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Temos nosso próprio tempo… mesmo?

E o fim de semana se foi – como se tivesse existido realmente. Plantão de fim de semana é algo crudelíssimo. Você tenta aproveitar um pouquinho o tempo que lhe resta, e claro que acaba passando dos limites e fica o dia seguinte prometendo não beber mais. Mas ninguém merece deixar de curtir o fim de semana. Se até o criador descansou no domingo.

Mesmo assim acho até que aproveitei este fim de semana de plantão mais do que os anteriores. Na sexta, após uma semana amarga de futuro incógnito no trabalho subi na compania de dois amigos a Augusta vindo da Faria Lima até a Paulista alternando latinhas de cerveja. Ainda paramos em um boteco argentino para uma Quilmes com empanada.

No sábado, mais correria. Passei na Velvet Cds, peguei uns discos e fui pra casa cochilar. A idéia era ver o show do Heitor e Banda Gentileza, mas quem diz que consegui sair da cama. Tiago Agostini marcou presença, e no bar horas depois foi bastante elogioso. Ainda quero vê-los ao vivo e ouvir com calma o CD que eles acabaram da lançar.

A noitada de sábado (aproveitando a entrada no plantão às 15h do domingo) foi na Funhouse na companhia de grandes amigos e um ótimo show na Festa Urbanaque, dos chapas Bruno, Cirilo e o Leonardo Dias mais a Mariangela Carvalho (aviso assim que ela colocar no ar o programa de rádio que gravamos) e as queridas Pamela Leme :)~ e Katia Abreu, da Alavanca.

No palco minúsculo da Funhouse, Stela Campos. Deve ter sido o terceiro ou quarto show que vi da Stela, e fico me perguntando por que não paro para ouvi-la com mais calma. Adoro os shows dela, principalmente o fraseado de guitarra que vira e mexe bate forte em meu peito roqueiro apaixonado por sons ásperos que sonham ser melodiosos.

Queria que a voz de Stela estivesse mais definida no show, mas tem coisas que a gente precisa relevar nas casas noturnas brasileiras. Já vi shows fodas na Funhouse, como a melhor apresentação que assisiti da Walverdes e um momento antológico: Replicantes com Wander Wildner no vocal e uns 30 caras (eu incluso) se matando no pogo na pista.

O som de Stela (assim como o de muita gente boa dessa nova safra), porém, precisa de um cuidado maior, mas nada que tenha impedido o público presente de curtir o show, instrumentalmente impecável. Peguei o “Mustang Bar” pra ouvir no plantão de domingo, e quero ter fôlego para ainda escrever dele. É daqueles discos que você não quer parar de ouvir.

A ressaca do domingo foi morna, talvez devido à quantidade de água que bebi alternando com a meia dúzia de Stella Artois. O sono foi bom, e a chuva que baixou em São Paulo no começo da manhã serviu para amaciar o mormaço do calor insano que tem nos acometido nos últimos dias. Almoço na feira (dois “pastel” e caldo de cana) e… redação. Tô com a alma cansada. Muito cansada…

Isso tudo é meio que um desabafo / explicação sobre o sumiço. A vida está dando nó nos meus sonhos, e estou enlouquecendo de tristeza e raiva por não estar conseguindo desatar esses nós. Ok. Muita hora nessa calma, como diria um amigo. Ou, como diria outro, temos todo o tempo do mundo. Nada de tempo perdido, ok. Estou exercitando meus pensamentos de fuga. Uma hora sai.

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