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Posts from — maio 2017

Primeiro teaser do tributo ao Skank

Em junho, o Scream & Yell libera para download gratuito e audição online “Dois Lados”, nosso tributo ao Skank. O projeto é idealizado e produzido pelo mineiro Pedro Ferreira, responsável pela homenagem ao Los Hermanos em 2012, a coletânea “Re-Trato”, e pela homenagem a Milton Nascimento e o Clube da Esquina em 2015, a coletânea “Mil Tom”, também lançada no Scream & Yell. O disco contará com a arte de Luyse Costa, ilustradora encarregada pelo projeto gráfico dessas homenagens, e mais de 30 convidados revisitando o repertório do Skank. Ontem, o site Brasileiríssimos liberou o registro do primeiro teaser do projeto, com uma banda que amamos muito, Transmissor. Assista abaixo.

maio 31, 2017   No Comments

Exclusivo: novo vídeo de Marcelo Perdido

Lançamento exclusivo Scream & Yell, assista ao vídeo de Marcelo Perdido para “Primavera em Mim”, canção do álbum “Bicho”, terceiro disco de Perdido, disponível para download em www.marceloperdido.net. No vídeo, Marcelo Perdido mostra um ano de sua vida em Lisboa.

maio 31, 2017   No Comments

Vem ai: Documentário sobre Wado

A equipe da Panan Filmes começou nesta semana a filmagem do documentário sobre Wado, e tive a honra de abrir os trabalhos com um bate papo aqui em casa. Abaixo um registro das primeiras entrevistas do doc.


“Abertura dos trabalhos em #sp para o #doc sobre @wadoivete com a aula/entrevista de um dos maiores críticos musicais do #brasil , Marcelo Costa, da Screamyell, muito obrigado professor!” 📸@isaiasmaxx

“Encerramento do #day01 das gravinas do #doc sobre @wadoivete com o grande mestre dos afrobeats, Curumin. Foi um axé indescritível!
📸@isaiasmaxx


“Produtor do Raimundos, O Rappa, Skank, Cordel do Fogo Encantado, Cansei de Ser Sexy, Móveis Colônias de Acajú e por aí vai… Tivemos hoje a honra de entrevistar um dos maiores produtores musicais da #americalatina, entrevistamos ninguém menos que Miranda para o #doc do @wadoivete !!!
📸@isaiasmaxx

maio 31, 2017   No Comments

Scream & Yell Discos 10: O ano de 1967

Seguindo a ideia do programa sobre discos de 1967 que completam 50 anos em 2017, o programa número 10 da série Scream & Yell Discos foca nos discos que completam 40 anos em 2017, ou seja, lançados em 1977. Elenquei uma série desses discos neste texto aqui, mas o vídeo abaixo dá um panorama geral neste ano maravilhoso. Assista.

Assista aos programas anteriores da série

maio 30, 2017   No Comments

Sid Vicious “encontra” o Pink Floyd em 2017

Essa Fender Black Strat acima foi de Sid Vicious (que usava uma camiseta escrita “I Hate Pink Floyd”). Nos anos 80, Joe Strummer comprou ela de presente para Zander Schloss, do Circle Jerks, que postou a foto ontem em seu Instagram, contando isso e explicando: “Eu emprestei ela para o meu amigo Gus Seyffert. Ele agora está em turnê com Roger Waters em direção a minha cidade natal, St Louis, que também é lar de Chuck Berry, o inventor do estilo de guitarra rock n roll”. Dai ele brinca: “Se você permanecer no rock n roll o suficiente, as coisas podem ficar estranhas… e muito legais”.

Outro detalhe: “The Black Strat is the nickname for a black Fender Stratocaster guitar played by David Gilmour of the progressive rock band Pink Floyd” (saiba mais)

Essas voltas do mundo deixam a gente meio tonto… risos

Grande dica do Marky Wildstone!

maio 30, 2017   No Comments

Um disco de presente: Outras Histórias

Nesses tempos de crise, desemprego, freelas raros e projetos que demoram meses pra se concretizar, a grana está curtíssima e, evidentemente, tenho comprado raríssimos CDs (vinis então, vixi, não lembro quando foi o último). Quem já entrou na sala aqui de casa sabe que gosto “um pouquinho só” dessa coisa toda, e mesmo com todo esse cenário eu andava sonhando adoidado nos últimos meses com um disquinho da muy provavelmente banda deste século que mais gosto, e que mais tenho ouvido nos últimos tempos (segundo minha Last Fm eles são um dos cinco artistas que mais ouvi nos últimos 365 dias num Top 5 que ainda tem Dylan, Cohen, Wilco e Angel Olsen): “Outras Histórias”, o quarto disco dos portugueses do Deolinda, que ganhou uma reedição dupla com um segundo disco ao vivo no final de 2016, mesmo ano em que fiz um bate e volta de ônibus pro Rio para vê-los tocar esse disco na Praça XV (https://goo.gl/79zZzF). Dias atrás eu estava fuçando no site da FNAC portuguesa para ver quanto custava essa edição, mas o frete custando três vezes o valor do disco me desanimou. Não me lembro de ter comentado que queria muito esse álbum, mas dai que hoje o correio deixa um pacotinho com um presente do queridíssimo amigo lisboeta Pedro Salgado que trazia… justamente ele. Abri o pacotinho com os olhos marejados de felicidade. Na carta que acompanha, Pedro escreve: “Existem muitas coisas que nos unem, mas principalmente o gosto pela boa música”. Aproveito essa demonstração de carinho para vir aqui agradecer de coração ao Pedro por tornar o meu dia e a minha semana muito mais especial. Porque para alguns pode parecer que “é só um CD”, mas eu e ele sabemos que é muito mais do que isso. Pedro, muito, muito, muito obrigado! Espero conseguir retribuir com um presente a altura (já estou pensando nele – hehe) <3

 

maio 30, 2017   No Comments

Na rota dos vinhos na Argentina (parte 6)

Na segunda semana do tour 2017 por Mendoza, deixamos o bom Wine Aparts, hospedagem mais simples no centro da cidade, após quatro dias práticos e partimos para dois dias de Club Tapiz Hotel Restô, que fica em Maipú, dentro de uma das vinícolas da Tapiz – eu havia visitado o local no tour de 2014 e me apaixonado. Era segunda-feira, 01 de maio, e a grande maioria das vinícolas estaria fechada devido ao feriado do dia do trabalho, então relaxamos e fizemos o check-in tranquilamente, desfizemos as malas, comemos algumas empanadas da cozinha do restaurante e descansamos antes de visitar a única vinícola que conseguimos agendar no dia, a Trapiche.

Maior exportadora de vinho argentino, a Bodega Trapiche está localizada em Maipú em um prédio antigo, datado de 1912. Pedimos um taxi e duas retas e 13 quilômetros depois, ei-la. O tour foi agradável e, ao final, provamos um Trapiche Fond de Cave Sauvingnon Blanc 2016, um Costa & Pampa Pinot Noir 2014 e, mais interessante do trio, um Medalla Blend 2013. Foi legal conhecer o prédio e a história da vinícola, mas a sensação é de que a gente ainda não tinha enfiado o pé na jaca… ou melhor, nas uvas, não havia sentido a verdadeira Mendoza, e, já de volta ao Club Tapiz, fomos surpreendidos com o aviso de que toda noite há uma degustação orientada dos vinhos da casa para os hospedes. Partiu.

No bonito salão do hotel, o sommelier Alejandro conduziu uma degustação que mais pareceu um agradável bate papo. Éramos dois brasileiros (eu e Lili), dois holandeses e dois argentinos (de Buenos Aires), e Alejandro ficava alternando o foco buscando saber um pouco sobre cada um na mesa enquanto nos alternávamos entre um agradável Tapiz Torrontes e um ótimo Tapiz Malbec 2013 (o maravilhoso Tapiz Black Tears, uma das minhas paixões na última viagem, ficou de fora e, na correria de ir pra cá e pra lá, acabamos não bebendo-o. Uma pena). Dali partimos para mais vinho no restaurante da casa, que infelizmente não nos surpreendeu e ficou abaixo da nossa expectativa. Tudo bem, nada como um dia (e um vinho) após o outro…

Planejamos curtir viagem de maneira econômica com alguns trechos de bike, outros de ônibus e, os mais distantes, de BusVitivinicola (que nem é tão barato e vale mais para conhecer o Valle do Uco) e taxi. Nossos únicos “exageros financeiros” seriam esses dois dias no Club Tapiz e o jantar no restaurante 1884, mas acabamos cedendo a mais um “gasto extra”: no segundo dia de Tapiz (por indicação certeira da atenciosa Monica), contratamos um motorista para ficar conosco entre 9h30 e 17h30 levando-nos a quatro vinícolas (sendo que três delas eu já havia reservado antecipadamente). Foi das melhores decisões da viagem e um dos melhores dias.

Na terça-feira então, no horário combinado, o motorista Claudio Moreno nos pegou para o nosso dia de beber vinho. Meu plano inicial era passar na lendária bodega de Carmelo Patti e beber um vinho com o próprio Carmelo, um enólogo por vocação e, mais do que isso, um grande personagem da cena vinícola local. Ele não pede reserva antecipada nem nada, é só chegar chegando, mas, na manhã seguinte a um feriado, demos com a cara na porta. E como tínhamos horário marcado nas vinícolas seguintes, achamos por bem deixar para encontrar Carmelo na próxima vez que voltarmos.

Esperamos cerca de 30 minutos, que passaram voando com as histórias que Claudio, um excelente guia, nos contava sobre Mendoza. Por exemplo: olhando o mapa da cidade nos dias anteriores, percebemos a quantidade de praças no centro, e Claudio nos explicou que elas foram construídas após o terremoto de 1861, que deixou mais de 4 mil mortos na cidade, visando ser uma área de escape para um possível terremoto futuro (o último marcante foi em 1985). Não só isso: a cidade é toda baixa (há poucos arranha-céus) visando a segurança da população. Claudio também nos contou curiosidades sobre os plátanos que embelezam a cidade no outono e da divisão de água em Mendoza, um bem raro e muito importante numa cidade que, dizem, tem mais de 1000 bodegas, entre outras coisas.

Nossa segunda (primeira na verdade) foi na bela Bodega Alta Vista. Se você fez um tour de vinho, os outros vão ser todos bem parecidos, com pequenas aulas sobre processos e barricas. A diferença é a parte histórica e, claro, os vinhos, que aqui surpreenderam: abrimos com um refrescante Alta Vista Premium Torrontes 2015, seguimos com um Alta Vista Atemporal Blend 2013 (um dos favoritos da viagem) e com um Alta Vista Terroir Selection Malbec 2014. Para fechar, o badalado Alta Vista Alto 2010 (75% Malbec 25% Cabernet Sauvignon), a estrela da casa, excelente.

Dali partimos para, segundo Mônica, da Tapiz, a bodega mais procurada por brasileiros no momento: El Enemigo, projeto pessoal de Alejandro Vigil (apelidado em uma reportagem do jornal Clarin como “O Messi dos vinhos”), enólogo chefe da renomada Catena Zapata, e de Adrianna Catena, filha mais nova do lendário Nicolás Catena (“Na época da crise, quando o país quebrou no final dos ano 90, e todo mundo teve que vender suas bodegas para os estrangeiros, Nicólas era o único que não vendia, mas sim comprava. Dizem que ele fez um pacto”, brincou o motorista). O plano era fazer o tour, degustar os vinhos e almoçar, mas acabamos (com a fome e com a sede) fazendo apenas as duas últimas, que foram a grande surpresa da viagem.

O local é um charme, o almoço foi absolutamente excelente (um costela divina – e enorme) e os vinhos, os melhores das duas semanas: escolhi uma sequencia mais simples e Lili ficou com a sequencia Premium (e, claro, depois alternamos). Experimentamos o El Enemigo Chardonnay, Malbec, Bonarda e os sensacionais Gran Blend, Gran Agrelo e Gran Gualtallary. Lili percebeu que o Gualtallary e o Agrelo têm a mesma composição de 85% Cabernet Franc e 15% de Malbec, mas são bem diferentes. Como o “O Messi dos vinhos” estava por ali, questionamos e, gentilmente, ele puxou uma cadeira e nos deu uma pequena aula sobre rabiscando no papel toalha:

A) A diferença de altitude das vinhas de cada garrafa: a plantação de Agrelo está a 930 metros acima do nível do mar e a de Tupungato, onde é produzida a uva do Gualtallary, 1470 metros. “A cada 100 metros diminui um 1 grau de temperatura”, explicou. Ou seja, as vinhas de Tupungato estão em uma região quase seis graus mais fria.

B) O solo de Agrelo é rico em cascalho, com um pouco de argila e de areia do fundo do mar (você sabia que boa parte dessa região estava encoberta pelo oceano? Assim que a Cordilheira se forma, parte da região de Maipú surge e, por isso, em algumas calicatas no lado de cá da Cordilheira é possível encontrar conchinhas do mar enterradas a bilhões de anos) enquanto o solo de Tupungato tem bastante cascalho e pedras.

C) A posição de cada uma das vinhas em relação ao sol.

Conclusão da aula: “Basicamente o que vocês sentem de diferença é sol, solo e temperatura”. E brincou: “Um amigo meu, enólogo em Bordeaux, me disse certa vez: se você plantar Malbec aqui, o resultado será Merlot. Porque o solo é mais importante que a varietal”. É o famoso Terroir…

Ps. Ao ir para o caixa pagar a conta, com Alejandro próximo, presenciamos a cena de um fã pedindo para o enólogo autografar a garrafa: “Você é um artista”, ele disse, e Alejandro, que deve estar acostumado com os elogios, minimizou o gracejo com gentileza (e eu e Lili nos arrependemos de não ter pegado uma garrafa e feito o mesmo)…

A equipe e o próprio Alejandro haviam nos servido de vinho mais duas ou três vezes e esse delicioso exagero prejudicou a terceira vinícola do dia: satisfeitos com o belo almoço e com a aula de vinhos, partimos para a renomada Lagarde. Lili já havia entregado os pontos, mas lá fomos nós para mais seis vinhos e um espumante: Lagarde Extra Brut, Guarda Chardonnay 2015, Primeiras Viñas 2013 Cabernet Sauvignon, Altas Cumbres Torrontes 2015 (<3 Torrontes), Merlot 2014, Collection Cabernet Franc 2013, um dos meus favoritos da sessão ao lado da estrela da casa, Henry 1 2012. Ufa! O tour foi interessante, mas já estávamos mais pra lá do que pra cá, então hora de voltar pra casa, feliz e vinhamente bêbado.

Após a extensa oferta de vinhos do dia, cabulamos a degustação do hotel à noite (eu só torço para que não tenha entrado um Black Tears na roda justamente nesse dia – ou melhor, torço para a felicidade dos presentes) e fomos arrumar as malas, pois no dia seguinte partiríamos para o trecho final da viagem: dois dias em San Rafael com direito a tour por canyons e mais vinho, e mais dois dias em Buenos Aires (ok, um e meio), que rendera os bares que completam os 11 locais para se beber cerveja artesanal na cidade, assim como a melhor carne de todo o passeio. Fica para o próximo post.

Turismo: Na rota das vinícolas argentinas (aqui)

maio 29, 2017   No Comments

Scream & Yell Discos 9: Bob Dylan

O programa número 9 da série Scream & Yell Discos foca em Bob Dylan, um dos poucos nomes do mundo que pode se orgulhar de ter na estante um Grammy, um Oscar, um Pulitzer e um Nobel de Literatura, que em 2017 lançou um álbum triplo chamado… “Triplicate” em que ele volta a rememorar standarts antigos de uma maneira bastante particular. Esse disquinho bacana que ganhou edição nacional é o tema do programa (que vai um pouco além)… Assista!

maio 28, 2017   No Comments

Download: Scream & Yell 4.5 (Julho 1999)

Assim que terminamos a edição 4, romântica, do fanzine Scream & Yell impresso, notamos que um monte de coisas que a gente queria falar não cabia na temática daquela edição, e que a próxima iria demorar alguns meses. Dai, inspirado por uma edição de bolso do fanzine Bola Gato, que o Byra Dorneles, do zine Freak Out, me mandou junto com a versão pocket do dele, decidi fazer uma versão semelhante do Scream & Yell, um informativo em formato A4, frente e verso, com dicas de discos, fanzines, poemas e tudo mais que coubesse naquela página em branco. O custo seria baixo e daria para manter o nome Scream & Yell em evidência até a próxima edição do fanzine ser finalizada. Desta forma nasceu o Informativo Scream & Yell, que saiu como Informativo º1, mas aqui entra na cronologia como 4.5, ok. Dicas de CDs do Belle and Sebastian (um bootleg incrível que unia os singles deles e era vendido na Velvet CDs muito antes da coletânea) e da Divine, demos do Pancake, do Moonrise e do Fishlips, declaração de amor ao fanzine SSP-Go, do gênio Mauricio Motta, e também ao Imaginary Friends, Carniça, Cool Mess e Tupanzine. No “o que está rolando no som”, Wilco, Brian Wilson, Cinerama e Gin Blossoms. Baixe no link abaixo.

BAIXE AQUI O SCREAM & YELL – FANZINE 4.5

Baixe os fanzines anteriores também!

maio 26, 2017   No Comments

Algumas palavras sobre “Ok Computer”

A pedido da equipe do excelente Sounds Like Us relembrei algumas memórias sobre o trintão “Ok Computer”, do Radiohead: “Essa é a primeira memória que o disco me traz, a de amar profundamente um disco de rock (new) progressivo (risos)”. Confira aqui!

maio 21, 2017   No Comments