Top 15 de cervejas da viagem
“Difícil alguma outra cerveja tirar a Brooklyn Blast do primeiro lugar até o fim da viagem”, escrevi anteriormente. E, em teoria, ela continua em primeiro, já que a Chimay é hors-concours e já integra o Top 100 de cervejas. A ideia é listar na viagem apenas as cervejas que nunca experimentei, mas como só tinha 14 decidi fazer uma homenagem aos belgas e deixa-los, por enquanto, neste top intermediário.
A Duvel Green também debuta na lista. A nova produção da Moortgat é uma cerveja mais leve que a tradicional Duvel, feita sob encomenda para o paladar norte-americano – que não é tão acostumado com cacetadas de 8,5% de graduação alcoólica. Gostei bastante dela (e do copo, com logo em relevo, lindo), mas ainda prefiro a versão famosa da casa. Também estreiam as duas boas cervejas do bar cervejaria Magnolia, de São Francisco, um lugar a ser visitado na cidade.
01) 5/5 – Chimay Blue Grande Reserve, Bélgica – 9%
02) 4,89/5 – Brooklyn Blast, EUA – 9%
03) 4,80/5 – Duvel Green, Bélgica – 6,8%
04) 4,63/5 – Brooklyn Summer Ale, EUA – 5%
05) 4,62/5 – Brooklyner Weissen, EUA – 5%
06) 4,11/5 – Guiness Extra Stout, Irlanda – 6%
07) 4,04/5 – Magnolia Pride to Branthill, EUA – 9%
08 ) 3,94/5 – Sierra Nevada Pale Ale, EUA – 5,6%
09) 3,90/5 – Brooklyn Pennat Ale, EUA – 5%
10) 3,71/5 – Blue Moon Belgian White, EUA – 5,4%
11) 3,60/5 – Magnolia Piper Pale Ale, EUA – 5,2%
12) 2,52/5 – Samuel Adams Noble Pills, EUA – 4,9%
13) 2,42/5 – Bass Pale Ale, EUA – 5%
14) 1,96/5 – Michelob Ultra, EUA – 5%
15) 1,95/5 – Bud Light Lemon, EUA – 4,2%
abril 13, 2011 No Comments
Uma semana nos Estados Unidos
Sétimo dia de viagem, mas parece muito mais. A correria de Nova York detonou os joelhos, mas deixou boas lembranças. Antes de chegar a San Francisco, porém, rolou uma passadinha em Vegas, mais apropriadamente no aeroporto, onde deixei todas as minhas notas de 1 dólar. Eu só tinha quatro notas, e as perdi nas máquinas caça-niqueis viciadas. Só pra dizer: já joguei em Vegas (hehe). Incrível como a cidade parece pequena. E parece que a parte dos cassinos é um anexo do aeroporto, mas é bonito levantar voo olhando a cidade ficar pela janela.
Em San Francisco, porém, as coisas pareceram mais calmas. O metrô é mais calmo, a rua é mais calma, só o vento que não. E como venta nessa cidade. Parece que vai separar a alma do corpo. A rua em que estamos é a Market St, pertinho do Warfield, que hoje à noite terá Broken Social Scene e amanhã a deusa PJ Harvey (e semana que vem, Echo and The Bunnymen). A Market é uma avenida extensa. No começo, grandes grifes, tudo meio chique e tal. Já no local onde estamos tem cinema pornô na frente (com apresentações ao vivo), muito junkie andado pra lá e pra cá além de uma enorme loja da Virgin Megastore… fechada (ao lado de uma da Apple, abarrotada).
Como perdemos metade do dia de ontem devido ao cancelamento do voo em Nova York, acabou sobrando apenas a noite para dar uma olhada na cidade. Primeira atividade na cidade: uma visita à loja da North Face atrás de uma blusa de frio – pra você ver que o negócio não está brincadeira. Como ventava muito desistimos do bondinho (o transporte público da cidade) e optamos por um taxi e partimos para o Magnolia, um pub bacana que produz sua própria cerveja. Já vou avisando, anota ae: http://www.magnoliapub.com/
Fui de um Piper Pale Ale, uma delicia de 5,2% e depois encarei uma poderosa Pride to Branthill, uma english strong ale de corar a alma com 9% que lembram um pouco a trapista Achel, sem soar tão agressiva quanto a belga. O Moicano arriscou uma Kalifornia Kölsch, que parecia mais fraca que o copo d’água que estava na mesa, porém acertou na segunda pedida, uma Stout of Circustance encorpadíssima e deliciosa de 6,17%. Para acompanhar, fish and chips (tradicionalíssimo com fritas bravas e muito óleo) e, de sobremesa, brownie de chocolate com bacon.
Isso mesmo, bacon.
É o brownie de chocolate recheado de pequenos pedacinhos de bacon, uma barrinha de açucar queimado (com cheiro de bacon) e cobertura de chantili. Uma delicia. Não tem o que falar 😛 Hoje o dia amanheceu nublado. Depois choveu. Agora saiu sol. O guia avisa para nunca sair sem blusa, mesmo que esteja fazendo sol, porque as mudanças de tempo na cidade são normais. É, pudemos perceber. O roteiro de hoje está dividido: Renato vai para Alcatraz e para o parque Golden Gate. Eu vou procurar uma blusa boa (não comprei nada na North Face: quero uma blusa pra deitar no chão no Coachella) e visitar a Amoeba. E, talvez, andar de bondinho pelas colinas da cidade. Bora.
abril 13, 2011 No Comments