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Um sonho desejo: Pussy Power Festival

Na noite de sexta, após eu juntar as entrevistas de Girlie Hell e Anarchicks num único tweet com a chamada “8 mulheres, 2 bandas”, a Amanda França comentou de como seria legal um festival só com bandas de mulheres, e isso bastou para começarmos a sonhar (como ela mesma tuitou depois, “sonho que sonha junto…” <3) com um line-up assim. Ela batizou o festival (já depois que passamos a conversa para o Facebook e pintarem dezenas de sugestões) e esse primeiro recorte (pessoal) visa juntar bandas de várias cantos do mundo e possíveis (com cachês que permitiriam o corre).  Na minha cabeça ficou assim:

– PJ Harvey (Inglaterra)
– Sleater-Kinney (EUA)
– Babys in Toyland (EUA)
– Mercenárias (Brasil)
– Savages (Inglaterra)
– Butcherettes (México)
– Girlie Hell (Brasil)
– Anarchicks (Portugal)
– Plastiscines (França)
– Shonen Knife (Japão)
– Las Robertas (Costa Rica)
– Pussy Riot (Rússia)

12 shows, três dias com quatro shows cada (mais debates, filmes…)

A Sylvie Piccolotto, jornalista e produtora de shows na Argentina, sugeriu o Las Piñas, de La Plata, o que poderia fazer uma conexão com o festival por lá (nesses casos é sempre bom dividir custos para baratear o processo todo de trazer os artistas de fora para a América do Sul). Courtney Barnett, Warpaint, Haim e Fiona Apple foram muito citados, mas dois nomes me soaram perfeitos: o Alexandre Inagaki lembrou a história da Anita Tijoux, filha de pais exilados na França por causa da ditadura do Pinochet, e o Alex Antunes lembrou que a Bush Tetras (combo pós punk nova-iorquino formado em 1979) está na ativa. Elson Barbosa sugeriu Kim Gordon de curadora e Renata Arruda lembrou da Amanda Palmer, e acho que as duas poderiam fazer parte de palestras falando sobre seus livros (“A Garota da Banda” e “A Arte de Pedir“, respectivamente), o que engrandeceria o evento ainda mais. Da mesma forma, o Chacal indicou Julie Ruin, o que também poderia render uma exibição de “Kathleen Hanna: The Punk Singer”, grande documentário de Sini Anderson. A coisa toda vai se ampliando. Ou seja, há um evento esperando para ser feito! Não é um line-up tão caro e abre dezenas de possibilidades. Bora transformar isso em realidade? 🙂

julho 16, 2016   2 Comments