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Quem converte nao se diverte

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Lili está impressionada com o preco das coisas em Londres. Uma água, quase R$ 4. Mas o lema para Londres (e, no fim, para a Europa toda) é: quem converte nao se diverte. Estou muito achando que vamos chegar no fim da viagem sem um puto na conta corrente, mas nao dá para ficar se preocupando tanto, né mesmo. Tem que gastar com moderacao e nao chorar sobre a água de R$ 4 derramada…

Sendo assim, a segunda-feira comecou com Lili indo as compras. Passamos na Bond Street e na Oxford e ela se aventurou em lojas buscando algumas promocoes básicas. Deixei-a lá e fui me perder na HMV, uma das grandes megastores de CDs, DVDs e livros da cidade. Consegui sair sem nada nas maos. Achei tudo muito caro e pouca coisa me tentou (além de uns boxes que custavam os olhos da cara). Até passei rapidinho na MVE, na Berwick Street, uma loja de usados fodaca, mas nao levei nada.

Dali partimos numa longa caminhada pelas ruas do Soho até a entrada de Chinatown, o bairro oriental em Londres. E subimos a pé até o British Museum, o museu mais antigo do mundo, com um acervo de mais de 6 milhoes de itens que abrangem 1,8 milhao de anos da civilizacao. Coisa de chapar, viu. Vimos dezenas de mumias, coisas de 800 anos antes de Cristo e muito mais. Além da Great Court, o domo da nova sala de leitura do museu inaugurdo em 2000 e projetado por uma brasileira do escritorio de Sir Norman Foster. Foda.

Descansamos um pouco do jardim, e depois fomos caminhar. Acabamos aos pés da London Eye, a mais alta roda gigante do mundo, e mesmo o preco proibitivo (17 pounds) nao impediu o passeio. A visao da cidade é magnifica e o passeio vale a pena. Cabem umas dez, doze pessoas em cada cabine, mas sempre existem os romanticos que reservam a cabine inteira para pedir sua amada em casamento. Acho que umas duas cabines a frente acontecia isso, pois além do casal havia até um garcom servindo champagne…

O passeio deu tempo da minha roupa encharcada secar. Eu havia feito graca entrando em uma fonte labirintica no Royal Festival Hall, achando que nao ia me molhar. Sai ensopado, mas a roupa secou rapidamente, devido ao forte sol. Ainda estou gripado, e o ar seco combinado com o forte calor me fez ter nauseas, mas nada que pudesse atrapalhar. O dia esta escurecendo as 21h, e aquela previsao que falava em pancadas de chuva e temperatura em torno de 23 graus já era: o negocio aqui está acima de 25 graus fácil.

Terminamos o dia com um jantar em familia. Daniel fez uma pasta e ficamos conversando na mesa com ele e a Beth enquanto o Samuel enlouquecia com as quartas-de-final de Wimbledon. Um escoces passou para a semifinal, para delirio dos britanicos (e alguns nao britanicos, como o Samuel, que é portugues). Hoje o dia será de museus: Tate Modern, Tate Gallery e National Gallery. No fim da tarde, uns pints de cerveja com Daniel e na sequencia uma balada. Vamos ao sol.

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Fotos da viagem:
http://www.flickr.com/photos/maccosta/
http://www.flickr.com/photos/lilianecallegari/

junho 30, 2009   No Comments