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Dylan com Café, dia 2: The Freewheelin’

Bob Dylan com café, dia 2: Incomodado com o resultado do primeiro disco (antes mesmo dele ter sido colocado nas lojas), Bob Dylan quis se dedicar mais ao seu segundo álbum, cujo título provisório era “Bob Dylan’s Blues”. O processo de gravação foi bem mais tortuoso do que na estreia. As primeiras sessões aconteceram em abril de 1962, mas Bob voltou ao estúdio ainda em julho, outubro, novembro e dezembro, sempre acompanhado do “padrinho” John Hammond.

Porém, na última gravação, já em abril de 1963, Tom Wilson assumiu o controle, e o resultado, lançado em maio de 1963, foi “The Freewheelin’ Bob Dylan”, o álbum que catapultou Bob à fama. Na clássica foto da capa, que tem o poder de registrar o brilho da adolescência, Bob caminha abraçado com a então namorada Suze Rotolo em uma Jones Street, quase esquina com a 4th Street, coberta de neve.

“Blowin’ In The Wind” foi elevada à hino pela luta dos direitos civis (e inspirou Sam Cooke a escrever “A Change Is Gonna Come”) enquanto “Masters of War” traz Dylan “lutando pela liberdade das pessoas”. Ou como ele disse: “Não protesto por protesto. E não canto músicas em que se espera que pessoas morram, mas não pude fazer nada nessa”. Esta pequena pérola da música pop ainda traz “Don’t Think Twice, It’s All Right” (“Não é uma canção de amor”, avisa Dylan), “Girl From The North Country” e a obra prima “A Hard Rain’s A-Gonna Fall” (ou “a música de protesto encontro Rimbaud“), que inspirou Joni Mitchell e Leonard Cohen a se tornarem compositores e ganhou uma interpretação comovente de Patti Smith quando da entrega a Bob do Prêmio Nobel de Literatura.

Especial Bob Dylan com Café

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