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Manhã em Istambul, noite em Londres

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Acordamos animados para a nossa última manhã em Istambul. Sol lindo no céu, povo animado nas ruas, o som da reza nas mesquitas no ar, muita coisa ainda pra conhecer. Aproveitamos que estávamos ali do lado e fomos ao Palácio Topkapi, lógico, sem a intenção de vê-lo inteiro, afinal o palácio circundado por muralhas tem uma área total de 700 mil metros quadrados, área maior que a do Vaticano e metade do que o principado de Mônaco.

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Construído entre 1475 e 1478 (e aumentado nos sultanados seguintes), o Topkapi foi o centro da administração do império otomano por mais de 400 anos, sendo um belo exemplo da arquitetura otomana e um ponto de partida para entender a força do império, a religião islã, o sultanato e suas particularidades (as vestes, o harém e tudo mais). Construções imponentes, muitos detalhes em azulejaria e pinturas belíssimas, objetos religiosos e uma vista para o Bósforo completam o passeio.

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Até que pelo tempo que tínhamos conseguimos aproveitar bem o Topkapi. Na saída ainda demos uma esticada no Hipodramo (que fica ao lado da Mesquita Azul, e antigamente recebia corridas de bigas para um público de 100 mil pessoas, mas hoje é só uma praça), local que abriga a relíquia mais antiga da cidade: um obelisco egipicio de 3500 anos trazido para Istambul pelo imperados Teodósio I do Templo de Karnak, em Luxor. Terremotos vem e vão e o Obelisco ali, imponente.

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Nos atrasamos (cinco minutos só) para o shuttle que iria nos levar ao aeroporto de Sabina Góksen (que atende as companhias barateiras, como a Easyjet), no lado asiático, 1h30 distante da cidade (o aeroporto principal, Atatürk, é bem mais perto e acessível) num daqueles translados que parecem eternos. De Sabina, vôo de quatro horas para Londres (mas fuso horário de duas) e chegamos no aeroporto de Luton com nossos 40 quilos de bagagem às 18h.

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A entrevista na imigração foi tensa e engraçada. Um senhor grisalho perguntou o que nos trazia a Londres, e comentamos que estávamos indo ver um show do Paul McCatney na Ilha de Wight. “Você tem os tickets?”. “Não, compramos pela internet e vamos retirar na hora”. Silêncio. “Quanto custou?”. “Cerca de 250 pounds”. Silêncio. “Cada um ou os dois?”, como se ele estivesse por dentro do preço de ingressos para festivais no Reino Unido. Antes de liberar, ainda ironizou Lili: “Você devia ser jornalista e ele arquiteto. Arquitetura é coisa de homem”. Ok, bye bye tiozinho.

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Chegamos em Shephers Bush (bairro que deu ao mundo o Who) quase às 21h, detonados de cansaço. Tempo nublado e frio na cidade. Comemos em um restaurante indiano e apagamos. O dia (nosso único dia inteiro em Londres na viagem) promete muito (Nationa Gallery, passeio em Covent Garden, lojinhas de Cds, Tate Modern à noite) e amanhã de manhã partimos para a Ilha de Wight (e previsão garante: vai chover no festival). Fim de viagem tremendamente corrido, mas está valendo a pena.

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Mais fotos da viagem:
http://www.flickr.com/photos/maccosta/
http://www.flickr.com/photos/lilianecallegari/

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