“Se Beber, Não Case” e “The Doors”
“Se Beber, Não Case”, Todd Phillips (2009)
O Omelete cravou (aqui) e eu não discordo: estamos diante da melhor comédia do ano (Brüno, infelizmente, rodou). A última vez que ri tanto em uma sala de cinema foi no pastelão “Quem Vai Ficar com Mary?”, e por mais absurda que pareça a história de “Se Beber, Não Case” (que não é pastelão!), há uma explicação para tudo aquilo que está acontecendo. Ou quase tudo. Preciso rever para juntar algumas coisas perdidas. Uma na verdade. Ainda vou escrever sobre o filme, então não vou gastar toques agora. Mas o final é… sensacional. Sensacional. Leve um lenço. Você pode chorar de rir.
“The Doors”, Oliver Stone (1991)
A cinebiografia assinada pelo polêmico Oliver Stone retorna às lojas em versão de luxo com dois DVDs, um deles apenas de extras que destacam dois excelentes documentários sobre a produção e 15 cenas deletadas. O tecladista Ray Manzarek odiou a adaptação e não dá nenhum depoimento nos documentários, mas a tal jornalista que diz que casou com Jim Morrison em uma cerimônia pagã aparece e desce a lenha no diretor.
Oliver Stone, no entanto, se protege dizendo que juntou vários personagens reais em um no filme e que todo mundo tinha uma visão de Jim Morrison, e essa é a dele. Por mais que soe escapista, não dá para desvalorizar o filme, que não chega ao brilhantismo de “Ray” nem de “Johnny and June”, mas traz algumas cenas fabulosas e histórias imperdíveis de uma das maiores bandas da história do rock. E Val Kilmer brilha no papel principal.
Vi no cinema na época do lançamento, e depois em VHS. Eu tinha um pôster do filme em meu quarto, com marcas de batom que algumas amigas deixaram. Dúvidas que o mito continua vivo?
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