Posts from — fevereiro 2013
Discotecagem na Funhouse
Set só de covers. Deve ter sido isso. E a pista não esvaziou…
Backbeat – Please, Mr. Postman
Manic Street Preachers – Can’t Take My Eyes Off You
Nancy Sinatra – Day Tripper
Amy Winehouse – Valerie
Arctic Monkeys – You know I’m No Good
Ben Folds – In Between Days
Dinosaur Jr – Just Like Heaven
Calexico – Love You Tears Us Apart
Nirvana – Jesus Doesn’t Want Me For A Sunbeam
Raveonettes – I Wanna Be Adored
Wannadies – Blister in The Sun
Ramones – Surfin’ Bird
Yeah Yeah Yeahs – Sheena Is a Punk Rocker
Social Distortion – Ring of Fire
My Chemical Romance – Song 2
Toy Dools – Livin’ la Vida Loca
Cake – War Pigs
Weezer – Kids / Pokerface
We Are Scientists – Be My Baby
fevereiro 24, 2013 No Comments
10 endereços de boa cerveja em SP
Muita gente me cobrava e eu já estava devendo essa listinha de bons lugares para beber boa cerveja em São Paulo faz um tempo, e é só uma lista mesmo com 10 lugares que eu já frequentei em algum momento e recomendo. Praticamente todos tem boas cervejas na torneira e um catálogo extenso de garrafas por países e estilos. Além das cervejas, a maioria deles tem pratos especiais, então recomendo clicar nos links oficiais e fuçar o site deles para combinar um prato bacana com uma boa cerveja. Todos valem a pena.
ACONCHEGO CARIOCA SP
Tel: (11) 3062-8262
Alameda Jaú, 1372 – Jd. Paulista
http://www.aconchegocarioca.com.br/
BEER 4 U
Tel: (11) 3031-6599
R. Cristóvão de Burgos, 74 – Vila Madalena
https://www.facebook.com/Beer4uBrasil/
BREWDOG
Tel: (11) 3032-4007
Rua Coropé, 41 (ao lado do Instituto Tomie Ohtake)
https://www.facebook.com/brewdogsaopaulo/
CERVEJARIA NACIONAL
Tel: (11) 3628-5000
Av. Pedroso de Morais, 604 • Pinheiros
http://www.cervejarianacional.com.br/
CERVEJOTECA
Tel: (11) 3668.6222
Rua Sena Madureira 749, Vila Mariana
http://www.cervejoteca.com.br/
EMPÓRIO ALTO DE PINHEIROS
Tel: (11) 3031 4328
Rua Vupabussu, 305, Pinheiros
http://www.altodospinheiros.com.br/
FRANGÓ
(11) 3932-4818
Largo da Matriz Nossa Senhora do Ó, 168 – Freguesia do Ó
http://frangobar.com.br/
MELOGRANO
Tel: (11) 3031.2921
Rua Aspicuelta, 436, Vila Madalena
http://www.melograno.com.br/
EMPORIO FREI CANECA
Tel: (11) 3472-2082
Rua Frei Caneca, 569 – 3º piso
http://emporiofreicaneca.com.br
ROTA DO ACARAJÉ
Tel: (11) 5084.6047
Rua Martim Francisco 529/533, Santa Cecília
http://www.rotadoacaraje.com.br/
fevereiro 21, 2013 No Comments
Com a palavra, o embaixador Jack White
“Anos atrás, alguém me disse que 1.200 crianças do ensino médio receberam uma pesquisa com a seguinte pergunta: Você já foi a uma loja de discos independente? O número de crianças que responderam “sim” foi … zero.
Zero? Como isso poderia ser possível? Eu preciso ser realista: “Você pode culpá-los?” Como que lojas de discos (ou qualquer loja) podem competir com a Netflix, TiVo, vídeo games que levam meses para completar, o cabo, mensagens de texto, internet, etc etc? Sair de sua cadeira em casa para experimentar algo no mundo real começou a se tornar uma ocorrência rara e, para um monte de gente, desnecessária. Por que ir a uma livraria e comprar um livro de verdade? Você pode simplesmente fazer o download. Por que conversar com outros seres humanos, discutir sobre diferentes autores, estilos de escrita e influências? Basta clicar o mouse. Bem, mas se você tiver alma, o que você irá aprender um dia é: não há romance em um clique do mouse. Não há beleza em ficar sentado por horas e horas jogando vídeo game. A tela de um iPhone é conveniente, mas não é nada comparado com uma exibição de um filme de 70 milímetros em um teatro lindo. A Internet é bidimensional … útil e divertida, mas não deve substituir o olho no olho, a interação com um ser humano. Mas a gente sabe de tudo isso, certo? Bem, não é? Talvez nós saibamos de tudo isso, mas e daí?
Vamos acordar.
O mundo não parou de se mover. Lá fora, as pessoas ainda estão conversando frente a frente, trocando ideias e transformando-se. Espaços de arte estão mostrando filmes, as pessoas estão bebendo café e lendo contos em voz alta, mulheres e homens estão se desafiando e lojas de discos estão vendendo álbuns cheios de alma que você ainda não sentiu. Então, por que escolher esconder-se em nossas cavernas e se contentar com réplicas? Nós podemos ser melhores. Devemos, pelo menos. Precisamos voltar a nos educar sobre a interação humana e descobrir a diferença entre o download de uma canção em um computador e o ato de conversar com outras pessoas, segurar em suas mãos e compartilhar a sua opinião sobre a música com os outros. O tamanho, a forma, o cheiro, a textura e som de um disco de vinil… Como você explica isso para que um adolescente que não sabe o que é esta experiência musical mais bonita do que um clique do mouse? Você tira a bunda da cadeira, você os agarra pelo braço e os leva lá. Você coloca o disco em suas mãos. Você os faz colocar a agulha no prato. Eles vão descobrir.
Vamos acorda-los.
Como Embaixador do Record Store Day 2013, estou orgulhoso em ajudar – da maneira que puder – a revigorar quem vai ouvir música defendendo a ideia de que há beleza e romance no ato de visitar uma loja de discos e ficar ligado para algo novo que pode mudar a maneira de olhar o mundo, de olhar outras pessoas, de olhar a arte, e, finalmente, si mesmo.
Vamos acordar”.
fevereiro 21, 2013 No Comments
Cinco fotos: Chuva em São Paulo
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Leia também:
Cinco fotos: Edição dupla de aniversário de São Paulo (aqui)
fevereiro 19, 2013 No Comments
EUA 2013: primeiro rascunho
Fotos: Marcelo Costa
Na verdade é um rascunho de quase martelo batido pois pouca coisa deve mudar: no final de abril parto com Lili para visitar a terra de Lincoln pela segunda vez (minha – a primeira dela). A ideia básica é começar pelo Sul para aproveitar o New Orleans Jazz Festival e pagar tributo para alguns ícones da música (Johnny Cash, Elvis Presley, Jack White… a lista segue imensa) e depois tirar uma semaninha em Nova York.
Além do festival, vi pouca coisa de shows rolando nas cidades pelas quais vou passar. E muito desencontro. BRMC toca dia 01/05 em Nashville e a cidade ainda recebe, no dia 03/05, Black Keys e Flaming Lips. Por outro lado, dia 27/04 tem B.B. King num cassino em Memphis. Talvez role inverter as cidades. Até em Nova York é um periodo fraquinho: Breeders (06/05), James Blake (09/05) mais Laurie Anderson, Todd Rundgren, Shout Out Louds…
Mas ainda há tempo. Acho. As passagens nem foram compradas e os hotéis não foram reservados. Estou colhendo com amigos dicas de hospedagem nas quatro cidades. Adorei o hotel que fiquei em Nova York a primeira vez, The Jane, mas estou pensando em ficar em outro, mais em conta, pois ainda tenho planos de passar uns 15 dias na Europa no final de maio e começo de junho… Tudo na ponta do lápis. O roteiro por enquanto é esse:
27/04 – Nashville
28/04 – Nashville
29/04 – Nashville
30/04 – Memphis
01/05 – Memphis
02/05 – New Orleans (Patti Smith, Roy Ayers e…)
03/05 – New Orleans (Willie Nelson, Jimmy Cliff e…)
04/05 – New Orleans (Fleetwood Mac, Phoenix, Frank Ocean e…)
05/05 – New Orleans (Black Keys, Daryl Hall and John Oates e…)
06/05 – Nova York
07/05 – Nova York
08/05 – Nova York
09/05 – Nova York
10/05 – Nova York
11/05 – Nova York
12/05 – Nova York
Leia também:
– Diário de Viagem: Estados Unidos 2011, por Marcelo Costa (aqui)
– Balanço: 20 dias de Estados Unidos, por Marcelo Costa (aqui)
– 5 fotos: Nova York (aqui), São Francisco (aqui) LA (aqui) e Chicago (aqui)
fevereiro 17, 2013 No Comments
Atrás de blocos no carnaval de São Paulo
Fotos impares: Liliane Callegari / Fotos pares: Marcelo Costa
Texto: Marcelo Costa
Nunca fui muito de pular carnaval. Em Taubaté, cidade onde passei minha adolescência (período propicio para a farra), a minha turma aproveitava o feriadão para ir para Ubatuba ou Caraguá com um rotina dividida entre passar a noite no calçadão paquerando depois ir pralgum boteco em que o bicho estivesse pegando. Chegávamos à casa alugada por volta das 7 da manhã e dormíamos até as quatro, cinco da tarde. Praia? Carnaval? Nem lembrávamos.
Com exceção de algumas noites clássicas no delicioso carnaval de rua da queridíssima São Luiz do Paraitinga e um carnaval insano no meio dos anos 90 seguindo blocos com um amigo pelas ruazinhas do bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, não me lembro de aproveitar o carnaval ‘carnavalizando’. Mesmo as noites bêbadas e antológicas nos carnavais divertidíssimos de cidadezinhas mineiras como São Lourenço e Caxambu não tinham espirito de carnaval. Era outra coisa.
Porém, este ano a coisa foi diferente. Lili conseguiu um freela que previa fotografar blocos de carnaval. Cogitamos ir ao Rio, pensamos em Recife e Olinda, e até em São Luiz do Paraitinga, mas, em tempos de vacas magras, decidimos economizar e ficar em São Paulo. O papo que tive com Rodrigo James e Thiago Pereira em Belo Horizonte, sobre o carnaval na cidade, tinha me despertado a curiosidade: será que São Paulo também acordou para a força dos blocos?
Para tergiversar a resposta – que é complicada e repleta de atenuantes, agravantes históricos e comparações sem sentido – gostaria de dizer que fazia muito tempo que eu não me divertia tanto no carnaval, carnaval mesmo (provavelmente desde aqueles dias no Rio). A ideia era começar na sexta, mas um temporal colocou os planos de molho e nos fez perder o Bloco Lira da Vila e a Banda do Trem Elétrico. Mas do sábado em diante embarcamos na folia. Para acompanhar, levei minha câmera.
Na lista do sábado, mais de dez blocos iriam sair pelas ruas da cidade (todos liberados pela prefeitura). Escolhemos o João Capota na Alves, cuja concentração fez o pontilhão do metrô Sumaré tremer. O bloco existe desde 2008 e homenageia às ruas João Moura, Capote Valente e Alves Guimarães. O cordão desce a Oscar Freire, dobra na Arthur de Azevedo e depois vira na Lisboa encontrando-se com outros blocos na Praça Benedito Calixto. No repertório, ótimas marchinhas reinventadas.
No domingo foi a vez de conferir o Bloco Guerreiros de Jorge, que existe desde 2012 e desfila pelo Minhocão saindo da Praça Marechal Deodoro. Com repertório mais tradicional e uma turma menor, mas não menos animada, o bloco mostrou sua força quando, ao sair, foi abençoado com uma tempestade. Ninguém parou. Todo mundo se protegeu debaixo do Minhocão e a batucada seguiu até o tempo melhorar. Foi bonito, muito bonito.
A segunda-feira era dia do bloco mais antigo da cidade, os Esfarrapados do Bixiga, que desde 1947 passeiam pelas ruas do bairro com muita animação e folia. Antes do bloco, almoço numa cantina. Depois, hora de queimar as calorias. Foi o bloco mais estruturado, animado e lotado (cerca de 15 mil pessoas). Era tanta gente que o som se dividia entre três carros distribuídos pelo trajeto. Palmas para o puxador, que convidada, rua a rua, os locais para aderirem a festa.
Na terça foi a vez de voltar no tempo. E não poderia ter sido mais perfeito. O Urubó sai desde 2009 durante todos os dias de carnaval. O percurso – uma volta no Largo da Matriz da Nossa Senhora do Ó – é simples e animado com quase todos os homens do bairro vestidos de mulher (como numa cidade do interior) eparadas estratégicas em frente aos bares patrocinadores (como o Frangó). No repertório, marchinhas clássicas e hits diversos de Mamonas a Sidney Magal.
Ainda conferimos o impagável Jegue Elétrico e o Grupo de Maracatu Bloco de Pedra. Faltou acompanhar o Cordão Cecilia, que desfilava no sábado na Barra Funda (vimos em 2010), e descobrir se o Cordão Triunfo, que iria desfilar e encenar a peça “Cine Camaleão – Boca do Lixo”, realmente saiu. O bloco sairia da sede da Cia. Pessoal do Faroeste, localizada na quadra tomada por usuários de crack no centro de São Paulo. Veículos como o Guia da Folha e outros não informaram este fato ao público, e uma turma de jovens por volta dos 15 anos girava em torno da área buscando descobrir o paradeiro do bloco.
Tirando esse ato de irresponsabilidade muito parecido com uma pegadinha (se foi, temos mais um caso de hoax derrubando veículos – vale pesquisar), os blocos em São Paulo foram uma alegria contagiante. A maioria começava por volta das 14h ou 15h e ia noite afora cumprindo a promessa da festa carnavalesca. Em meio a boa vibe impressiona o número de foliões fantasiados tanto quanto o número de crianças se divertindo (nas ruas de uma cidade que é hostil com elas).
Alguém pode provocar: existem carnavais melhores! Existem, sem dúvida, melhores e infindáveis. Mas como há graça em ir atrás do melhor (quando o dinheiro permite), há também prazer em fazer o melhor (quando a criatividade funciona). Neste ponto, os Blocos de São Paulo estão de parabéns. Foi bonito. Mesmo. O carnaval aqui acabou (afinal, o ano começa) mas quem (por algum motivo) ficou na cidade e soube aproveitar, o carnaval 2013 na cidade valeu muito a pena.
Leia também:
– Festival Sensacional e o carnaval em Belo Horizonte (aqui)
– 2010: “O primeiro carnaval em que folguei após três anos (aqui)
– Curta o Carnaval que esse pode ser o seu último verão (aqui)
– Mais fotos: Liliane Callegari (aqui) e Marcelo Costa (aqui)
fevereiro 13, 2013 No Comments
Cinco fotos: Bloco João Capota na Alves
Clique na imagem se quiser vê-la maior
O Bloco João Capota na Alves existe desde 2008 e estreia uma marchinha reinventada a cada ano. O Bloco desce a Rua Oscar Freire saindo do Metrô Sumaré, vira na Rua Arthur de Azevedo e depois na Rua Lisboa chegando na Praça Benedito Calixto, onde encontra outros blocos. Saem todo primeiro sábado de carnaval em São Paulo. Veja mais fotos do carnaval 2013 em São Paulo aqui.
fevereiro 10, 2013 No Comments
Dez links
– Daniel Galera: Fábrica de sonhos e burgers (aqui)
– Eels: “Fazer algo alegre e convincente é um desafio” (aqui)
– Assange: “Seis famílias controlam 70% da imprensa no Brasil” (aqui)
– Clipes de Fiona Apple dirigidos por Paul Thomas Anderson (aqui)
– Os 10 melhores discos de janeiro para a BBC (aqui)
– Rodrigo Amarante lança álbum solo em maio (aqui)
– Outros Criticos estreando novo site e colunistas (aqui)
– Guia pop do Carnaval de Recife e Olinda 2013 (aqui)
– My Bloody Valentine: Por favor, desafiem Kevin Shields (aqui)
– Los Porongas: “Não precisa esperar por edital pra fazer algo legal” (aqui)
fevereiro 4, 2013 No Comments