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Caldo verde saindo da cozinha…

Lili está em vias de terminar seu projeto de conclusão de curso, o que além de significar que logo terei uma arquiteta formada em casa, também quer dizer que ela já está passando mais tempo em frente ao computador do que em qualquer outro lugar da casa, cansada e com o humor abalado (só quem já passou por um projeto de conclusão entende). Resultado mais sério: o jantar sobrou para mim.

Ela foi bem querida e pediu para que eu preparasse uma receita simples de caldo verde que ela fez na semana passada. Porém, qualquer receita simples não é nada simples quando um homem está na cozinha, vamos combinar. No entanto, uns 50 minutos depois de imerso na cozinha, posso dizer: o caldo verde ficou excelente, muito melhor e muito mais barato do que os que costumo comer por ai (o da Bela Paulista é algo).

A receita é tão simples e tão fácil que resolvi dividir com os amigos. Lili a retirou do site da revista Boa Forma (sacumé, sacumé – link direto aqui), e demos uma adaptada desde a primeira vez com base na condição de “casal recém morando junto” que, com a receita na mão, lembra que ainda não tem panela de pressão em casa (tsc tsc tsc). E ainda pretendo experimentar alguns temperos, mas isso fica pruma próxima.

O mais complicado para quem mora sozinho e não tem panela de pressão é cozinhar as 600 g de batata sem casca e cortada em pedaços, mas – no item de facilidades da vida moderna – você pode encontrar em um Pão de Açúcar da vida um pacotinho de batatas cozidas (é mais caro que a batata comprada na feira, mas resolve que é uma beleza) e descascadas. E embora a receita indique o peito de peru light, ainda ficamos com a boa e velha calabreza.

E é isso. Só isso. Confira a receita e se arrisque a fazer em casa qualquer dia. Vale a pena. Não tem como errar. Eu não errei…

Ps. O pãozinho cortado da foto foi feito na hora também; o Pão de Açúcar vende pães pré-assados, que só precisam ficar alguns minutos no forno antes de comer, uma ótima saída para quem detesta pão amanhecido; O queijo também foi ralado na hora. A mãe de Lili sempre traz um queijo mineiro quando nos visita (”Queijo Minas, o original, não essa ricota mole daqui de São Paulo”, esbraveja Lili – nunca discuta com uma mineira sobre queijo, pão de queijo e derivados, nunca), e ralamos na hora quando fazemos alguma massa ou sopa. Tudo fresquinho…

Caldo verde
• 600 g de batata sem casca e cortada em pedaços
• 1 cebola pequena
• 1 col. (sobremesa) de margarina light
• 2 cubos de caldo de legumes
• 1 litro de água
• 60 g de peito de peru light em cubos
• 4 xíc. (chá) de couve-manteiga em tiras finas

Modo de fazer
1) Cozinhe a batata na panela de pressão (ou, no nosso caso, compre a cozida no supermercado).
2) Dissolva o caldo de legumes em água quente;
3) Em uma panela à parte, refogue a cebola na margarina e acrescente o caldo de legumes dissolvido na água.
4) Deixe ferver e, em seguida, bata no liquidificador junto com a batata cozida. Volte a mistura na panela e leve novamente ao fogo para engrossar um pouco.
5) Acrescente a couve e ferva por mais alguns minutos. Volte a mistura ao liquidificador e de uma batida rápida para cortar a couve (algo de dois ou três segundos)
6) Coloque o peito de peru e/ou calabreza na hora de servir.

Rendimento: 4 porções.
Calorias por porção: 185 calorias (a tradicional tem 228).
Tempo de preparo: 30 minutos

novembro 27, 2007   No Comments