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Três perguntas: Lemoskine

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Conheço Rodrigo Lemos há um bom tempo, desde quando ele tinha uma das grandes bandas de Curitiba nos anos 00, a Poléxia, e gravou um punhado de canções passionais e grandiosas. Algumas dessas canções (como a bela “Aos Garotos de Aluguel”) foram parar n’A Banda Mais Bonita da Cidade, que conta com Rodrigo na formação, mas, como ele conta no bate papo rápido abaixo, ele é uma “biscate quando o assunto é música”, e está pronto para mostrar as canções de “Toda a Casa Crua”, álbum feito sob a alcunha de Lemoskine disponível para free download aqui. Já tem até show de lançamento fechado, no Teatro Paiol, em Curitiba, 31/08.

Qual a diferença de ter uma banda e de ter um trabalho solo?
Eu estou desapegado de conceitos quando mergulho num trabalho solo… Acho que banda costuma se fechar muito e eu sou uma biscate quando o assunto é música: dou pra tudo e pra todos. Esse disco, “Toda a Casa Crua”, tem sonoridades bem distintas coexistindo e um único fio condutor; que são as letras. Gosto de pensar que está dividido em lado A e lado B, como um vinil. A maior parte do repertório surgiu muito recentemente, em meio a um turbilhão na minha vida, portanto as canções não tiveram tempo de amadurecer antes de serem gravadas. Topei o risco e agora já me sinto livre pra deixar isso para trás e investir em outras ideias.

Já tem show de lançamento marcado: como funciona Lemoskine no palco? Você sozinho? Banda? Amigos?
Sozinho, não… O Lemoskine é um projeto em torno das minhas canções, mas sempre tem mais gente tocando nas gravações e nos shows. Esse disco tem uns detalhes curiosos que deixo pras pessoas irem descobrindo… mas adianto que teve participações das mais inusitadas; de John Ulhoa (que também produziu algumas faixas) tocando “stylophone” a um coro de assovio executado por amigos que fazem parte da equipe que acompanha a Banda Mais Bonita… No show de lançamento, que acontecerá dia 31 de agosto, no Teatro Paiol, a banda será formada por Diego Perin (baixo e clarineta), Luís Bourscheidt (bateria e samples) e Vinícius Nisi (piano e samples); com participações do Ale Rogoski (bateria) e do João Marcelo Gomes (baixo acústico).

Você já tinha trabalhado com o John Ulhoa num single da Poléxia, e agora retoma a parceria no Lemoskine. O que ele acrescenta à sua musicalidade?
O John é como um visitante de outro planeta que vem, faz contato, sintoniza comigo e depois diz: “Tchau… E até a próxima, terráqueo”. Foi bem divertido poder contar com a companhia dele novamente e ele se deu super bem com o pessoal que toca junto. A gente alternava as sessões do disco com doces de restaurante, festa de YouTube e papo sério. Eu sou produtor musical também e tenho meus vícios… Contar com uma visão de fora, que te ofereça um espelho, pode ser estimulante e, no caso do John, as faixas sempre acabam se destacando. Deve ser porque ali existiu uma “simbiose”, sabe? Não foi uma idéia que começou “assim” e também terminou “assim”.

Acompanhe o Lemoskine: http://soundcloud.com/lemoskine/

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