Posts from — outubro 2011
Dez links que valem o seu clique
– Folha: “A crítica não perturba”, diz Álvaro Pereira Júnior (aqui)
– Estadão: Grandes países assinam acordo contra pirataria (aqui)
– Download de música não precisa ser pago, diz corte dos EUA (aqui)
– Robert Levine e “o contra-ataque da indústria da cultura” (aqui)
– The Fall, a última banda cult, por Carlos Freitas (aqui)
– Primavera Sound anuncia edição em Portugal (aqui)
– Resumo do Rock in Rio 3, de 2001, por Marcelo Costa (aqui)
– Fala Cultura: Como Picasso foi parar na Palestina (aqui)
– Tusq: “Nós tocamos rock/indie com elementos psicodélicos” (aqui)
– R7: Pela libertinagem de expressão, por André Forastieri (aqui)
outubro 4, 2011 No Comments
Mais Wilco
O Wilco postou em seu site oficial esse vídeo acima que mostra a prensagem do vinil duplo “The Whole Love”. Muito bacana.
E essa edição em vinil traz uma faixa bônus, “Sometimes it Happens”, exclusiva do formato (e do iTunes). Ou seja: a versão simples em CD traz 12 faixas, a edição dupla de luxo acrescenta quatro músicas a mais, e o vinil traz mais uma (e todas as 17 faixas se encontram no iTunes)
outubro 4, 2011 No Comments
Opinião do Consumidor: Warsteiner
A pequena cidade de Warstein, localizada no Estado da Renânia do Norte-Vestfália (a menos de 1h30 de Düsseldorf e Dortmund), entrou no mapa cervejeiro em 1753, quando a cervejaria Arnsberg Forest Nature Park foi fundada. Com menos de 30 mil habitantes, Warstein (ao contrário de muitas outras cervejarias) não deixou de fabricar cerveja nem durante a guerra, e a Arnsberg Forest Nature Park segue ainda hoje nas mãos da propriedade privada.
Atualmente, a Arnsberg produz quatro rótulos: Warsteiner Premium Verum, Warsteiner Premium Dunkel, Warsteiner Premium Fresh e König Ludwig Weiss, sendo que apenas as três primeiras estão disponíveis no mercado brasileiro. A Verum é uma tradicional pilsen alemã, bastante leve e refrescante (que poderá agradar o paladar médio nacional). O aroma maltado se destaca, e o lúpulo – ainda que em quantidade moderada – marca o paladar com um leve amargor. Lembra Heineken – tão tradicional quanto normal.
A Warsteiner Premium Dunkel, no entanto, se sai melhor. A Arnsberg tenta unir a leveza da pilsen clássica com o sabor de uma dunkel, e o resultado é interessante. No aroma, o malte tostado é suave e sugere chocolate e café (mas com bastante leveza). Já no paladar, o malte tostado chega com mais intensidade (embora ainda distante de um dunkel tradicional) encobrindo o lúpulo. A sensação de café sobrepõe a do chocolate e a nota final é bastante agradável em uma cerveja que consegue ser saborosa e leve.
A Warsteiner vem sendo exportada internacionalmente desde a década de 1980, e a empresa também adquiriu ações de outras cervejarias internacionais, como a Isenbeck na Argentina e cervejarias na África. Para o Brasil, ela vem sendo trazida da Alemanha pelo pessoal da Bier & Wien, o que não impede você de encontrá-la com fabricação argentina. Segundo consta, a versão alemã é superior (e sai entre R$ 6 e R$ 9 a garrafa de 330 ml em vários empórios e lojas online – há ainda versões de 1 litro).
Teste de Qualidade: Warsteiner Premium Verum
– Produto: Pilsen
– Nacionalidade: Alemanha
– Graduação alcoólica: 4,8%
– Nota: 2,38/5
Teste de Qualidade: Warsteiner Premium Dunkel
– Produto: Dunkel
– Nacionalidade: Alemanha
– Graduação alcoólica: 4,8%
– Nota: 2,93/5
Leia também:
– Top 100 Cervejas, por Marcelo Costa (leia aqui)
– Primeiro Beer Experience, em São Paulo, por Marcelo Costa (aqui)
outubro 3, 2011 No Comments
Três comédias abaixo da média
“Quero Matar Meu Chefe” (Horrible Bosses, 2011)
Nove entre cada dez funcionários sonham em estrangular seu chefe (é só escolher uma universidade norte-americana qualquer que ela referenda fácil essa pesquisa). Com esse mote, que nem é novidade no cinema, o diretor Seth Gordon conseguiu (em seu segundo filme – o primeiro foi o esquecível “Surpresas do Amor”, de 2008, com Reese Witherspoon e Vince Vaughn) um elenco badalado – Jennifer Aniston, Colin Farrell, Jamie Foxx, Donald Sutherland, Kevin Spacey e Jason Sudeikis – para estrelar uma comédia que parece a todo o momento que vai engatar, mas fica no quase. O núcleo narrativo é formado a partir da junção de três histórias de mesmo teor emocional: três amigos são infernizados por seus chefes (uma ninfomaníaca, um drogado e um psicopata), e chegam à conclusão que a única solução possível seria eliminá-los. O roteiro desperdiça alguns clichês em cena, mas só a história de Jennifer Aniston (uma dentista ninfomaníaca tarada por seu auxiliar – que é apaixonado e fiel à namorada) e a excelente ponta de Jamie Foxx demonstram vitalidade na tela. Vale como passatempo.
“Amor a Toda Prova” (Crazy, Stupid, Love, 2011)
Assim como Seth Gordon (de “Quero Matar Meu Chefe”), a dupla Glen Ficarra e John Requa também é novata na função de direção tendo apenas “O Golpista do Ano” (de 2008 com Jim Carrey, Ewan McGregor e Rodrigo Santoro) precedendo este “Amor a Toda Prova”. Porém, o resultado final, se não é um grande acerto, ao menos aponta algumas qualidades. O foco do roteiro de Dan Fogelman (dos dois “Carros”, da Pixar Disney) é Cal Weaver (Steve Carell), um quarentão que leva um pé na bunda da esposa, que o traiu com um almofadinha da empresa em que ela trabalha. Ele deixa a casa e cai na noite escudado pelo galã Jacob Palmer (Ryan Gosling), que o ensina passo-a-passo como levar uma mulher pra cama. O ex-virgem de 40 anos se dá bem com a mulherada, mas não consegue esquecer a mulher. De mensagem tradicionalista, “Amor a Toda Prova” não acredita no seguir em frente, e decepciona. No entanto, a história paralela (de Emma Stone) garante boas surpresas e revela (não intencionalmente) o moralismo do personagem principal. No final, o saldo é ok, mas poderia ser bem melhor.
“Missão Madrinha de Casamento” (Bridesmaid, 2011)
O sucesso de “Hangover” (2009) não só rendeu uma continuação caricata (mas ainda assim engraçada) como também esta versão feminina, que fez um barulho enorme nos Estados Unidos tornando-se a sétima comédia romântica mais lucrativa de todos os tempos. No entanto, não espere facilidades nem grandes risadas (ao menos na primeira meia hora). As roteiristas Kristen Wiig e Annie Mumolo preferiram focar a história na vidinha de merda de Annie (Kristen Wiig), que viu seu futuro ir pro buraco após a falência de sua loja de bolos e o conseqüente pé na bunda do namorado. Os clichês superlotam a trama, e a dupla de roteiristas mostra que a mulherada também é capaz de “apreciar” o mau-gosto (após almoçar em um restaurante brasileiro baratinho em Chicago, as madrinhas de casamento tem uma dor de barriga que culmina na noiva… ok, veja no cinema), e ainda assim ter bom coração. Só incomoda (um pouco) a semelhança excessiva de alguns personagens com os de “Hangover” (tirando as citações explicitas). Mas se for para rir e esquecer, até que vale perder 2 horas.
outubro 2, 2011 No Comments
Tabela Periódica de Blogs Brasileiros
O Scream & Yell na tabela do Youpix. Veja aqui
outubro 2, 2011 No Comments