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Posts from — fevereiro 2010

Vários vídeos: Lafayette e Do Amor

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Em termos de shows, a agitada semana que passou se encerrou para mim na quinta, após Lafayette e os Tremendões chacoalharem a choperia do Sesc Pompéia com um repertório de clássicos da Jovem Guarda, e o Do Amor fazer todo mundo sacolejar na lotadaça festa Versão Brasileira, no CB.

Lançando o álbum “As 15 Mais Quentes” (falei dele aqui), Lafayette surgiu acompanhado do escrete indie Os Tremendões (Érika Martins , Renato Martins, Melvin, Nervosoe Gabriel Thomaz) e tocou quase o dobro de clássicos da Jovem Guarda. Filmei dois números, um aqui e outro aqui, e o Tiago Agostini completou com este.

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Já o Do Amor fez todo mundo dançar lambada, carimbó e axé. Bonito de se ver (bêbado). De brinde, Gabriel e Nervoso subiram ao palco para reviver momentos do Acabou La Tequila, com versões para “Flaming Moe” e “O Som da Moda” (assista aqui). Ainda tem “Meu Coração” (aqui), “Cachoeira” e “Perdizes” (aqui), as duas últimas filmadas pelo Agostini.

Acordei sem voz, de ressaca e gripadíssimo na sexta-feira. E feliz.

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fevereiro 28, 2010   No Comments

Coisas para ler, ver e ouvir

Para ler

Como contratar um jornalista, por André Forastieri
“Conheço uma pá de estudantes e recém-formados em jornalismo. Tenho uma dó louca. Nossa profissão está acabando. Quer dizer, o tempo em que nossa profissão era fácil está acabando. Mais explicitamente: antes era mais fácil enrolar o leitor, o chefe, até os colegas“. Leia mais aqui.

“O império das bandas coxinhas”, por Sérgio Martins
“Chris Martin é um sujeito exemplar. Vocalista e líder do grupo Coldplay, que desembarca nesta semana no país para apresentações no Rio e em São Paulo, ele não perde a chance de ajudar os mais necessitados”. Leia mais aqui.

Editora processa blogueira, por Sérgio Rodrigues
“A tradutora e blogueira Denise Bottmann, do site Não Gosto de Plágio, precisa de ajuda. Caçadora mais ou menos solitária de picaretas editoriais, está sendo processada pela editora Landmark, que pede ao juiz indenização mais a retirada de seu blog do ar.” Leia mais aqui.

Para ver

Bruno Morais faz show gratuito no Sesc Consolação (Rua Dr. Vila Nova, 245) nesta terça-feira, às 19h30. Canções como “Hino dos Corações Partidos F.C.”, “A Vontade” e a novíssima “Cidade Baixa” (que toquei no meu set list da rádio Levis, e você pode baixar aqui) podem fazer o seu dia mais bonito.

Lulina, na sequência, apresenta as deliciosamente pegajosas “Balada do Paulista”, “Meu Príncipe” e outras no Sesc Pompéia, às 21h, também com entrada gratuita. Aliás, você já visitou a Lulilândia? Aqui.

Lafayette e os Tremendões (Gabriel, do Autoramas, Érika Martins, ex-Penelope, Renato Martins, do Canastra, Melvin, do Carbona, Nervoso, do Nervoso & os Calmantes, e Marcelo Callado, Do Amor e Banda Cê, de Caetano Veloso) tocam hits da Jovem Guarda na Choperia do Sesc Pompéia na quinta-feira, 21h. Para beber chopp escuro e cantar até ficar rouco.

Do Amor na festa Versão Brasileira, no CB (Rua Brigadeiro Galvão, 871), ali pela meia-noite de quinta-feira. E ainda tem Eisenbahn de Trigo (bebi quatro na primeira festa), Pale Ale (quatro na terceira festa) e outras que vou descobrir (e beber quatro).

Vanguart no Studio SP (Baixo Augusta), no meio da madrugada de sexta-feira para sábado. Já faz um tempo que não vejo o amigo Helio Flanders e seus comparsas ao vivo.

Para ouvir

Em mais uma de suas empreitadas malucas, João Brasil fez um mashup delicioso que junta a sensacional “O Que Que Nego Quer (Comer a Mulher)”, do rapper De Leve, com a não menos sensacional “Samba a Dois”, um dos últimos momentos de criatividade do Los Hermanos. Ouça (e baixe) o mashup aqui.

A banda Graveola e o Lixo Polifônico está liberando seu novo “meio” disco gratuitamente em seu site oficial. Gostei do primeiro (?) disco deles, que ainda não comentei por absoluta falta de tempo, e já baixei esse novo. Vale a pena o download. Aqui.

Você gosta de bootlegs? Se a resposta for positiva, divirta-se aqui.

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Ps. Eu tinha que escrever sobre “Um Homem Sério”, novo filme chapado dos irmãos Coen, mas bateu um sono…

fevereiro 22, 2010   No Comments

Nick Hornby, o pensador do pop

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 Jerônimo Teixeira entrevista Nick Hornby

“Nick Hornby, 52 anos, é um dos principais nomes da ficção inglesa contemporânea. Com best-sellers como Alta Fidelidade e Um Grande Garoto no currículo (ambos transpostos com sucesso para o cinema), ele é às vezes descrito como alguém que se dedica a retratar um tipo muito específico: trintões e quarentões que se recusam a crescer. Seu tema, no entanto, é outro: a maneira como a cultura pop – e a música em especial – moldou a sua geração e as gerações seguintes.” Leia aqui

fevereiro 19, 2010   No Comments

Todo carnaval tem seu fim

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 Cordão Cecília / Fotos: Liliane Callegari

 Enfim, 2010 começa. Clichê, eu e você sabemos, mas inevitável. Apesar de janeiro ter voado, parece que o ano estava hibernado, esperando o momento certo para acordar, o que aqui pros nossos lados acontece invariavelmente após o carnaval. E olha que tem Copa do Mundo e Eleições Presidenciais pela frente. 2010 parece até ano sabático, mas nem deve ser tudo isso, ou devemos nos preocupar?

Particularmente, esse foi o primeiro carnaval que folguei em três anos. Dos últimos oito anos, trabalhei em seis carnavais, todos na redação, virando madrugada. Até pensei em viajar. Deu vontade de ir para o Rio, vi preços de vôos para Porto Alegre e de pousadas em Monte Verde, tudo proibitivo. No fim das contas, fiquei em São Paulo com Lili procurando blocos de rua para fotografar, vendo filmes e escrevendo.

No sábado de sol queimando a moleira fomos atrás de um trio não elétrico, na verdade, um cordão, o Cordão Cecília, um grupo pequeno, mas bastante animado (fotos minhas aqui e da Lili aqui) que diverte a Rua Vitorino Carmilo, na Barra Funda. Saímos dela a fim de pegar o Lira da Vila, na Vila Buarque, mas o pessoal ainda estava carburando no boteco para começar o agito, e acabamos desistindo (após um lanche no Bar do Zé).

Nos dias seguintes, muitos filmes. Revi os três primeiros da trilogia “Star Wars” em casa e aproveitei as pequenas filas para conferir “A Fita Branca” e “Guerra ao Terror” nos cinemas. Ainda rolaram alguns Seinfeld em casa, algumas boas cervejas (tome muito cuidado com a Baden Baden Red Ale, eita bichinho bão) e um bate papo com amigos no Filial, na Vila Madalena. E textos.

No meio do feriado, um leitor me mandou um email com uma pergunta direta: “No que você anda pensando? É só isso que eu queria saber”. A frase simples desencadeou uma porção de idéias e buscas e reflexões, que no fim não se revelou tão interessante quanto o leitor curioso deva ter imaginado. Eu penso muito. Eu penso o tempo todo. Faço planos, discuto rumos comigo mesmo. Argumento, discordo e concordo. Uma loucura.

Tenho pensado na viagem deste ano, mas bem pouco. Não quero me animar muito. Fiz o pedido pra chefia e, aguardo uma resposta. Se for aprovado, desembarco de laptop e digital em Barcelona no dia 27/05 para conferir o festival Primavera Sound. Dali para Antuérpia (ver o Pixies tocar o “Doolittle” em um lugar pequeno) e Amsterdã, Viena, Budapeste, Praga e Bratislava. Nada confirmado ainda, melhor não planejar nada.

Também tenho pensado no que quero ser quando crescer (hahaha). Ando com vontade de me arriscar na Publicidade, ou então abrir um bar, ou então ir morar em Tiradentes ou Barcelona (ok, esqueça essa última). Dez anos trabalhando com jornalismo na internet, tendo passado pelos três maiores portais do país (três anos no UOL, três anos no Terra e quatro no iG) é um bocado de tempo. Bate um cansaço, mas o aluguel precisa ser pago.

2010 é um ano de datas importantes… para mim. Em agosto completo 40 anos. Em novembro, o Scream & Yell completa 10 anos. Aliás, já dá para adiantar que São Paulo irá ganhar uma noite Noite Scream & Yell, festa (provavelmente) quinzenal com bandas escolhidas a dedo e discotecagem bacana numa casa aconchegante. Tenho boas idéias para isso, mas assim que baterem o martelo, explico tudo direitinho.

Tem mais coisas, mas é preciso calma ao cutucar o vespeiro de suas próprias idéias. Palavra pensada é uma coisa. Palavra escrita é outra. Palavra escrita é realidade. Ela salta do não lugar para se transformar em objeto palpável. E assim que ela passa do não existir para o existir, vira estaca cravada no peito clamando para ser retirada, um sonho que quer a todo custo transformar-se em realidade. Devagar com o andor, diz o ditado. E vamos em frente.

Ps1: Bora assistir mais um episódio de Lost

Ps2: Nesta quinta tem Romulo Fróes + Eisenbahn no CB. Saiba aqui

Ps3: Falta algum filme do Woody Allen para você ver? Olha aqui

Ps4: Em março, O Mundo Livre vai tocar três discos na integra no Sesc Pompéia. Veja mais aqui.

Ps5: Não paro de ouvir Dirty Projectors…

Ps6: Estou adorando “Uma Vida Iluminada”, do Jonathan Safran Foer

Ps7: Já baixou o EP do Nevilton? Aqui.  E a Loomer? Aqui. Vale.

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fevereiro 17, 2010   No Comments

Opinião do Consumidor: Eggenberg Urbock 23º

Eggenberg Urbock 23º

A austríaca Eggenberg Urbock 23º é uma cerveja duplo bock clara, com 23 graus de extrato primitivo (mais alto ainda que o dá Primator 16% Exkluziv – leia aqui – que é uma cerveja bastante forte) e 9,6% de teor alcoólico (o dobro de teor alcoólico da Pilsen que estamos acostumados a beber em bar). Para os alemães, as bock são tão fortes quanto um coice de bode (bock). E esse coice é double. Ou seja, tirem as crianças de perto.

Medalha de prata em 2008 do Word Beer Cup na categoria duplo bock estilo alemão, a Eggenberg Urbock 23º é uma cerveja de baixa fermentação que amadurece em caves durante nove meses, até que esteja completamente fermentada e com sua bela e intensa cor dourada. O aroma é fortíssimo e bastante complexo, marcado por malte, álcool e um pouco de mel – e impressiona mais do que o teor alcoólico, que não chega a bater tanto apesar da forte presença de álcool.

O paladar no inicio é amargo, deixando transparecer malte e mel (que encobrem a presença do álcool). O lúpulo marca o final, que após alguns segundos de amargor passa a ser extremamente adocicado, o que dificulta sua ingestão em grandes quantidades – e confunde o paladar. É uma cerveja densa, bastante maltada, perfeita para acompanhar queijos e doces a base de chocolate. Não é a minha preferida, mas pode conquistar alguns.

Eggenberg Urbock 23º
– Produto: Double Bock
– Nacionalidade: Austriaca
– Graduação alcoólica: 9,6%
– Nota: 2/5

fevereiro 4, 2010   No Comments

Liev Schreiber, Stephen Frears e Mike Mills

“Uma Vida Iluminada”, Liev Schreiber

“Uma Vida Iluminada”, Liev Schreiber (2005)

Ainda não li o livro de Jonathan Safran Foer, mas acabei de terminar “Pergunte ao Pó”, do Fante, e ele é o próximo. A Lili leu, e pelo jeito curtiu bastante a adaptação (ela adorou o livro do Jonfen). O filme é excelente. Roteiro e fotografia espertos, frases ótimas e uma atuação impecável de Eugene Hutz, vocalista do Gogol Bordello, que rouba a atenção do espectador. Elijah Wood também está muito bem, e acho que resumo o filme em uma frase que Lili me falou ao tentar explicar o livro: tem partes cômicas, mas também é triste, muito triste. Tem umas três passagens ali no final que poderiam ser a tradução perfeita da palavra lirismo. Gostei tanto que vou rever qualquer dia. E ler o livro. Já.

“Ligações Perigosas”, Stephen Frears

“Ligações Perigosas”, Stephen Frears (1988)

Falando em rever filmes, aproveitei a inspiração de “Cheri”, o mais recente lançamento de Stephen Frears (e que traz Michelle Pfeiffer no elenco), e fui tirar a poeira do DVD de um dos meus filmes preferidos de todos os tempos. “Ligações Perigosas” me fascina desde a primeira vez que assisti. Há um cuidado nos mínimos detalhes da produção que são simplesmente arrebatadores. Do começo brilhante com John Malkovich e Glenn Close sendo arrumados pela criadagem até o final angustiante, “Ligações Perigosas” é um dos melhores filmes sobre vingança já feitos. Ganhou três Oscars (roteiro adaptado, figurino e arte), mas Michelle Pfeiffer merecia uma estatueta dourada. Ainda escrevo um textão sobre ele…

“Impulsividade”, Mike Mills

“Impulsividade”, Mike Mills (2005)

Esperava mais desse filme, mas não sei por qual motivo. Ok, sei. Confundi o diretor Mike Mills com Mike Figgis (“Despedida em Las Vegas”, “Por Uma Noite Apenas”) e, ao mesmo tempo, com o Mike Nichols (“Closer”, “A primeira noite de um homem”), quando devia ter pensando no baixista do R.E.M. A premissa de “Impulsividade” é interessante (jogando luz sobre a fase em que você começa a sair da infância para a adolescência), mas o resultado não comove. Prejudica ainda a atuação fanfarrona de Keanu Reeves (ele já teve alguma graaande atuação?). Lou Pucci, que interpreta o jovem que ainda não conseguiu deixar de chupar o dedo, se sai muito bem, mas o problema de “Impulsividade” é o roteiro extremamente previsível. Ahh, a trilha é assinada pelo pessoal do Polyphonic Spree e ainda traz coisas do Ellioth Smith. Ouça o CD…

fevereiro 2, 2010   No Comments

Coluna: Do vinil para o MP3

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Um rascunho de pensamento…

20 de outubro de 1986. Essa é a data do meu primeiro registro em carteira de trabalho. Não que eu não tivesse trabalhado antes. Ali pelos 12 anos eu peguei um bico de entregar pastel (muito bom por sinal) para diversos botecos da região para um japonês que morava perto de casa. O segundo trabalho foi em uma banca de jornal, que ficava na rodoviária de Taubaté, ao lado de uma loja de discos. Do outro lado da rua ficava a Hermes Macedo, a tal empresa que carimbou minha carteira pela primeira vez.

O primeiro salário de verdade a gente não esquece. Não que os 1300 cruzados fossem uma fortuna, mas assim que recebi o meu primeiro cheque, descontei e fui direto para a lojinha de discos que ficava ao lado da banca que eu tinha trabalhado meses antes. Sai de lá com seis vinis: “Dois”, do Legião Urbana; “O Rock Errou”, Lobão; “Selvagem?”, Os Paralamas do Sucesso; “Nós Vamos Invadir a Sua Praia”, do Ultraje a Rigor; “Mudança de Comportamento”, do Ira! e “Revoluções por Minuto”, do RPM.

Até então eu só tinha dois vinis em casa: “Radioatividade”, o segundo álbum da Blitz, e “Ballads”, uma coletânea com 20 baladinhas dos Beatles, o primeiro disco que ganhei na vida (já falei sobre ele aqui). De 1986 para cá muita coisa mudou. Os vinis sumiram das prateleiras brasileiras (eu devo ter uns 500 em casa), o CD surgiu, virou mania e então apareceu o MP3, e o modo das pessoas ouvirem música foi mudando e se adaptando conforme cada evento tecnológico surgia para animar as nossas vidas.

Nos anos 80 a gente gravava fitinhas K7 e ia pra escola ouvindo walkman. Também já escrevi sobre a arte de gravar fitinhas (aqui), mas isso também mudou com o tempo. Ali pelo meio dos anos 90, o discman veio com tudo para fazer com que o ouvinte levasse seus CDs prediletos para ouvir onde quisesse. E funcionou, mas daí chegou o século 21, e em 2001, a Apple lançou o iPod, pois o formato já não era mais CDs e nem vinil, e sim MP3 podendo transportar 5GB de músicas. A revolução se fez.

Agora estamos começando mais uma década, e a discussão sobre formatos (que começou uns dois, três anos atrás) parece esquentar. Muita gente boa defende que o MP3 vai morrer, e que o futuro da música será… 1, 2, 3: o streaming. Em streaming, as informações da mídia não são usualmente arquivadas pelo usuário que está recebendo a stream. Isso permite que um usuário reproduza mídia protegida por direitos autorais na Internet sem a violação dos direitos, similar ao que acontece em rádio e televisão aberta.

Por que streaming?, pergunta o leitor. Porque, defendem alguns, ninguém vai ter paciência de guardar milhares de gigas com MP3 a partir do momento que você poderá ouvir aquela mesma música de graça, na hora que você quiser, estando conectado. A idéia é que as gravadoras devem apostar nesses servidores, disponibilizando seus catálogos. Com uma simples busca você encontra o disco que queria ouvir, e o ouve sem precisa arquivar nada em seu HD. Clicou, ouviu, foi feliz.

Não sei, mas sou um pouco cético quanto a isso. Pra mim, o MP3 veio para ficar (espero nunca ter escrito a mesma coisa sobre o CD – risos – na verdade eu disse aqui que ele ia morrer). Espaço é algo cada vez mais irrelevante. Acredito que antes das gravadoras apostarem nos sites de streaming vão aparecer pendrives com capacidade enorme ocupando pouco espaço. O máximo até o momento são 128 GB naquele chaveirinho, um espaço em que você pode guardar mais de mil álbuns. Imagina quando isso chegar a 1T.

Além do mais, acho que o ser-humano é acostumado a comodidades. É muito fácil ouvir algo em streaming, mas para o modelo funcionar será preciso dar ao ouvinte o mínimo de chance de erro. Buscar uma música e não encontrá-la, e um ouvinte perdido. Talvez seja uma visão de apaixonado por música, de pessoas que querem ter o controle sobre o que ouvem, e não querem correr o risco de não poder ouvir aquele disco que tanto ama. No mais, se streaming funcionasse, o My Space não teria sido esquecido, certo.

De qualquer forma, não há como cravar nada. Vivemos um período interessantíssimo da história mundial, em que tudo pode ser possível, mas poucos podem prever o que vem por ai. Em três décadas passamos do vinil e do K7 para o CD e do CD para o MP3. Qual o próximo passo? Será que a música será guardada em um grande servidor online, e todo mundo vai acessar conforme suas preferências, ou vamos continuar lotando HDs com MP3? Como você acha que estará ouvindo música daqui dez anos?

fevereiro 1, 2010   No Comments