go Team!, o Motomix ainda impressionou pelo bom público que foi ao Ibirapuera conferir o festival, apesar do line-up mediano. Como comentou um amigo, se a organização do evento tivesse colocado ingressos à venda por R$ 15, nem 200 pessoas teriam aparecido no Ibira, mas como o festival foi de graça, tudo bem. Ok, o som estava bom, me disseram que Fujiya & Miyagi foi bem legal, mas o Motomix deveria pagar ao público para assistir ao Metric. A banda conseguiu ser menos empolgante que o show do Kasabian no Planeta Terra. E parece que eles nem se esforçaram para isso…
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