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Três Filmes: Travestis, Sereias e Raparigas

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“Se Beber Não Case 2”, Todd Phillips (2011)
“The Hangover” (na Espanha, “Ressacon”, no Brasil, “Se Beber Não Case”) passou como um furacão pelos cinemas no final de 2009 engordando a conta corrente da Warner Bros. Custou 35 milhões de doletas e faturou quase 500 milhões no mundo todo. Bola cantada para uma sequencia. Porém, nem o mais desligado fã de comédia hollywoodiana iria esperar que Todd Phillips e companhia copiassem a fórmula do primeiro filme tintin por tintin. E quer saber: ainda assim “The Hangover 2” funciona. Muda-se o cenário (sai Las Vegas entra Bangkok), mas as piadas masculinas continuam exageradamente cômicas. A química do trio Bradley Cooper (Phil), Zach Galifianakis (Alan) e Ed Helms (Stu) rende outro grande filme, que perde em impacto pelo fator novidade, mas ainda faz rir – e muito. Agora é esperar o terceiro…

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“Piratas do Caribe 4”, Rob Marshall (2011)
A máquina de fazer dinheiro não tem folga. Quatro anos após o bom “Piratas do Caribe – No Fim do Mundo” surge este “Piratas do Caribe – Navegando em Águas Misteriosas”, talvez o mais fraco filme da saga de Jack Sparrow. Desta vez, Johnny Depp se vê às voltas com sereias belíssimas, um antigo romance (Penélope Cruz subaproveitada) e os mesmos desafios de sempre, desta vez com foco na busca por uma fonte da juventude. Johnny Depp mais uma vez brilha como um dos piratas mais sacanas dos mares (deve surgir em breve alguma história em quadrinhos pornô nos moldes da que surgiu no embalo do primeiro filme), mas o filme não emociona, não impressiona, não conquista. É só um passatempo ok para assistir debaixo do edredom num dia frio de domingo. E olhe lá. E, importante: a versão 3D é dispensável.

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“Singularidades de Uma Rapariga Loura”, Manoel de Oliveira (2009)
Aos 100 anos, o cineasta português (agora com 102) decidiu homenagear Eça de Queiroz com um filme inspirado em um conto (homônimo) de 1902 do escritor. Porém, “Singularidades de Uma Rapariga Loura” perde foco por exatamente querer transformar um conto em um longa-metragem. Não só isso. Algumas atuações deixam bastante a desejar (Leonor Silveira, uma das musas do cineasta, parece perdida na conversa no trem, em que fala uma frase ohando sempre para o aposto, e não para o rapaz com quem conversa) e a inserção de um trecho que se passa na Casa Eça de Queiroz, em Lisboa, soa forçada e desnecessária (até porque o ator que apresenta o local nem ator deve ser tamanha sua insegurança no papel). Se fosse um curta, quem sabe, mas muita coisa precisaria ser limada (ou refilmada) dos 63 minutos da película para que “Singularidades de Uma Rapariga Loura” funcionasse.

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