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Opinião do Consumidor: Schmitt Sparkling

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Segunda Schmitt a passar por este espaço, a história desta Sparkling Ale da cervejaria gaúcha é muito mais interessante que seu sabor. O pessoal da Schmitt – que, se você se lembra do post anterior, começou a fabricar cerveja em casa com a receita de uma vizinha alemã – estava fazendo testes de arrolhamento de cortiça para outra cerveja, a Schmitt Barley Wine Magnum. Após dois anos de pesquisa, incluindo a troca da cortiça por metal, eles perceberam que a cerveja – fermentada e refermentada na garrafa – que estava servindo de teste do fechamento era ótima, e assim nasceu a Sparkling Ale.

Ou seja, a Sparkling Ale veio ao mundo ao acaso, e é uma boa cerveja, mas não senti tanta diferença assim entre ela a Schmitt Ale do post anterior. As bolhas (sparkling) que a aproximariam da champagne (além da garrafa particular) e poderiam figurar como principal diferencial da Ale não apareceram na taça, mas o colarinho espesso e cremoso se destacou. A rigor, a Sparkling Ale deveria ser uma Pale Ale de luxo, mas seu baixo teor alcoólico também prejudica a comparação. O aroma é frutado e cítrico enquanto o sabor é levemente frutado e adocicado, com pouco amargor e final tristemente aguado.

Esta Sparkling Ale (garrafa de 750 ml por R$ 12) lembra demais a Schmitt Ale, no gosto e na aparência, o que deixa perceptível a busca por um padrão de qualidade. As duas carregam no malte e lembram trigo no sabor (e na cor), que se embaralha com o amargor (que é suave) e deixa o gosto final um pouco azedo e aguado. Ainda tenho a Barley Wine na geladeira para ver se a Schmitt ainda vira o placar aqui em casa, mas tenho dúvidas. Das seis categorias que a cervejaria trabalha, provei duas, e não gostei. Mas esse jogo pode virar com a La Brunnete Stout, a Barley Wine, a Magnum e a Big Ale na mesa. Tudo é possível. Por enquanto, placar adverso.

Teste de Qualidade: Schmitt Sparkling Ale
– Produto: Cerveja Ale
– Nacionalidade: Brasil
– Graduação alcoólica: 4,5%
– Nota: 1/5

Leia também:
– A Schmitt Ale se perde entre o azedo e o aguado (aqui)
– Backer Medieval, uma das melhores cervejas nacionais (aqui)

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