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Dois desenhos, um pornô soft e um romance

Ando relapso, eu sei. Lili diz que é minha recente conversão ao Twitter. Pode ser. Mas na verdade ando muito reflexivo, com pensamentos tão profundos que muitas vezes meus anjos mergulham na imensidão e voltam alguns dias depois sem falar coisa com coisa. Bem, vamos aos comentários rápidos dos últimos filmes que passaram por mim…

“Up”

“Up”, Pete Docter (2009)
Eu tinha uma expectativa enorme para este filme, mas… não rolou. Vi no cinema e o começo é sensacional. O personagem do vovô Carl Fredricksen é muito bom, e o moleque também é divertido, mas dali pro meio as coisas entornam. Existem boas sacadas. Os cachorros com coleiras é uma das melhores, mas o filme todo cansou, sabe. Esperava mais, bem mais.

Wall-E

“Wall-E”, Andrew Stanton (2008)
Caso exatamente contrário ao anterior. Não vi no cinema. Queria, mas fiquei com preguiça. Acabei comprando em DVD, e fui ver sem a mínima expectativa, e não é que o filme me pegou de jeito. Não é que seja o melhor Pixar já feito, mas tem vários momentos deliciosos. E importante: ele não derrapa tanto no final, quando todos os filmes da produtora partem para a “mensagem edificante”. E a Eva é uma gracinha.

“Diário Proibido”

“Diário Proibido”, Christian Molina (2008)
O título original é “Diario de una Ninfómana”, que a distribuidora nacional não teve culhão para assumir. Inspirado nos escritos da francesa Valére Tasso, “Diário Proibido” prova por A + B que os clichês estão ai para serem vividos e transformados em filme ruim. Pecado maior, no entanto, é lembrar “A Bela da Tarde”. Belén Fabra até é bonitinha e boa atriz, mas não é uma Catherine Deneuve. E, por deus, Christian Molina nunca será Buñuel. Não perca tempo: vá direto aos originais.

“Os Amantes”

“Os Amantes”, James Gray (2008)
É sempre bom cruzar com a Gwyneth Paltrow no cinema. Ela é daquelas coisas gostosas de colocar os olhos e ficar olhando, mas o filme soa meio… óbvio? Talvez. Na verdade, o personagem do Joaquin Phoenix (que está muito bem) me incomoda horrores. Ele se mexer – e seguir seus instintos bestas – no filme é algo que me faz sentir vergonha alheia. Mas suspeito que era isso que o diretor James Gray (cuja produtora se chama Magnólia) queria: mostrar que aquilo ali não é legal. Espero…

Ps. E tem “Bastardos Inglórios”, mas dele escrevi aqui.

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