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Festa Scream & Yell #1 na Casa Dissenso

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Ok, me desculpem, estava devendo um relato sobre a primeira edição da Festa Scream & Yell, na Casa Dissenso, com show do Charme Chulo, mas foi tudo tão corrido nos últimos dez dias que fui adiando, adiando e adiando, mas estou aqui. O embalo da festa começou na quinta-feira, quando a Casa Dissenso abriu às portas para convidados que presenciaram um show excelente do Soundscapes (foto abaixo) e discotecagem minha e do Agostini.

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Na sexta, novamente djset screamyell. Abri os trabalhos, e o Agostini assumiu as pick-ups entre o show competente do Soundscapes (ainda melhor que na quinta) e o inferno do Herod Layne (foto abaixo). Tudo nos trilhos para a estréia da festa no sábado: a casa é extremamente aconchegante, a variedade de cervejas impressiona e o som é simplesmente foda. Foda. E ainda teríamos link ao vivo. Bacana.

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No sábado, uma chuvinha, uma chuvinha. Na passagem de som, o pessoal do Charme Chulo brincou com uma versão divertidíssima de “Tic Tic Nervoso”, de Kid Vinil, e deixou o som ajeitado elogiando a casa. “Esse é um dos melhores sons que a gente já tocou”, comentavam. A lista amiga estava extensa, mais de 170 nomes para um lugar que cabe 80. No fim da noite, aproximadamente 60 pessoas passaram pelo local.

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Agostini abriu os trabalhos com uma discotecagem mais suingada, com muita coisa nacional, mas teve que acelerar a pista pois fomos obrigados a atrasar o show. Batemos o martelo que o show deveria começar às 23h, mas pouca gente tinha chego ao lugar nesse horário.  Uma pena. Começamos meia noite em ponto, e o Charme Chulo fez um show emocionante, daqueles bastante especiais, que eu fiz questão de apresentar, nos moldes de Bill Graham apresenta…

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Uma turma acompanhou o show online, no link ao vivo da Casa Dissenso. Fiquei aqui e ali resolvendo pendengas, cumprimentando umas três dezenas de amigos que marcaram presença no lugar enquanto o Charme Chulo encavalava uma grande canção atrás da outra no show. Assumi as pick-ups assim que a banda deu o último acorde, e ainda não lembro de quase nada.

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Fiz um set bem pop, para a galera dançar, dançar e dançar. Passei vontade umas três ou quatro vezes de enfiar um sambinha ali no meio, mas abortei a idéia por acreditar na paixão pelas guitarras de quem estava na pista. Ali pelas duas da manhã chegou mais uma galera e a festa seguiu até umas três e meia da manhã. Alma lavada: as comemorações dos dez anos do Scream & Yell começaram.

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Fazer uma primeira festa ajudou a gente a entender a mecânica de produzir um show, se preocupar com a qualidade da discotecagem, do som da casa, com a proposta do lance todo (aliás, no telão deixamos passando “Stardust Memories”, o “8 ½” de Woody Allen enquanto a discotecagem rolava). Demos nosso primeiro passo, tomamos prejuízo (faz parte, né), mas vamos repetir a história nos próximos meses. Torce pela gente. A gente ainda sonha em mudar o mundo, ou, no mínimo, colocar música boa pra tocar. Aguarde.

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Fotos do Charme Chulo e Mac: Liliane Callegari (mais aqui)
Fotos do Soundscapes, Herod Layne e Casa Dissenso: Joaquim Prado

março 28, 2010   No Comments