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Cinco fotos: Atenas
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dezembro 15, 2011 No Comments
Dez perguntas para Muricy Ramalho
por Marcelo Costa
Foto Leandro Amaral / Divulgação Santos FC
Alguns meses atrás desci a serra para conversar rapidamente com o melhor técnico do país. Você pode discordar, a razão dos apaixonados por futebol é bastante particular, mas Muricy Ramalho é (para este corintiano que o entrevistou) um vencedor com todas as letras. O papo foi rápido, descontraído e sossegado. Muricy respondeu as respostas sem rodeios, sorriu em vários momentos e, na hora da foto, brincou com o fotógrafo: “Quer que eu faça cara de mau? Sempre me pedem isso”.
Torcedor de futebol tem sempre uma opinião muito particular. Tudo que envolve o time dele é melhor. Porém, com o passar dos anos, você conseguiu um respeito que ultrapassa os limites do clube que você está dirigindo. Por exemplo: minha sogra, que é são-paulina, quando soube que eu vinha conversar com você, pediu um autógrafo. Ou seja: Muricy é uma pessoa que a torcida adversária pede autógrafo. Como você conseguiu isso?
Isso acontece mesmo em todo o lugar que vou. As pessoas chegam e dizem: “Sou santista, (ou) sou corintiano, mas quero um autógrafo seu porque te admiro”. Acho que é minha forma de ser. Em todos os times que vou (trabalhar), além de ganhar títulos, fico um tempo. Quando tenho chance de trocar de time, não troco. (Acabo não fazendo) esse tipo de coisa que é normal técnico fazer no futebol: o cara está em um time e quando recebe uma proposta (de outro), vai embora. Acho que as pessoas acreditam nisso (de ficar no time, respeitar o contrato). É uma coisa séria que o torcedor se identifica. E é engraçado… no Campeonato Paulista fomos jogar contra o São Paulo, no Morumbi, quando no intervalo do primeiro tempo toda torcida são-paulina começou a gritar o meu nome. Os jogadores do Santos até se surpreenderam. É uma novidade o técnico adversário ser aplaudido, mas quando vou jogar contra o Náutico, em Recife, também é assim. Em Porto Alegre também.
E isso também vem da sua própria relação com o torcedor? Uma vez li uma entrevista sua para o Ricardo Kotscho em que você dizia que recebia 60 cartas por mês…
É verdade. Algumas eu respondo, outras mando camisas… (os torcedores) me pedem todo tipo de coisa. É um carinho que tenho para com o torcedor. Trabalho duro demais para o time em todo o lugar que vou, e o torcedor reconhece. Ele sabe que eu vou lá para trabalhar. Sou um profissional, tenho um contrato, mas sempre vou fazer o melhor por eles.
Você foi eleito melhor Treinador do Campeonato Brasileiro cinco vezes nos últimos seis anos: 2005, 2006, 2007, 2008, 2010. Isso é só trabalho?
Acho que é (risos). Não sou muito simpático com os negócios. Não sou um cara que faço lobby, não vou a muitos lugares, só dou entrevista uma vez por semana, vou muito pouco à televisão (quase uma vez por ano em cada emissora), então acho que é tudo pelo meu trabalho mesmo. E pelo resultado porque no futebol não adianta você ser simpático, se não ganhar vão te mandar embora. Nestes cinco anos que ganhei meu trabalho foi muito bom, mas com títulos.
Você chegou ao Santos em um momento em que o time estava instável. Nos últimos jogos da Libertadores, no entanto, começaram a surgir muitas comparações deste seu time do Santos como aquele time dos sonhos com Pelé, Zito… Você sempre está pedindo reforços, mas como é treinar esse time do Santos?
É legal. Claro, não tem muitas comparações porque naquele tempo os jogadores eram muito bons. Mas acho que é legal (treinar o Santos hoje) porque estamos tendo a chance de treinar um time que têm alguns jogadores diferentes. No país temos poucos jogadores diferentes, e dois deles são do Santos (Ganso e Neymar). É muito legal trabalhar com eles porque eles são jovens e são jogadores que entendem logo o que o treinador quer, e isso facilita.
Eles pensam rápido…
É muito bom trabalhar com essa molecada, mudar de ares. Trabalhei com muito time experiente…
Você conquistou a Libertadores. Qual foi a sensação de conquistar algo que você buscou tanto?
Pra mim foi um alivio (risos). Não foi como o sentimento de alegria dos torcedores e da diretoria do Santos. Porque quero sempre estar na ponta, entre os melhores técnicos do país, e era contestado porque não ganhava a Libertadores. Não me conformava com isso. Não importa que o cara não tenha ganhado a Libertadores. Tem tantos bons treinadores que nunca ganharam. E não é porque ganhei que passo a ser um bom treinador. Eu sou um bom treinador há alguns anos! Mas no Brasil não adianta: você tem que ganhar algumas coisas. Tem que quebrar alguns tabus. Esse era um que me perturbava um pouco, era sempre a mesma pergunta e não adiantava mostrar meu currículo porque eles queriam saber da Libertadores. Então meu sentimento foi muito mais de alivio do que alegria. Tanto é que após o jogo fui lá para o meu sitio (e não festejei). Eu tinha que ganhar para me manter na ponta, como gosto. Existem muitos outros treinadores jovens surgindo, fortes, e a gente tem sempre que estar ganhando. Graças a Deus deu certo agora. Eu já estava buscando fazia algum tempo…
Agora é o Mundial de Clubes? Como você prepara isso na sua cabeça? Afinal, parece não existir descanso. Você vence um título à noite e na manhã a torcida já começa a querer outro.
Você tem razão: perguntaram no dia seguinte! Como sei separar bem as coisas, e até lá tem muito tempo, nós temos ainda um campeonato brasileiro importante pela frente. O problema é que no Brasil, pra gente que é técnico, é muito difícil perguntar do Mundial de Clubes. Já para o (Josep) Guardiola, técnico do Barcelona, é fácil. Porque ele vai começar a pré-temporada agora e vai chegar ao final do ano, no Mundial de Clubes, com os mesmos jogadores – e alguns reforços. Eu não sei nem com que time vou chegar na semana que vem! Então como posso responder… É uma coisa muito importante para o clube e é possível, embora o Barcelona seja o favorito (é um baita time), mas nem sei o que vai acontecer (com o time do Santos) até lá. Essa é a dificuldade de ser técnico no Brasil: estou com um time, mas não sei quantos vão ficar (até o fim do ano). Está todo mundo muito valorizado… O Mundial de Clubes é uma competição muito importante, e nós temos essa incerteza, o que é pior pra gente, mas ninguém sabe o que vai acontecer.
Mas entra ano e sai ano você é campeão…
E isso é importante. Nos últimos seis meses ganhei três títulos: o Campeonato Brasileiro com o Fluminense, o Campeonato Paulista e a Taça Liberadores com o Santos. É isso que me mantém. Para você ser um profissional, não só no futebol, mas em todas as áreas, você precisa ser consistente… para permanecer numa situação boa. E isso faço bem: sou muito consistente no meu trabalho, toda hora ganho títulos e, por isso, sou muito valorizado.
O desabafo sobre a seleção após o título do Fluminense: “Minha palavra eu tenho de cumprir, foi o que meu pai ensinou”. Por mais que seja da sua personalidade, foi algo muito admirável e bonito de se ver como exemplo mesmo para quem está em casa. È o tipo de ato que as pessoas públicas deveriam exercer mais.
Foi uma decisão complicada… Imagina, todo jogador tem sonho de ir para a seleção brasileira. Todo técnico também. O meu sonho quando era jogador também era o de jogar na seleção, surgiu uma oportunidade, mas tive uma contusão… Foi a maior frustração da minha vida. Então claro que sonho em ir para a Seleção Brasileira como técnico, só que tenho uma linha de cumprir meus trabalhos, cumprir meus contratos, porque minha família me ensinou assim, meu pai me ensinou assim. Mas mesmo assim foi muito difícil. Meus filhos não acreditavam que falei não para a Seleção Brasileira. Eles ficaram enlouquecidos comigo. Mas sempre passo para eles: o que você assina, o que você conversa, você tem que cumprir. Senão nesse país nunca ninguém vai cumprir nada. Temos que ser assim. E é duro das pessoas aceitarem isso, mas naquele momento, o Fluminense (3 anos brigando para não cair, 26 anos sem ganhar título) estava começando a entrosar o time… eu tinha dado a minha palavra que iria permanecer… algumas semanas depois sou convidado para a Seleção Brasileira… não iria ficar bem comigo mesmo se aceitasse o convite. Não me arrependo porque o Fluminense me deu um título super importante. É preciso cumprir com as obrigações.
Com tantos títulos conquistados, o que falta para Muricy Ramalho conquistar?
(risos) Falta o Mundial… o pessoal já está me cobrando. Ganhei Brasileiro, Paulista e Libertadores, ganhei regional em tudo quanto é lugar (até campeonato chinês), agora resta o (Mundial de Clubes no) fim do ano. Mas, sinceramente, não me preocupo com isso. Me preocupo com o hoje. Em treinar o Santos, melhorar o jogador, melhorar o time. Esse é o meu trabalho, é o que gosto de fazer. Não tenho essa obsessão. Eu queria ganhar a Libertadores, mas não era uma loucura. Pode ser que eu não ganhasse agora, mas uma hora eu iria ganhar – toda hora eu estava perto. O sonho do Mundial é importante, mas não é uma loucura.
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dezembro 14, 2011 No Comments
Pato Fu recebe disco de ouro
O Pato Fu encerra o ano recebendo Disco de Ouro pelo CD “Música de Brinquedo”, que alcançou a marca de 40 mil cópias vendidas (e ganhou uma registro do belo show em setembro com o lançamento em CD e DVD do álbum “Música de Brinquedo ao vivo” – veja aqui) .
“Música de Brinquedo” também rendeu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Latina para Crianças, agora o grupo entra de férias e retorna em março de 2012 com promessa de novidades. Será um disco novo com canções inéditas? Tomara…
dezembro 12, 2011 No Comments
Da Bélgica, quatro cervejas Leffe
A Abadia de Notre-Dame foi fundada em 1152 à beira do rio Meuse, na província de Namur, no sul da Bélgica. Nessa época, os monges fabricavam cerveja porque ela ajudava a impedir que epidemias tifóides e outras se espalhassem através da água contaminada, já que a esterilização durante sua fabricação impedia a contaminação. Em 1200, os monges decidiram mudar o nome do mosteiro para Abadia de Leffe.
Cerveja, cerveja mesmo, só foi aparecer na Abadia em 1240 (segundo os registros históricos), mas a Abadia sofreu várias intempéries através dos anos: uma enchente em 1460, um incêndio em 1466, tropas a danificaram em 1735 e durante a Revolução Francesa, em 1794, os monges tiveram que abandoná-la. A fabricação de cerveja continuou em uma escala menor até 1809, quando foi interrompida completamente.
Os monges só retornaram para a Abadia em 1902, e em 1937 a Abadia de Leffe foi declarada patrimônio histórico (é possível visita-la. Veja aqui). Em 1952, os monges firmaram aquele que é conhecido como um dos primeiros contratos de royalties entre um mosteiro e uma cervejaria comercial, aumentando o alcance das cervejas Leffe, que passaram a integrar posteriormente o cast da toda poderosa InBev.
A receita tradicional é a mesma desde 1240, dizem, e é difícil discordar, já que estamos diante de uma cerveja bastante particular e especial. Atualmente são nove os rótulos produzidos/distribuídos pela Abadia (contando as sazonais) e três deles estão sendo trazidos ao Brasil pela AmBev: dois, Blond e Brune, desde 2009, e o terceira, a paulada Radieuse, a partir de 2011.
A Leffe Blond é o carro-chefe da Abadia, avisa o site oficial. O aroma já prenuncia o que vem pela frente: malte, cravo, especiarias, frutado, floral e adocicado conquistam o olfato. O paladar segue o aroma: o cítrico lembra casca de laranja, as especiarias tocam o céu da boca levemente, o malte arranja um espaçinho pra chamar de seu, o lúpulo está ali, levemente amargo, mas o final é impressionantemente doce e suave. Uma pequena obra-prima, personal e delicada. Mas cuidado: são 6,6% de álcool imperceptíveis.
A Leffe Brown segue o padrão de qualidade da versão loira. A diferença, óbvia, é que o malte torrado valoriza as notas de café e chocolate eliminando as especiarias. O aroma parece o da Blond sem o cravo, o floral e o frutado. No paladar ela sugere mais doçura que sua irmã loira, embora o amargor, ainda que leve, marque mais presença. O malte surge em primeiro plano, caramelado, dançando com o álcool, imperceptível, que evita um dulçor excessivo. O final adocicado abre apenas uma breve fresta para o lúpulo.
Com 8,2% de graduação alcoólica e recomendação de bebê-la na compania de carnes de sabor forte (como vitela e pato) e pratos condimentados e/ou apimentados, a Leffe Radiuse traz em sua composição cravo e semente de coriandro (especiaria da Ásia e norte da África). O aroma irresistível até lembra um pouco a versão Blond (uma mistura arrebatadora de cítrico com especiarias), mas a coisa pega no paladar, mais alcoólico, melado e… saboroso. Malte e lúpulo aparecem mais junto ao cravo, marcante, que sugere uma picancia que fica até o final, levemente amargo. Para ocasiões especiais.
Ainda mais forte que a Radiuse, a Leffe Tripel é apresentada no site oficial como “robusta”, o que sem dúvida a resume bem. Sua fermentação alcança a graduação alcoólica de 7%, que sobe para 8,5% quando refermentada na garrafa. O aroma é forte e lembra algo de biscoito (há fermento e milho entre os ingredientes) assim como um frutado intenso e algo de picante e maltado. O paladar é espesso, cítrico e maltado com um amargor leve, que toca o céu da boca – e fica até o final. Ainda há algo de coentro, álcool, abacaxi e defumado nesta boa cerveja, que, no conjunto, fica devendo para as outras da casa.
Além destas quatro representantes acima, a Abadia de Leffe tem em seu catálogo a Leffe Ruby (de framboesa) e a Leffe 9º (um strong ale poderosa) além das sazoanais Leffe Vieille Cuvée (8,2% caprichados e mais bem inseridos que na Tripel), Leffe de Printemps (6,6% para o verão) e a natalina Leffe Bière de Noël (6,6% carregado de especiarias).
Das nove cervejas deste post, as três primeiras (Blond, Brown e Radiuse) são facilmente encontradas a preços excelentes (entre R$ 4,50 e R$ 7) em supermercados, empórios e cervejarias por importação da InBev (vale dar uma olhada no Empório da Cerveja Submarino). As demais vale agendar uma visita a Bruxelas e beber por lá.
Leffe Blond
– Produto: Blond Ale
– Nacionalidade: Bélgica
– Graduação alcoólica: 6,6%
– Nota: 3,75/5
Leffe Brown
– Produto: Dubbel
– Nacionalidade: Bélgica
– Graduação alcoólica: 6,5%
– Nota: 3,75/5
Leffe Radiuse
– Produto: Dark Strong Ale
– Nacionalidade: Bélgica
– Graduação alcoólica: 8,2%
– Nota: 3,81/5
Leffe Tripel
– Produto: Tripel
– Nacionalidade: Bélgica
– Graduação alcoólica: 8,5%
– Nota: 3,60/5
Leia também
– Cinco pubs de cervejarias nos EUA, por Mac (aqui)
– Top 100 Cervejas, por Marcelo Costa (aqui)
dezembro 11, 2011 No Comments
Girl Groups: The Story of a Sound
Documentário de 1983, de Steve Alpert
dezembro 10, 2011 No Comments
Entrevistando Emicida ao vivo
Na quarta-feira (07/12) participei do Estúdio Trama Sprite, ao vivo, com Emicida, DJ Nyack e DJ Cia, e logo mais devem aparecer uns vídeos da história toda, mas vale dizer que me diverti bastante com a turma.
Minha função era “invadir” o palco entre os blocos de música com perguntas selecionadas entre as que foram enviadas aqui no blog, as que chegavam via Twitter e e-mail, e algumas coisas que eu mesmo tinha curiosidade de saber do cara.
Quem acompanha este blog deve ter percebido ao lado que “Doozicabraba e a Revolução Silenciosa”, EP lançado em 2011, é para mim um dos grandes discos do ano. Assim foi bacana ouvir ao vivo “Licença Aqui” e “Viva” (que abre dizendo “Eles querem saber como faz pra chegar / Como foi, como é, se tem boi, quem que tá / Eu digo é nóiz, eu digo é nóiz”).
No bate papo ao vivo, Emicida louvou a cena rap brasileira dos anos 80 e 90, apontou Mano Brown como o principal nome da história do rap nacional (“E vai ser difícil aparecer outro para tomar o lugar dele”, completou), prometeu trampos com Cone Crew e DJ Cia, e brincou com a pergunta sobre 2011 ter sido o ano do rap no Brasil: “Dai 2011 acaba e o que acontece?”.
Perguntando sobre como seria sua apresentação no Festival Planeta Atlântida (se com banda ou apenas com DJ Nyack nas pick-ups), Emicida mandou o recado certeiro: “Essa é a nossa formação! Eu e DJ Nyack. Uma banda de rock é baixo, guitarra e bateria. Nós somos microfone e pick-up ao vivo. Algumas pessoas precisam entender isso”.
Fora do ar, Emicida se mostrou uma pessoa bem-humorada, profissional e muito atenciosa. Brincou com todo mundo, festejou o presente da #SpriteTrama, um Xbox com Kinect que entreguei todo desajeitado – hehe. Bateu um nervosismo leve em mim (gravação ao vivo é sempre desafio), um pouco de falta de noção de onde ficar no palco na hora das perguntas, mas no final todo mundo curtiu. Curti a experiência. Quando a Trama subir os vídeos, publico por aqui.
Ps. Ainda dá pra participar do concurso e ganhar um Xbox igual do Emicida no www.sprite.com.br
dezembro 9, 2011 No Comments
Wado: entre a música e o concurso público…
por Carla Castelloti, Gazeta de Alagoas, 27/11/11
“O movimento é de gangorra: alegria e prazer durante os shows, dor de cabeça na hora de pagar as contas. Enredo conhecido de nove entre dez músicos da cena independente no País, a dificuldade de se manter exclusivamente da atividade musical tem incomodado o cantor e compositor Wado, catarinense cuja trajetória foi em grande parte construída em Alagoas. Aos 34 anos e em busca de segurança financeira, ele anda um tanto desiludido e fala em prestar concurso público – mas não cogita parar com a música. Sem jamais se esquivar de temas delicados como este, foi com toda generosidade que Wado aceitou nossa proposta para uma entrevista colaborativa, formulada a partir de perguntas enviadas por fãs, admiradores e ouvintes em geral. Com disco novo na rede, ele falou do desejo por uma vida mais confortável e do processo de produção de Samba 808, entre outros assuntos. Vale a pena conferir”
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dezembro 7, 2011 1 Comment
Cinco fotos: Parati
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dezembro 5, 2011 No Comments