Posts from — julho 2020
A quarentena e a nostalgia
“O Podcast #MelhorDe3 NASCEU! Lá em janeiro (que parece há anos) cutuquei o Marlon Eduardo Faria pra amadurecermos a ideia de um podcast. No meio do caminho minha conje Thais Carreiro entrou no esquema e a história foi ganhando tons de realidade até brotarmos nestes dias esquisitos. Toda terça-feira, às 15h, seremos sua companhia nesse mundo em que, mais do que nunca precisamos escutar e conversar. Nesse episódio, falamos sobre a sensação de nostalgia que a quarentena traz e como isso se reflete em nosso comportamento e consumo de cultura, sobretudo músicas. Contamos com as participações luxuosas de Phelipe Cruz (@podcastwanda e @papelpop), Pedro Antunes (@rollingstonebr e #TUGNMV) e Marcelo Costa (@screamyell). Fica aqui o convite para passarem um tempinho da semana de vocês ouvindo a gente. Estamos no Spotify – https://spoti.fi/3hHQ5ve – e, em breve, em todos os agregadores de podcast”, Vinicius Cunha
julho 30, 2020 No Comments
Um viajante em busca de boa música
Um tempo atrás conversei com a Tainá e o Marcelo, do podcast “Viajar pra quê?”, num bate papo sobre viagem e experiências de vida. E o papo foi sobre viagens e… música. Ouve aqui!
julho 30, 2020 No Comments
Falando sobre músicas para chorar
Estou ao lado de um monte de gente bonita, elegante e sincera falando sobre lágrimas e música na edição 62 do Silêncio no Estúdio Podcast, a “Pelo Gravador – Músicas Para Chorar“. Bem, se você acompanha esse blog há muito tempo, já sabe qual episódio eu citarei nesse podcast. Você ouve ele no Spotify!
julho 29, 2020 No Comments
George Costanza merece ser feliz
Texto que escrevi em 2012 para o site “Movimento Seinfeld”, hoje em dia fora do ar, que eu trouxe pra cá porque não queria perder…
The Opposite
George conclui que todos os seus instintos estão errados e decide começar a fazer tudo ao contrário do que normalmente faria.
por Marcelo Costa
Se todos os seus instintos estão errados então o oposto tem de estar certo.
Leia de novo a frase acima. Leu? Agora tente relembrar todas as burradas que você fez na vida, e pense o que teria acontecido se você tivesse feito exatamente o contrário. Complicado? Um pouco. Embora acredite que as coisas aconteçam porque tem que acontecer (se você perde o ônibus é porque você realmente tem que chegar atrasado ao trabalho, e não necessariamente se apaixonar pela loirinha que – hipoteticamente – pegou o mesmo ônibus e estava sentada no lugar exatamente ao seu lado, duas horas antes), não sou apologista do positivismo (já fui atropelado, e a enfermeira até era bonitinha, mas a única lembrança que guardei da história foram alguns pontos na nuca), o que mais ou menos quer dizer que, se pudesse voltar no tempo (algo assim meio “Peggy Sue”, de Francis Coppola), fácil que eu faria o oposto de algumas coisas que realmente fiz (não todas, mas… faria). Parece meio roubar no jogo, né. Eu sei, mas a gente merece ser feliz um pouquinho, principalmente na segunda chance.
George Costanza também merece ser feliz um pouquinho. Na verdade, um episódio inteiro. E aqui está The Opposite para fazer jus ao cara mais feladaputa de todas as séries jamais escritas. Calma lá, George é meu amigo. Eu posso dizer a verdade sobre ele. Na verdade, se for para dizer a verdade, somente a verdade, George é um pouquinho de mim, de você, do seu amigo, do seu primo, do nosso pai, de todos os homens. Porque George é tudo aquilo que nós somos quando estamos completamente livres em nosso habitat natural, o mundo todo particular e isolado do pensamento macho e politicamente incorreto masculino. Estou exagerando, tudo bem. Ele é só um pouquinho do que cada um de nós é, e do que a gente não mostra para as mulheres (eu nunca pegaria um doce de dentro do lixo, nunca transaria com a faxineira do meu trabalho – no meu próprio trabalho, e esperaria as mulheres, crianças e idosos saírem na frente em um incêndio… e por aí vai), afinal merecemos ser felizes (a gente merece, acredite).
Desta forma, após 85 episódios (cinco temporadas com pequenos espasmos de felicidade), nada mais justo que, uma vez na vida, George fosse realmente feliz (ainda mais que nos 84 episódios posteriores ele vai… bem, você sabe, e se não sabe deveria saber), nem que para isso ele precise fazer exatamente o contrário do que faz normalmente, o que inclui, veja só, dizer a verdade. A verdade é uma das facas mais afiadas do relacionamento moderno (seja com uma mulher, seja com seu chefe, seja com um amigo, seja com seu tio), com exceção das pessoas que vivem na França (leitora amiga, faça o teste: pergunte para um francês se, depois de se empetecar toda, você está bonita. E esteja pronta para ouvir a verdade). Art Vandelay, ops, George Costanza, é mestre nas mentiras de perna curta, mas em The Opposite ele sente o poder da verdade: “Meu nome é George. Estou desempregado e moro com meus pais”, diz ele para uma garota, que… se apaixona por ele. Tudo bem que não era uma Michelle Pfeiffer (mas sim Dédée Pfeiffer, sua irmã mais nova), mas depois de tantos foras, tudo começa a dar certo para ele.
O que, por sua vez, não deixa de ser extremamente irônico e brilhante! Os carros o fecham no trânsito abarrotado de Nova York, e ele sorri, fazendo o contrário do que faria normalmente. Em uma entrevista de emprego, solta os cachorros para o presidente da empresa, e é contratado. Você pode até dizer que isso é irreal, mas nesse mundo louco sem Deus, acredite, tudo é possível. E tudo é possível por The Opposite também tratar de… one, two, three: acaso e sorte. Não é a toa que na Roda da Fortuna, quando tudo começa a dar certo para George Costanza, as coisas vão de mal a pior para Elaine Benes. Até soa como uma lei de compensação, da qual Jerry Seinfeld permanece na mesma (uma cena deletada presente nos extras deste episódio é magnífica: após sair saltitando de um pé na bunda, ela esbarra em uma garota e, lá está ele namorando de novo), mas Cosmo Kramer se dá mal. Ou seja: a sensação que fica é de que o mundo perde sua órbita, suas características naturais, quando George fica feliz. É uma leitura meio carola, eu sei (dia desses a gente discute o episódio final na mesa de um bar), mas o que importa é que ele será feliz até os últimos segundos deste episódio. E ele merece.
julho 9, 2020 No Comments
Top 25 discos mais ouvidos: 1º semestre 20
Segundo minha Last.FM:
01) “Songs from the Movies”, Frank Sinatra
02) “Scary Monsters”, David Bowie
03) “Cabeça Dinossauro”, Titãs
04) “Broadway Songs”, Frank Sinatra
05) “Re:Call 3”, David Bowie
06) “MPB Especial 1972”, Jackson do Pandeiro
07) “Pra Toda Superquadra Ouvir (Parte 1)”, Beto Só
08) “MPB Especial 1973”, Cartola
09) “Never Let Me Down”, David Bowie
10) “Voto de Silêncio / Horror Vacui”, Dolores Fantasma
11) “Copo de Espuma”, Isaar França
12) “Never Let Me Down 2018”, David Bowie
13) “Glass Spider”, David Bowie
14) “Rough and Rowdy Ways”, Bob Dylan
15) “Pet Sounds”, The Beach Boys
16) “Trashland”, As Mercenárias
17) “Só”, Adriana Calcanhotto
18) “Rated R”, Queens of the Stone Age
19) “A Maré Nenhuma”, Nuda
20) “Velvet Goldmine”, Various Artists
21) “Tente Enxergar”, Ultramen
22) “Ninguém”, Arnaldo Antunes
23) “Maritmo”, Adriana Calcanhotto
24) “Combustível Para o Fogo”, Sexo Explícito
25) “O Disco dos Mistérios…”, Sexo Explícito
julho 2, 2020 No Comments
Top 25 discos mais ouvidos: Junho 20
Segundo minha Last.FM:
01) “Songs from the Movies”, Frank Sinatra
02) “Scary Monsters”, David Bowie
03) “On Air”, The Rolling Stones
04) “The Complete BBC Sessions”, Led Zeppelin
05) “Abaixo de Zero: Hello Hell”, Black Alien
06) “Sukierae”, Tweedy
07) “Gratitrevas”, ÀIYÉ
08) “Postumos”, Devotos
09) “David Live”, David Bowie
10) “Cabeça Dinossauro”, Titãs
11) “Broadway Songs”, Frank Sinatra
12) “Tio Gê – o Samba Paulista de Geraldo Filme”, Vários intérpretes
13) ‘Rente”, Jair Naves
14) “Sings The Songs Of Sammy Cahn And Julie Styne”, Frank Sinatra
15) “Egypt Station (Traveller’s Edition)”, Paul McCartney
16) “Re:Call 3”, David Bowie
17) “With Tommy Dorsey And His Orchestra”, Frank Sinatra
18) “Margem”, Adriana Calcanhotto
19) “The Minus 5”, The Minus 5
20) “Stray Cats”, The Rolling Stones
21) “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars”, David Bowie
22) “Out of Our Heads”, The Rolling Stones
23) “Stage”, David Bowie
24) “Night & Day – Blue Skies”, Frank Sinatra
25) “Básico”, Os the Darma Lóvers
julho 2, 2020 No Comments
Top 10 Junho de 2020 no Scream & Yell
TOP 10 TEXTOS MAIS LIDOS – JUNHO DE 2020
01) A biografia de Mark Lanegan, por Janaina Azevedo (aqui)
02) Entrevista: Guilherme Silva, por João Paulo Barreto (aqui)
03) Entrevista: Clarice Falcão, por Renan Guerra (aqui)
04) Vídeos: Seleção 291 – Duda Brack, Wado, Emicida… (aqui)
05) Três filmes: “Judy”, “Um Lindo Dia na Vizinhança”, “Destacamento Blood”, por Mac (aqui)
06) Cinema: “Parasita”, por Marcelo Costa (aqui)
07) Entrevista: Beto Só, por Leonardo Vinhas (aqui)
08) “Como produzi ‘Perdidos na Selva'”, por Guilherme Arantes (aqui)
09) Entrevista: Cowboy Junkies, por Adriane Perin (aqui)
10) Entrevista: Alvin L., por Ananda Zambi (aqui)
DOWNLOAD
01) Selo Scream & Yell: “Dois Lados”, tributo ao Skank -> 20º link (aqui)
02) Selo Scream & Yell: Tributo a Milton Nascimento -> 29º link (aqui)
03) Selo Scream & Yell: “¡Estamos!” -> 40º link (aqui)
VIA GOOGLE
01) Discografia comentada: Bob Dylan, por Gabriel I. (aqui)
02) Discografia comentada: Paralamas, por Leo Vinhas (aqui)
03) Top 10: livros publicados no século XIX, por M. R. Terci (aqui)
O EDITOR RECOMENDA
01) Entrevista: Adolfo Gomes, por João Paulo Barreto (aqui)
02) Entrevista: Zé Manoel, por Renan Guerra (aqui)
03) Entrevista: Ana Frango Elétrico, por Pedro Salgado (aqui)
TOP 10 2020 – (06 meses)
01) Especial: Os 100 melhores discos dos anos 10 (aqui)
02) Especial: Os Melhores de 2019 Scream & Yell (aqui)
03) Anos 10: Os melhores filmes da década (aqui)
04) Download: “¡Estamos! – Canções da Quarentena” (aqui)
05) Entrevista: Iggor Cavalera, por Homero Pivotto (aqui)
06) Anos 10: Os melhores shows da década (aqui)
07) Entrevista: Andreas Kisser, por Paulo Pontes (aqui)
08) Matérias Antológicas: The Clash por Lester Bangs (aqui)
09) Entrevista: Armada, por Guilherme Lage (aqui)
10) Séries: “High Fidelity”, “My Brillant Friend”, “Chernobyl”, por Mac (aqui)
TOP 10 2020 – (GERAL)
01) Especial: Os 100 melhores discos dos anos 10 (aqui)
02) Especial: Os Melhores de 2019 Scream & Yell (aqui)
03) Anos 10: Os melhores filmes da década (aqui)
04) Download: “¡Estamos! – Canções da Quarentena” (aqui)
05) Entrevista: Iggor Cavalera, por Homero Pivotto (aqui)
06) Anos 10: Os melhores shows da década (aqui)
07) Discografia comentada: Bob Dylan, por Gabriel I. (aqui)
08) Entrevista: Andreas Kisser, por Paulo Pontes (aqui)
09) Matérias Antológicas: The Clash por Lester Bangs (aqui)
10) Selo Scream & Yell: “Dois Lados”, tributo ao Skank (aqui)
Confira os textos mais lidos no Scream & Yell nos meses anteriores
julho 1, 2020 No Comments